Capítulo 41:
De
repente, surpreendendo a todos, Juan Alberto se levanta, com a minha irmã ainda
entre os seus braços e, com uma expressão séria e intimidante, diz ao meu
ex-cunhado:
-
Escuta cara, esta linda mulher não tem mais nada para conversar contigo. A
partir de agora, cada vez que ligar para o seu celular vais falar comigo,
porque estamos cansados das suas ligações e das sua insistência. Ela não quer
nem almoçar, nem jantar, nem tomar um café com um cara como você. Primeiro,
porque não te deseja e segundo, porque esta maravilhosa mulher está comigo e eu
sou muito possessivo. E o que é meu, é sou meu e não permito que ninguém a
toque. Pague a pensão das meninas, que é o que tens de fazer, porque você é o
pai, e no que se refere à minha rainha, agora sou eu quem cuidarei dela. Por
isso, vai e desaparece da minha vista, entendido?
Boquiaberta…
Alucinada…
E
surpreendida, pisco, quando a minha irmã, agarrada ao gigante mexicano, olha
para o seu ex com um sorrisinho de satisfação e diz:
-
Você já ouvi José. Adeus!
- Mas
as meninas…
-
Quanto as meninas, você vai vê-las sempre que for a sua vez. Quanto a isso não
se preocupe – afirma Raquel.
Assim
que o idiota processa o que aconteceu ali, dá a volta e vai embora. Quando
desaparece da nossa vista, eu olho para a minha irmã ainda com a boca aberta e
ela, recompondo-se por segundos por seu atrevimento, balbucia olhando para
Alberto com uma cara assustada:
-
Obri… Obrigada pela sua ajuda.
Ele,
soltando-a, volta a sentar onde estava e, passando o olhar pelo corpo de
Raquel, murmura num tom meloso:
-
Sempre que quiser, querida.
-
Foda – murmuro e ouço Arthur rir.
Como
você pode rir num momento assim?
Vejo
que a minha irmã fica totalmente bloqueada depois do que aconteceu, decido
entrar em ação e, puxando sua mão, afasto-me dos olhares debochados dos demais.
Quando chegamos ao banheiro, solto sua mão e ela abre a torneira e joga água na
nuca. Não sei o que dizer até que Raquel exclama:
- Ai
maluquinha…
- Eu
sei…
- Ai
que calor, maluquinha...
-
Normal.
Totalmente
perturbada, a decente da minha irmã me pergunta:
-
Acabo de fazer o que acho que fiz?
-
Sim.
-
Sério?
-
Confirmo. Acaba de fazer.
-
Acabo de beijar o… o… o Juan Alberto?
-
Sim. – E ao ver que não reage, acrescento - Acaba de dar um espectáculo com a
tua aventura selvagem e não faltou nada. Só faltou você dizer «Saboroso!»
cantando.
Eu
pisco.
Nós
duas piscamos e, logo, a atrevida diz:
-
Minha mãe… minha mãe, mas você viu aquele beijo?
Afirmo
com a cabeça. Vi, eu e metade de Jerez e, antes que eu diga alguma coisa,
acrescenta:
- Me
joguei no seu colo e… e… logo ele me apertou e... e… tocou a minha bunda
indecentemente, além de meter sua língua até a minha garganta! Oh Deus… Que
calor! E depois ainda disse que acreditava em amor à primeira vista ou…
- …Ou
te beijava outra vez. Sim… Muito novela mexicana – finalizo.
Ou eu
a abano ou ela desmaia, porque é muuuuuuito exagerada.
Volta
a jogar água na nuca e arfa como um cachorrinho. Ainda não pode acreditar no
que fez. Mas desejando que sorria, digo:
-
Acho que hoje você tirou o José de vez da sua vida. – E, divertida, acrescento
- : Esse mexicano deixou tudo muito claro, cara.
- Ai,
maluquinha, não fique rindo.
- Não
posso evitar, Raquel.
Olhando-se
no espelho, horrorizada, sussurra:
- Esse
homem vai pensar que sou uma vadia.
-
Mas, você estava dizendo que queria ser moderna?
-
Sim, mas não uma vadia – insiste chateada.
Consciente
que precisa reanimar a sua vida, olho e digo:
-
Olha, Raquel, deixe que ele pense o que quiser. Você gostou do beijo?
Não
hesita e responde em menos de um segundo:
-
Sim… Não vou negar isso.
-
Pois então. Seja positiva e pense em duas coisas. A primeira, é que se livrou
de José e, a segunda, é que um mexicano, como os atores das novelas que você
gosta, te deu um beijo que tirou seus sentidos.
Ao
ouvir isso, ela sorri e eu a imito. Alguns segundos depois, me olha e diz:
- Meu
Deus, maluquinha… Como ele com tomate!
As
despedidas nunca me agradam e menos ainda quando são meu pai, minha irmã e
minhas sobrinhas. Afastar-me deles novamente me corta o coração, mas aí esta
meu Arthur para me fazer sorrir e prometendo-me que vamos vê-los sempre que eu
quiser.
No
aeroporto de Jerez o jato nos aguarda. Minha sobrinha está determinada a subir.
Quer chocolate e a aeromoça lhe dá encantada. Mas o relógio avança e precisamos
ir, então finalmente não há outra escolha senão dizer adeus.
-
Escuta moreninha, - diz meu pai enquanto me abraça: - Você está muito feliz. Eu
vejo isso. Sempre gostei de Arthur, desde o primeiro minuto, você sabe, certo?
– Eu concordo. – Pois então, sorria e aproveite a vida e eu aproveitarei
também.
Eu
faço o que meu pai diz, mas respondo:
-
Papai, é que vejo vocês muito pouco. E isto de não saber quando eu vou voltar a
vê-los me mata e...
Meu
pai sorri, coloca um dedo em meus lábios e diz:
- Eu
prometi a Arthur, que no próximo Natal passaremos todos juntos na Alemanha.
Esse homem te ama e não parou de me pedir até que me convenceu.
-
Sério?
Meu
sorriso se alarga e volto a abraçar meu pai. Enquanto estou em seus braços,
olho para Arthur, que neste momento se despede de minha irmã e sorri. Nunca
imaginei que um homem como ele se preocuparia tanto com o meu bem-estar. Porém,
aí está, este alemão quadrado que eu amo, conseguindo me fazer sorrir
novamente.
Depois
que me afasto do meu pai, é minha irmã que se aproxima de mim e, com cara de
patinho triste, sussurra:
- Mas
você nem se foi e eu já sinto saudades.
Eu
sorrio, a abraço e digo:
- Oh,
minha maluquinhaaaaaaaaaa, como eu te amo!
Nós
duas rimos e eu insisto:
-
Seja gentil com o mexicano. E, mesmo que você queira ser moderna, pense nas
coisas antes de fazer, já que de moderna você tem muito pouco, certo?
Minha
irmã louca sorri e, mais perto do meu ouvido, sussurra:
- Ele
me pediu para acompanhá-lo a Madrid.
-
Sério? -Raquel concorda com a cabeça e eu pergunto: - Quando?
- Em
três semanas. Amanhã ele irá para Barcelona e quando voltar, prometi que irei
acompanhá-lo. Bem, no fundo é bom que eu vá, assim posso trazer as coisas de
Luz que preciso, e fique tranqüila, eu sou moderna, mas não dormirei com ele.
Eu não estou assim desesperada! – Ao ver minha cara de brincadeira, acrescenta:
- Ontem à noite eu comentei com papai sobre a viagem e ele aceitou bem. Além
disso, ele disse que gosta do mexicano. Que é um homem que se veste pelos pés.
Isso
me faz rir. Meu pai e os seus homens que se vestem pelos pés.
A
mesma coisa que disse para mim quando eu conheci Arthur. Deve ser algum código
especial que os homens têm e que as mulheres não sabem, e em Juan Alberto ele
vê a seriedade que viu em Arthur, para suas filhas loucas.
-
Olha Raquel, você tem certeza do que vai fazer?
Ela
sorri. Olha para onde está Juan Alberto e o resto do grupo e diz:
- Não
maluquinha. Mas eu preciso fazer algo louco. Nunca fui espontânea e quero
experimentar algo diferente com esse homem.
A
nossa história vai durar o tempo que ele estiver na Espanha, mas...
-
Raquel, você vai sofrer quando ele se for. Eu te conheço!
Minha
irmã balança a cabeça e com uma serenidade que ultimamente me deixa surpresa,
responde:
- Eu
sei maluquinha..., mas o tempo que estiver aqui quero aproveitar-lo. Estou
ciente da minha situação e que eu tenho duas filhas, mas acho que algumas
emoções loucas eu posso ter na vida. Portanto, vou aproveitar, nem que sejam
dois dias!
Eu
sorrio, mas eu sinto muito que ela se sinta assim. Ela é muito jovem para
acreditar que sua vida nunca mais será emocionante e quando eu vou dizer algo, Arthur
se aproxima e, me agarrando pela cintura, diz:
-
Meninas, desculpe interromper este momento, mas o piloto disse que temos de
partir.
Neste
momento, se aproxima de nós o tão falado mexicano e, enquanto minha irmã e Arthur
se despedem, eu olho, mas antes que eu possa dizer qualquer coisa, ele diz:
- Eu
sei. Não se preocupe. Eu me encarregarei de que ela e todos fiquem bem.
Certamente, a Arthur já falei, mas agradeço a você por deixar-me ficar em Villa
Moreninha.
Eu
não posso dizer nada.
Eu
não posso reprovar nada.
E,
sorrindo, eu bato nele com o punho no peito.
- Já
sabe cara, como eu faço se algo não me agrada. Entendido? – Advirto-o.
O
ficante selvagem da Raquel sorri e me dá dois beijos. Quando me separo dele,
volto a abraçar meu pai, minha irmã, beijo a minha Luz, que está se lamentando
porque Flynn vai embora, Tá pra morrer!!! E enquanto beijo a minha pequena
Lucia e volto a falar balbuciando, meu pai diz:
-
Lembre-se moreninha, quero mais netos e se vier um menino, melhor!
- Eu
prefiro outra moreninha - sussurra meu marido.
Eu
não respondo.
Meu
rosto diz tudo.
Ambos
sorriem e eu viro os olhos enquanto coço o pescoço.
Homens!
Capítulo 43:
A
chegada ao Aeroporto Internacional Franz Josef Strauss em Munique se faz no
tempo previsto e sem complicações. Quando desembarcamos do avião, Arthur se
distrai falando com o piloto e vejo Norbert no carro. Flynn corre até ele e se
joga em seus braços. Encanta-me ver como o homem sorri de felicidade ao ver o
menino.
Uma
vez que o pequeno entra no carro com Graciela e Dexter, eu olho para Norbert
com cumplicidade e lhe dou um abraço. Como sempre fica mais duro do que um
pedaço de pau, mas eu não me importo, o abraço da mesma forma e escuto dizer
emocionado:
- Que
alegra tê-la de volta em casa, senhora!
Eu
sorrio. Passei de senhorita Lua para a senhora!
-
Norbert, não combinados que ia me chamar pelo nome?
O
homem acena com a cabeça e, depois de cumprimentar Arthur com um aperto de mão,
acrescenta:
-
Isso é coisa da minha mulher, senhora. Que, aliás, está louca para vê-la em
casa novamente.
Quando
a bagagem chega, Norbert as coloca no porta-malas do carro, enquanto isso Arthur
agarra minha cintura com atitude possessiva, me beija e sussurra:
- De
novo está em meu território, pequena.
Seu
gesto é divertido e beliscando a cintura esclareço:
-
Desculpa bonito, mas este também é meu território agora.
Sorrindo,
entramos no carro para ir à nossa casa. Nosso lar. Ao longo do caminho,
Graciela olha pela janela com curiosidade e, enquanto os homens brincam com o
pequeno Flynn, eu explico por onde passamos.
Arthur
sorri satisfeito ao ver que sei andar tão bem em Munique, e eu pisco para ele.
Chegando
em casa, Norbert aperta o controle remoto do carro, e a porta de aço se abre.
Assim que cruzamos o belo jardim, vejo na porta da frente Simona, junto com
Susto e Calamar. A mulher sorri radiante e corre para o carro, junto com os
cães.
Emocionada,
antes que o carro pare, eu abro a porta e salto como uma louca. Susto e Calamar
se lançam sobre mim, eu os acaricio enquanto saltam e latem de felicidade.
Segundos depois, meus olhos se encontraram com Simona, a minha Simona! E me
derreto em um abraço caloroso com ela.
Mas,
de repente, percebo que alguém agarra meu braço e me puxa. Ao olhar me encontro
com o gesto preocupado de Arthur. O que está errado?
-
Você ficou louca?
Surpresa
pela sua seriedade e, principalmente, pelo tom de sua voz, pergunto:
- Por
quê? O que houve?
Flynn,
que se joga em uma corrida para abraçar Simona diz:
- Tia
Lu, você não pode abrir a porta com o carro ligado. Isso é perigoso.
Naquele
momento percebo que o que eles dizem é verdade. Minha impulsividade faz com que
me comporte mal.
Horrorizada
pisco. Arthur não se move. Que mau exemplo sou para Flynn que e, olhando para o
meu alemão raivoso, murmurou enquanto Susto pede atenção:
-
Sinto muito, Arthur. Eu não percebi. Eu vi Simona e...
O
gesto do meu menino relaxa e passando a mão pelo meu rosto, sussurra:
- Eu
sei querida. Mas por favor, tenha mais cuidado, certo?
Eu
sorrio e abraçando-o, suspiro:
- Eu
prometo, mas agora, sorria, por favor.
Ele
não hesita em fazer. Sua expressão volta a ser alegre e me beijando nos lábios,
murmura:
-
Você vai pagar quando estivermos sozinhos.
Com
gesto malicioso, olho para ele e sussurro, antes que Graciela se aproxime:
-
Uauuu... Isto ficou interessante.
Depois
de soltar uma gargalhada, Arthur cumprimenta os enlouquecidos Susto e Calamar.
Que
emocionados estão meus cachorrinhos ao nos ver novamente!
Quando
Arthur, junto com Flynn se agacha e os abraça, meu coraçãozinho transborda. Se
lhes dissesse isto há um ano atrás, nenhum desses dois alemães rígidos teria
acreditado. Mas lá estão eles, tio e sobrinho esbanjando mil carinhos aos
nossos dois animais de estimação.
Quando
Flynn corre para o lado do jardim, os cachorros vão atrás dele e, enquanto
Norbert leva as mala, Arthur faz o mesmo com a cadeira de rodas de Dexter e,
uma vez aberta, o mexicano se senta nela.
- Lua,
como estou feliz em te ver!
- E
eu de te ver, Simona. Acredite ou não, tenho sentido sua falta.
A
mulher sorri e vendo que Graciela está do nosso lado, lhe apresento:
-
Simona, quero te apresentar Graciela.
-
Encantada senhorita Graciela.
- Por
favor Simona, diz a jovem em alemão, eu ficaria mais confortável se me chamasse
pelo nome como Lua.
A
história se repete.
Vê-se
que as meninas criadas em famílias de classe média, se incomodam ao ser
chamadas de “senhorita”, e olhando Simona com cumplicidade, digo:
-
Você sabe, o senhora podemos ignorar.
-
Agora mesmo esquecido, tudo bem Simona? - Graciela insiste.
A
mulher sorri e, de repente, surpresa, exclama:
-
Você fala como a protagonista de Loucura de Esmeralda!
Ao
ouvir esse nome Graciela nos olha.
-
Você assiste Loucura de Esmeralda na Alemanha?
Simona
e eu balançamos a cabeça e ela insiste:
-
Sério?
-
Totalmente sério, Graciela, - respondo.
Sorrio
para não chorar.
Eu
ainda não entendo como me deixei envolver em uma novela assim, e acrescento:
- Não
sabe a dificuldade que temos com Esmeralda Mendoza e Luis Alfredo Quiñones. Que
desagradável quando eles anunciaram o último capítulo. Não vão morrer, certo?
Graciela
balança a cabeça, Simona e eu suspiramos agradecidas. Ufa!
- É a
telenovela mais famosa no México. Já finalizou a segunda temporada.
-
Aqui anunciaram que em 23 de setembro recomeça.
- Mas
o que você diria? - Exclamo entusiasmada.
Simona
acena feliz e Graciela acrescenta:
- No
México já foi repetida algumas vezes. Esmeralda Mendoza ganhou o coração de
todas as mexicanas, por seu caráter valente.
Simona
e eu concordamos. Este mesmo efeito tem provocado nas alemãs.
-
Simona, mulher bonita, como você está? Dexter pergunta.
Capítulo 44:
Encantada
com o nosso retorno, a mulher olha para ele e responde:
-
Muito bem Senhor Ramirez. Seja bem-vindo! - E, apontando para Graciela,
acrescenta: - Deixe-me dizer-lhe que sua noiva, ou sua esposa é linda.
Céus!!
O que Simona falou!
Ao
ouvir isto, Dexter fica paralisado. Graciela fica vermelha como um tomate e eu,
como sou uma bruxa, não nego nada, quando Simona, piscando um olho, com
cumplicidade, á Dexter, afirma convencida:
-Você
soube escolher muito bem, senhor.
Arthur
sorri para o meu silêncio. Como me conhece meu alemão.
Mas
Dexter, disposto a esclarecer o que eu não queria esclarecer, diz:
-
Obrigado, mas eu tenho que dizer que Graciela é apenas a minha assistente
pessoal.
Simona
olha para ele, depois olha para a moça, e ao ver sua cara, junta as mãos e
implora perdão.
-
Desculpe senhor, a minha indiscrição.
-
Está tudo bem, Simona. - Sorri Dexter.
Entramos
todos na casa e quando chegamos na sala, escuto Simona perguntar a Graciela:
-
Você é solteira?
-
Sim.
A
mulher olha. Então ela pisca para mim e diz:
-
Garanto que na Alemanha você vai achar mil pretendentes. As morenas gostam
muito deste lugar.
O
rosto de Dexter ao ouvir isto é todo um poema e eu, sem poder disfarçar, desvio
o olhar para que não me veja rindo.
É
claro que vai ter de se esclarecer com a chilena de uma vez por todas.
Na
parte da tarde aparecem Sónia, a mãe de Arthur e Sophia, sua irmã com o
namorado Daniel. Ao vê-los, Flynn corre até eles e os abraça. Observo o rosto
de Sónia, que gosta do contato tão próximo de seu neto, enquanto Sophia,
engraçada, o pega nos braços e dá voltas com ele. Eles nunca ficaram tanto
tempo separados do menino e o reencontro os emociona.
Como
era esperado, ao ver Graciela, as duas pensam o mesmo que Simona e, Dexter
volta a esclarecer que a jovem não é sua noiva, nem sua esposa.
Pergunto
a Sónia por Trevor, ela se aproxima e murmura:
- Nós
rompemos. - E antes que eu diga qualquer coisa, ela acrescenta: - Eu não quero
laços na minha idade. Principalmente com homens!
Concordo
e sorrio. Minha sogra nunca para de me surpreender. É uma bomba!
Durante
horas conversamos todos com familiaridade ao redor da mesa, enquanto tomamos
uma bebida, Arthur e eu mostramos nossas fotos da lua de mel.
Bem,
nem todas. Há algumas que reservamos apenas para ele e para mim. São muito
íntimas.
Ao
saber que Graciela é solteira, Sophia rapidamente a convida para sair uma noite
de farra e eu fico aguçada. Estou querendo ir ao Guantanamera ver os meus
amigos, dançar salsa e gritar "Açúcar".
Arthur
me olha e em seus olhos vejo que não há nenhuma graça, mas eu não penso em
deixar de sair com os amigos pelo simples fato de ser a Senhora Aguiar. De
jeito nenhum!
Voltar
para a rotina significa voltar a esclarecer tudo. Uma coisa tem sido todo o
turbilhão com o casamento e a lua de mel, e outra muito diferente é o
dia-a-dia. E apesar de amar meu marido e ele me amar, eu sei que nós vamos
divergir. E eu sei apenas com esta simples espiada.
Ethaaaa.. Agora que a web vai começar de verdade... Quando Lua vai ficar grávida?? Amoooo essaaa webb postaaaaaaa maisssssssss!!!!!!
ResponderExcluirPosta ++++++++
ResponderExcluirAmeeii *-*
Estou amando ansiosa por maisssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
ResponderExcluirArthur ja pirava sem ta casado agora e tão ferrou kkkk mais?
ResponderExcluirAmando sem mais ta top a web
ResponderExcluir