O Clube - Cap. 64

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O Clube – Cap. 64
O medo pode fazer com que você perca bons e únicos momentos, seja ele qual for. Tente ao menos, deixe que sua vontade de fazer seja o que for, seja maior. Porque o que passou não volta, nada se repete tudo se modifica se reinventa. 
(Falo isso por experiência própria)


O medo na verdade, não ajuda você em nada... Ela na verdade nunca teve medo, só estava esperando ele e a hora certa.

POV NARRADOR

-A Manu já dormiu! –Lua disse descendo as escadas.
-Tava até estranhando ela acordada há essa hora, ela dorme cedo, acho que é porque a gente ainda tá acordado! –Arthur disse puxando Lua pelo braço e a mesma deitou no sofá junto dele.
-Deve ser... E a Soph e o Alessandro que ainda não chegaram. –Lua falou.
-Se eu te contar onde eles estão você vai ficar traumatizada por não fazer essas coisas ainda!
-AH’ Arthur... –Lua corou.
-É sério amor... –Ele disse depositando um beijo no ombro dela.
-Como você sabe?
-Não é difícil de adivinhar conhecendo aqueles dois!
-Você que a dizendo!
-Luh?
-Oi...
-Você tem medo de... er... Você entendeu!
-Não é medo! –Lua falou baixo.
-É o que então?
-Não quero te decepcionar... Você é mais experiente!
-Não sou experiente Luh, eu só fiz uma vez e faz mais de três anos! –Ele riu ao falar.
-Mesmo assim... Você deve se lembrar!
-É uma coisa que a gente nunca esquece... É como o primeiro beijo, você fica super nervoso, tem medo de fazer errado, dai acontece, se foi bom, ainda bem, se não, você tenta na próxima, mas você nunca vai esquecer.
-Er... Você tem razão, a sua vai ser impossível de esquecer! –Isso era obvio.
-Vai, ah’ eu também chamei ela de Luh! –Arthur falou baixinho, quase num sussurro.
-Não acredito!
-Nem eu acreditei! Ela ficou um mês sem falar comigo, só veio em casa pra dizer que estava grávida e depois me ligou dizendo que o pai tinha expulsado ela de casa.
-Uhm...
-Foi bom? –Vocês devem esta achando estranho o porquê dela querer saber sobre a primeira vez dele com outra. Era curiosidade!
-Foi primeira vez! –Foi só o que ele disse. –Vamos parar de falar de mim, fico sem graça de falar sobre isso com você...
-Por que?
-Luh? Não quero falar com você sobre a minha primeira vez com a Giulia. Sei lá, é estranho. –Ele falou.
-Tudo bem...
-Quero falar de você!
-Eu ainda não transei ok? –Ela falou num misto de brincadeira e vergonha.
-Não falar exatamente sobre isso amor, é uma coisa que vai acontecer, cedo ou tarde, quando você sentir que é a hora certa. –Arthur falava calmamente, nem parecia que Lua era sua namorada.
-Quando você soube que era a hora certa? –Lua perguntou.
-Ah’ aconteceu... Quando for a hora você vai saber. –Ele ainda abraçava Lua por trás.
-Amor? -Lua falou, sua voz continuava baixa.
-Oi!
-Você vai cansar de esperar?
-Não, Luh... Eu já disse!
-E se... Er... Aparecer outra pessoa? –Lua perguntou.
-Se eu tivesse que escolher outra, eu já teria escolhido, tinha feito essa escolha em Londres, passei quatro anos lá e os últimos dois anos e meio solteiro.
-Mas...
-Não tem, mas Luh, sempre a minha melhor escolha vai ser você. Disso você não tem como escapar! –Ele disse pressionando a garota contra o corpo dele.
-Arthur?
-Oi Luh...
-E se eu achar que a hora chegou?
-Amor, é você que tem que saber. –Ele a virou de frente. –Você não tá falando isso só porque acha que eu vou encontrar outra pessoa né? –Ele perguntou sério.
-Não, Arthur... É que eu só fico nervosa!
-A gente sempre fica. É normal, só que só vai acontecer se você realmente quiser. –Ele disse passando a mão no rosto da garota.
-Eu confio em você... –Lua sussurro contra os lábios de Arthur. Ele levantou do sofá ainda abraçando a garota, os dois ainda se beijavam.
-Aah’ na sala não! –Uma Sophia um pouco alteradinha falou, ela tinha bebido.
-Haha’há bebeu? Alessandro não deixa a Soph beber, ela já é chata sóbria... –Arthur brincou por dentro ele teve vontade de matar Sophia! Lua ainda o abraçava, ele podia imaginar que a garota estava corada. –Tchau! –Ele disse andando com Lua até a escada.
-Não façam nada do que...
-Você acabou de fazer! –Arthur completou.
-Não era bem isso... Enfim... –Ela deu um sorriso, aquele de gente bêbada.

*

Arthur chegou ao quarto com Lua, ele fechou a porta na chave e os dois andaram até a cama.
-Tem certeza? –Arthur perguntou.
-Eu confio em você!

A Thousand Years – Christina Perri (Só alguns trechos da música)

(Heart beats fast)
O coração acelerado
(Colors and promises)
Cores e promessas
(How to be brave)
Como ser corajoso
(...)
(One step closer)
Um passo mais perto
(I have died every day waiting for you)
Eu morri todos os dias esperando você
(Darling don’t be afraid)
Amor, não tenha medo
(I have loved you for a thousand years)
Eu te amei por mil anos
(I’II Love you for a thousand more)
Eu te amarei por mais mil
(...)
(And all along I believed I would find you)
O tempo todo eu acreditei que te encontraria
(Time has brought your heart to me)
O tempo trouxe o seu coração ao meu

Arthur deitou Lua na cama e foi caindo lentamente sobre a garota, seria mentira se eu falasse que ela não estava (muito) nervosa. E ele percebeu isso ao parar o beijo e descer a mão até o cós do short que Lua (ainda) vestia.
-Não precisa ficar assim... –Ele sussurrou baixinho.
-Mas e se... –Ela tentou falar, mas ele a beijou novamente. Descendo o short da garota, ele estava sem blusa, o que permitia um certo (ótimo) contato entre os dois corpos.
-Desliga a luz... –Foi só o que ela disse e ele o fez. Ele tirou a bermuda ao perceber que ela não tinha se decidido ainda, talvez ela ainda não estivesse preparada.
-Luh? –Ele a chamou baixo. –Você...
-Eu. –Ela o puxou para o beijo. Ele não esperava certa atitude da garota. Tirou a blusa que ela vestia os dois ficando assim ‘kits’ apenas com uma peça de roupa. Eles não saíram do beijo até esse exato momento, agora dependia apenas dela. –Amor? –Lua falou baixinho.
-Oi... –Ele disse parando de beijá-la e a olhando. –Quer que eu pare?
-Não... Não é isso... –Ele voltou a beijá-la. Deslizado a uma das mãos pelo corpo da namorada enquanto, a outra mão estava entre os cabelos de Lua. Chegou ao cós da calcinha da garota o que a fez hesitar, mas ele a tirou, Lua não o impediu. Depois ele tirou a cueca que ainda vestia. Pegou a camisinha que estava ao lado da cabeceira da cama dentro de uma gaveta e ‘vestiu’. Ainda beijando a garota ele se posicionou entre as pernas dela, a olhou por alguns segundos, ela mantinha os olhos fixos em algo que ele não sabia o que era, ela não o olhava, estava nervosa demais para encará-lo.
-Amor? –Ele a chamou de novo.
-Aan... –Ela sussurrou algo.
-Bem, er... Se doer muito... Sei lá... Me diz, eu... Er... Não quero machucar você!
-Tá... –Ele então a penetrou, foi cuidadoso, mas a garota não estava acostumada. Ele percebeu que os olhos delas estavam marejados e ela iria chorar, ela já estava chorando, só que não saia som algum, ele ‘saiu’ rapidamente, e a olhou.
-Ei? –Ele segurou o rosto da menina, ela estava vermelha, tamanha a vergonha de ter chorado, o que ele iria pensar afinal? –Olha pra mim amor, eu disse pra você pedi pra eu parar, eu não queria machucar você!
-Desculpa... Você não me machucou! –Ela falou, sua voz continuou baixa.
-Você tá chorando Luh... E é de dor! –Foi uma exclamação baixa.
-Não é culpa sua, acontece com todo mundo. –Ela tentou sorri. –Mas eu acho que ninguém chora... Desculpa!
-Para de pedi desculpa... Er, vamos parar tá? –Não era o que ele realmente queria, mas ele a respeitava.
-Se a gente parar... Eu acho que não vou ter coragem o suficiente, vou morrer de vergonha!
-Isso é um não? –Arthur perguntou confuso.
-É... –Os dois voltaram a se beijar outra vez, e continuaram de onde haviam parado, mas dessa vez ela não chorou, ele foi mais cuidadoso também, ela foi se acostumando com a velocidade que começou lenta, e depois foi aumentando, conforme o desejo de ambos. Os dois gemiam baixinho e sussurravam palavras lindas um para o outro. Chegaram ao clímax, os dois ofegante e depois de um tempo, Arthur deitou na cama, trazendo Lua para seu peito.
-Estaria mentindo se falasse que essa não foi a melhor noite da minha vida! –Ele disse dando um beijo no topo da cabeça de Lua, que fazia desenhos aleatórios com a unha em seu peito.
-Foi perfeito... –Ela  se sentiu uma idiota falalndo isso. E sentiu seu rosto queimar, suas bochechas esquentaram um pouco.
-É foi...
-Apesar de tudo! –Ela riu um pouco.
-Você estava nervosa amor...
-Besteira né?
-Não... É normal, já passou... E foi bom! –Ele disse dando um selinho na garota... Olhou o relógio e viu que ia da uma da madrugada. –Hora de dormir! –Ele sorriu arrancando um riso de Lua.
-Boa madrugada! –Ela disse e o beijou.
-Boa madrugada, te amo! –Ele disse dando um selinho em Lua a cada palavra que ia dizendo.
-Te amo... –E assim eles dormiram, abraçados, juntinhos depois de uma noite de amor, a melhor noite.

Falling Fast – Avril Lavigne (Apenas um trecho da música)

(It doesn’t matter what we do)
Não importa o que fizemos
(You make everything seem brighter)
Você faz tudo parecer melhor
(...)

Continua...


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