O Clube - Cap. 58

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O Clube – Cap. 58
“Aquele abraço apertado, aquele cheiro que te sufoca de tão bom que é. A pessoa que você mais ama esta tão perto, como se nunca estivesse saído do seu lado. E vocês se abraçaram tão forte, como se de algum jeito, um de vocês fosse fugir. Agora você não tinha mais medo, você o tinha de volta outra vez. Você tinha o mundo em suas mãos.”

“Um pedido de desculpas”
“Senti sua falta! –Ele sussurrou. –Muita falta!”
“Eu ainda te amo!”
“Nunca deixei de te amar... Nem por um segundo!”

POV NARRADOR

Naquela noite depois da conversa de Arthur e Sophia os dois foram dormir. Alessandro e Manuela já estavam dormindo. Lua não conseguia acreditar que tinha visto Arthur horas antes, não conseguia acreditar que ele tinha voltado, e que estava mais lindo do que nunca. E aquela garotinha linda, era loirinha igual à Sophia, devia ser filha dela, assim Lua pensava... Só pensava.

NA MANHÃ SEGUINTE

-B000M DIAAA! –Sophia chegou à cozinha gritando.
-Não me lembrava desse seu lado garota feliz às sete horas da manhã! –Arthur falou.
- É que eu estou no Brasil novamente, e como hoje é sábado, e o dia está perfeito, eu e o meu lindo namorado... –Ela deu um beijo em Alessandro. E foi interrompida pelo mesmo.
-Ela quer alguma coisa... –Comentou ele.
-VAMOS A PRAIA! –Ela gritou novamente.
-Tá doida? Aaah’ esqueci... Você é doida! –Arthur completou.
-Enfim, você vai? –Soph perguntou.
-Não, não na praia, a Manu está dormindo e o sol esta muito quente... –Arthur disse.
-Vamos esperar chover então! –Soph falou.
-Quase ri... Só faltou a graça! –Arthur disse revirando os olhos.
-AAH já sei... Vamos ao Clube? –Soph perguntou.
-Talvez, até que não é uma má ideia! –Arthur falou.
-Claro a ideia foi minha!

HORAS MAIS TARDE

-AAAH VAAAAAAMOS LUUUUH! –Mel quase implorava. Se ela não estivesse gritando.
-AAAAAH PAAARA DE GRITAAAAAR! EU NÃO SOU SURDA... –Lua falou (gritou).
-Nem eu! Mas, vai, vamos ao Clube, hoje tá um dia lindo, e eu não quero ficar aqui!
-Mel, eu não estou te prendendo...
-Luh, eu quero que você vá comigo!
-Convida o Chay, o seu namorado!
-Mas, ele vai também...
-Não tenho vocação pra vela!
-Vai que você encontra o amor da sua vida?
-Eu estou acordada! –Lua disse irônica.

NO CLUBE

-Filha, não corre... É perigoso, você pode cair... –Arthur falou.
-Tá papai... Eu vou me comportar... –A garotinha sorriu apertando a mão de Arthur.
-Manu?
-Oi tia...
-Vamos nos jogar nessa piscina?
-Papai disse que é perigoso.
-Sooophia!
-Que foi Arthur?
-É obvio que a Manu não vai pra piscina com você. –Arthur falou.
-Por que?
-Não é confiável!
-Valeu...
-MANUELA! –Arthur gritou ao ver que a menina tinha saído correndo outra vez. E ele teve que correr atrás dela.

*

-Aaah Luh, você é uma chata, mas é uma chata legal... –Mel disse.
-Eu sei, e não enche o meu saco, se não eu vou embora. –Lua falou.
-Ok, ok!
-Muito bem! Boa menina... –Lua disse passando a mão na cabeça da amiga.
-Eu não sou nenhuma cadela não Lua, pra você passar a mão na minha cabeça e falar, boa menina... Aff’ –Mel falou.
-Haha’há...

*

-Aaain moça, desculpa! –Manu disse passando a mãozinha na cabeça.
-Oh’ linda, tá tudo bem... Você se machucou? –Lua perguntou preocupada, se abaixando pra ficar do tamanho de Manuela.
-Só um pouquinho, meu pai vai me brigar... Ele disse pra eu não correr. –A garotinha falou.
-Vai não. Foi sem querer... –Lua riu e Manu soltou um riso abafado, na hora Lua se lembrou de Arthur, o sorriso dela era idêntico ao dele.
-Oooi... que menina mais linda! –Mel falou.
-Obrigada, você também é bonita... –Manu falou.
-Qual seu nome? –Mel perguntou.
-Manuela, mas me chamam de Manu... E o de vocês?
-O meu é Melaine, mas pode me chamar de Mel!
-Nome de doce... –Manu falou e riu.
-O meu é Lua...
-Eu só sabia que tinha lua no céu...
-Mas tem eu aqui! –Lua disse rindo outra vez.
-Luh? –Mel falou cutucando a amiga.
-Oi
-Ela é aquela menina que a gente viu ontem na casa da Soph...
-Aham... Deve ser... –Lua foi interrompida.
-Filha! –Arthur chamou a menina.
-Do Arthur... –Mel completou, Lua ficou paralizada.
-Pai... –Manu falou.
-Eu estava te procurando, eu disse pra você não sair correndo... –Arthur ainda não tinha visto as meninas.
-Arthur? –Mel falou, era mais uma pergunta.
-Mel... Luh? –Ele falou, parecia não acreditar.
-Quanto tempo... –Mel disse abraçando ele.
-Quatro anos! –Ele falou ainda olhando Lua que não tinha reação alguma.

De toda a minha literatura, você é a minha melhor página. –Martha Medeiros

–Posso? –Ele perguntou, Lua apenas assentiu suas palavras não saiam. E assim ele a abraçou, um abraço que ela esperava desde quando ele foi embora, há quatro anos, o abraço que é só dele, o abraço que conforta e protege de tudo. Ela o abraçou de volta, quase como um pedido de desculpas, pela besteira que fez ele ir embora, há quatro anos. E o cheiro? Continua sendo o mesmo, o melhor cheiro do mundo, ele ainda usava o mesmo perfume, aquele que ela queria sentir outra vez. –Senti sua falta! –Ele sussurrou. –Muita falta! –Ela teve vontade de sair correndo e chorar, tudo outra vez. Ela não conseguiu dizer uma só palavra. Era como se ninguém pudesse escutá-la. Como se tudo aquilo fosse só um sonho...
-Eu ainda te amo! –Boa hora pra ela se declarar, era como se aquelas palavras já tinham que ser ditas há muito tempo, e não podia esperar mais, ela não teve controle.
-Nunca deixei de te amar... Nem por um segundo! –Ele falou outra vez. E assim saíram do abraço, ainda se olhando fixamente.
-Paai! –Manu falou puxando a bermuda de Arthur.
-Oi...
-Foi sem querer... –A menina falava.
-Só dessa vez ok?
-Ok!
-É sua filha né? –Mel perguntou. –A gente pensava que fosse filha da Soph. Por ela ter o cabelo meio clarinho e liso parecido com os dela, e o olho também... –Mel explicava, Arthur esboçou um sorriso.
-Puxou pra mãe... –Arthur falou.
-E cadê a sua mamãe, linda? –Mel perguntou.
-Eu não tenho uma mamãe... –Manu falou triste.
-Como não? Todo mundo tem uma mãe... –Mel disse outra vez.
-Meu pai disse que ela virou estrelinha... –A garotinha falou à história que o pai tinha lhe contado.
-Aaah’ Ela morreu? –Mel sussurrou e Arthur apenas assentiu. –Cadê a Soph? –Mel mudou de assunto.
-Tá lá na piscina... Vocês estão sozinhas? –Arthur perguntou.
-A gente tá com o Chay!
-Ah bem, eu já vou indo, depois apareçam lá, a Soph vai gostar! –Arthur disse saindo segurando a mão da filha.

*

-Aaaamiga! –Mel falou.
-An?
-O que você sentiu?
-Vontade de sair correndo... Serve? –Lua perguntou erguendo uma das sobrancelhas.
-Ainda bem que você não fez isso...

*

-Você que é a Sophia?
-NÃO ACREDITO! MEEEL... LUUUH! AAH QUE SAUDADE! –Se não gritasse não seria a Sophia certo? Certíssimo!
-Aaah’ Soph, você tá tão mais louquinha que antes. –Mel falou abraçando a amiga.
-Luh, senti sua falta! –Ela disse abraçando Lua que não conteve as lágrimas e as três choraram abraçadas, como se tivessem passados séculos distante uma da outra. Como a ultima vez que tinham se visto, mas agora as lágrimas eram de alegria, era a certeza de que todos iam ficar juntos daqui pra frente.

HORAS DEPOIS

Quero uma primeira vez outra vez. (...) quero ter sensações inéditas até o fim dos meus dias. –Martha Medeiros

-Tá fugindo de mim? –Arthur perguntou sentando-se ao lado da garota que encarava o nada a sua frente, e tinha lágrimas nos olhos.
-Eu não queria... –De certa forma, era como se fosse um pedido de desculpas, ela não queria que ele tivesse ido embora, ela não queria ter tentado se matar... E não queria fugir dele!
-Eu sei que não queria... Você só ficou com medo! –Realmente eles foram feitos um para o outro, ela não precisou dizer mais nada, ele tinha entendido que ela estava falando de quatro anos atrás.
-Aconteceu tanta coisa... –Ela falou depois de um tempo em silêncio. Ela poderia está falando dele, que agora tinha uma filha, mas também poderia está falando dela.
-Aconteceu! –Ele entendeu. –E você?
-Vivendo... Como ela morreu? –Lua continuava encarando o nada.
-No parto, o medico já tinha falado...
-Você a amava? –Ela tinha medo da resposta.
-Não... Ela sempre soube! –Ele respondeu.
-Você se arrepende? –Agora ela perguntava sobre a maldita festa.
-Sim, eu não devia ter ido... –E mais uma vez ele tinha entendido.
-Me perdoa? –Ela disse se virando, agora ela o encarava.
-A culpa não foi sua... –Ele disse passando a mão sobre o rosto dela, tirando alguns fios de cabelo que estavam ali. Seus rostos foram se aproximando, nada forçado, era como se fizessem aquilo sempre, era como se nunca estivessem sido separados, como dois namorados, ali tinha amor, tinha tudo que eles precisavam, tinham um ao outro, e um amor que nunca deixou de existir. E o beijo que ela estava esperando há quatro anos, o beijo que tanto ele quanto ela não aguentavam mais esperar foi dado, um beijo cheio de saudade, desculpas, de amor... Que era o que mais tinha. E tudo podia voltar ao normal, como se nada tivesse acontecido, o destino tinha dado um jeito de novo, agora só dependia deles.

Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é. –Martha Medeiros

Continua...


Se leu, comente! Não custa nada.

9 comentários:

  1. aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, quero mais, proximo capitulo pra ontem !

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  2. Ai meu deus............ ate que fim o sonhado reencontro kkk amando ansiosa por mais

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  3. agora coisa ta ficando boa kkkk maisssssssssssssssssssssss curiosa

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  4. Que capítulo mais lindo! *.* Finalmente!

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  5. Ops essa do beijo me supriendeu e eu ameiiiiiiiiiiiiiii uiiiii quero pegação kkkkk

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  6. Aiiii postaaa maissss pf

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