Little Anie - Cap. 12

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Little Anie
Eu só faço te amar, desde que te conheci.

Pov Lua

Arthur se jogou de costas na cama e soltou um suspiro. Aliviado, talvez... Respirei fundo antes de soltar o ar pausadamente. Depois olhei para ele que estava de olhos fechados e me deitei com a cabeça em seu peito. Arthur me abraçou apertado.

-Com sono? -Perguntou.
-Cansada. -Respondi. E dei um beijo em seu peito nu. Ainda não tinha reparado, mas ele estava só de box.
-Você disse isso mais cedo. É melhor dormir. Já está tão tarde. -Falou baixo. E olhou para o relógio. –É. Realmente tarde. -Concluiu. Iria dar onze horas.
-Desculpa... -Sussurrei. Talvez por deixa-lo na mão, hoje, pela segunda vez.
-Não se desculpe por isso. -Falou ao me dar um beijo na testa. -Vai dormir assim? -Perguntou ao passar as mãos por baixo de minha blusa. Acariciei seu rosto, e aproximei meus lábios dos dele.
-E você acha que sem roupa, eu vou dormir? -Perguntei com a voz carregada de sarcasmo. Arthur sorriu.
-Eu não disse, sem roupa. Me referi se ia dormir com essa roupa. Você podia vestir uma das suas roupas de dormir, que cobrem... -Ele parou. -Quase nada. -Finalizou. Ri.
-Aah, mas você gosta. Eu sei que gosta. -Falei. Arthur me deu um beijo rápido.
-Gosto. Gosto ainda mais, quando eu tiro elas. -Ele falou levantando ainda mais a minha blusa. -Você é linda.
-Não é a primeira vez que você fala isso. -Comentei distraidamente, colocando a minha mão sobre a dele.
-Convencida. -Exclamou baixo. E se inclinou dando um beijo em meu pescoço. Todo meu corpo ficou arrepiado. Soltei um suspiro baixo.
-Eu posso... -Murmurei.
-Claro que pode. -Afirmou. -Dorme, Luh. Eu sei que você não vai continuar com isso. Conheço você o suficiente para saber disso. -Falou puxando lentamente meu lábio inferior com os dentes. Soltei um gemido baixo.
-Amanhã. -Falei e me apoiei com os cotovelos na cama. -Vou trocar de roupa. -Falei saindo da cama. -E aah... Vou colocar a camisola mais curta e transparente que eu tenho. -Comentei dando de ombros.

Saí correndo até o closet. Arthur soltou uma risada. Tirei minha roupa e procurei em uma das gavetas, uma camisola rosa bebê, que era a mais curta, nem sei porque o nome era camisola, podia simplesmente ser uma blusa, de tão curta que era. Encontrei a mesma e vesti. Dando um laço próximo aos seios, era a única coisa que prendia a camisola. Sorri voltando para a cama.

-Vesti essa. Só pra você ter o prazer de tira-la, amanhã. -Falei me apoiando com as mãos na cama, em cima dele. E aproximei meus lábios dos dele. -Vai ser um prazer, né? -Provoquei roçando os lábios nos dele.
-Depois que eu tirar ela? -Perguntou. Mas respondeu sua própria pergunta logo em seguida. -Não tenho dúvidas. -Sussurrou segurando firme em minha cintura, e me puxou, me fazendo cair em cima dele.

Soltei um gritinho e Arthur me beijou. Suas mãos agora subiam e desciam parando em meu bumbum. Segurei sua mão, sorrindo entre o beijo e a coloquei de volta em minha cintura. Arthur apertava cada vez minha cintura, intensificando o beijo ainda mais. Minhas mãos estavam puxando os cabelos dele de uma forma extremamente sexy. Depois ele puxou lentamente minha cabeça para trás, partindo o beijo.

-Nem vem, você vai acabar só me provocando. Te conheço. -Ele falou. Fiz uma cara afetada. De uma pessoa inocente até. Arthur riu. -Não faça essa cara, amor. De inocente você não tem nada. Já falei isso. -Finalizou.
-Eu ia dormir mesmo. -Dei de ombros. E sai de cima dele.

Arthur me abraçou de lado. Descansei minha cabeça no peito dele. Sua respiração estava voltando ao normal, assim como a minha. Um silêncio preencheu o espaço. O único som era de nossas respirações calmas. Eu queria fazer uma pergunta. Idiota até. Bom, depende do ponto de vista.

-Arthur? -O chamei baixinho. Eu sabia que ele não estava dormindo ainda.
-Oi.
-Eu queria te fazer uma pergunta. -Falei e levantei a cabeça, erguendo o olhar para encarar seus olhos.
-Pergunta. -Ele disse.
-Er... Você me trairia? -Perguntei hesitante. Arthur me olhou por alguns minutos, que pareceram horas.
-Sim. -Respondeu calmamente. Abri a boca para falar alguma coisa. Mas não consegui pensar em nada. Minha cabeça deu um nó. E eu apenas engolir em seco, e me afastei dele. Arthur ainda me olhava. Abaixei a cabeça e me embrulhei, fechando os olhos logo em seguida. Ele me trairia, sim.
-Aah... -Minha voz saiu vacilante. Ouvi um grunhido seguido de uma gargalhada.
-Deixa de ser boba, Luh. Eu não tenho a intenção de trair você meu amor. -Ele disse se aproximando de mim e me abraçou apertado. Eu queria chorar. -Aah, Luh, por favor, não chora. Era brincadeira, você tinha que ter visto a sua cara. -Comentou com ar de riso. -Eei... -Ele disse erguendo meu queixo. -Não fica assim. Eu não trairia você. Eu te amo. -Finalizou. Tocando meus lábios logo em seguida, num beijo extremamente... lento e apaixonado. -Por que essa insegurança toda agora? -Perguntou após o beijo.
-Não sei. Talvez por você viajar tanto. Por está ausente na maioria das vezes. -Eu ia sussurrando. O que para mim, não era nem a metade da extensa lista de motivos. Arthur me ouvia atentamente. -Por eu ser chata e irritante, constantemente. -Arthur colocou o dedo indicador sobre meus lábios.
-Shh... Quando nos casamos. Eu prometi honra-la, ser fiel a você, até a morte. -Sussurrou. Senti meu coração querer sair pela boca. Respirei fundo, sentindo minha respiração se acelerar e meus olhos arderem. Eu não tinha motivos para duvidar dele. Me senti tão idiota, que não tive controle, minhas lágrimas pareciam disputar uma corrida. Arthur se aproximou mais uma vez, agora sentado na cama, ele me puxou para o seu colo. -Por Deus, Luh... amor, não chora. -Ele me abraçava apertado, me balançando lentamente. -Eu estava brincando. Você acreditou? -Me perguntou baixo, após depositar um beijo em minha cabeça. Eu estava chorando por ser uma idiota, e duvidar dele.
-Eu... -Tentei falar. Mas eu não sabia o que falar.
-O que você quer que eu faça para provar que não vou te trair? Tem alguma coisa que possa te dar essa certeza? -Ele perguntou baixinho. Me apertando ainda mais contra o corpo dele.
-Não precisa... Arthur, eu não... preciso. -Sussurrei tentando fórmula algo coerente. Arthur afastou meu rosto e ergueu meu queixo.
-Não fica assim. Eu só faço te amar, desde que te conheci. Como você pode duvidar disso? Como você pode pensar isso? -A voz dele era calma, mas tinha um rastro de mágoa, dor, irritação.
-Você tá chateado?
-Estou...
-Comigo? -Minha voz era quase inaudível.
-Não. É comigo. Comigo por deixar você pensar nessa situação. Não é de hoje né? -Perguntou. -Não foi só porque falei sobre aquele assunto, ainda agora. -Comentou. Não. Não era de hoje, disso ele estava certo.
-Não quero mais falar disso. -Minha voz permanecia baixa.
-Tudo bem. -Ele concordou e me deu um leve e rápido beijo na testa. -Acho melhor a gente dormir. -Ele disse e eu balancei a cabeça vagarosamente. Me separei dele e me deitei na cama. Arthur continuou sentado e depois me olhou com um sorriso discreto. Sorri também. -Acho que eu não quero dormir. -Comentou baixo. Senti um arrepio percorrer todo meu corpo.
-Acho que eu tenho que dormir. -Também comentei. Arthur me olhou ainda sorrindo. Pegou uma de minhas pernas e puxou para si. Se inclinou mordendo minha coxa, puxei a perna.
-Nãããão. Não! Vai ficar a marca. -Reclamei. E passei a mão pelo local.
-Antes a minha, do que a de qualquer outra coisa. -Continuou falando sem desviar os olhos de mim ou do meu corpo, que a camisola nada cobria. Revirei os olhos. Arthur me puxou novamente e deitou sobre mim. Soltei um gemido baixo.
-A gente ia dormir... -Foi só o que deu tempo de falar. Arthur mordeu levemente meus lábios, e eu suspirei me rendendo. Como ele sabia beijar bem. Eu poderia passar a vida toda com a boca dele colada na minha. Ele pressionou o corpo contra o meu. E eu senti tudo abaixo do meu umbigo se contrair, me fazendo gemer outra vez.
-Ainda quer dormir? -Me perguntou ofegante, mordendo, meus lábios.
-Não é o que eu quero. Mas depois de hoje, isso é tudo o que eu preciso. -Respondi. Tentando soar firme. Arthur beijava meu pescoço. Ele balançou a cabeça concordando e desceu os beijos, me mexi inquieta embaixo dele. Não. Não. Não. Pensei. Ou sim. Sim. Sim. Nem eu sabia mais. Com os lábios próximos ao laço que mantinha a minha camisola ao meu corpo, ele sussurrou me olhando.
-Laço inconveniente.
-Laço necessário. -Consertei. Arthur soltou um riso abafado.
-Mulher frustrante.
-Homem insistente.
-Esposa linda. -Ele sorriu ao terminar de falar.
-Marido irresistível. -Sorri mordendo os lábios.
-Irresistível? -Perguntou. Afirmei balançando a cabeça. -Uhm... sei não... Você continua resistindo. Tem algo errado. -Finalizou. Fingindo uma voz afetada.
-Só quero dormir, já disse. De manhã Arthur. -Falei novamente. Ele me olhou desconfiado.
-Luh, te conhecendo bem, como eu conheço. Você é tão instável. É capaz até de amanhã você acordar, se levantar sem fazer nenhum barulho, tomar banho, vestir a roupa, tomar café e ir para o trabalho. E me deixar aqui, definitivamente frustrado. -Ele me olhava seriamente, enquanto numerava nos dedos o que achava que eu faria pela manhã. Não pude evitar uma risada.
-Deixa de ser bobo. Você vai ficar me enrolando aqui e já tá tarde. -Falei.
-Tá bom. -Ele disse se inclinando sobre mim. -Boa. -Beijo. -Noite. -Beijo de novo. -Meu. -Beijo novamente. -Amor. -Outro beijo.
-Boa noite, marido... -Deixei a frase no ar.
-Marido...? -Insistiu baixinho ao me abraçar por trás e distribuir um beijo seguido de uma mordida em meu pescoço.
-Dorme, Arthur. -Pedi. O sono me dominava, Arthur não disse mais nada, acho que dormiu também.

Acordei com droga do barulho irritante do despertador, mas ainda assim necessário. Se não, eu não acordaria a tempo de ir para o trabalho. Estiquei o braço até alcançar com os dedos o objeto barulho e desliga-lo. Me virei vagarosamente até encarar o rosto sereno de Arthur. Ele não me abraçava mais. Agora estava deitado de peito pra cima. Sua respiração estava calma, ele dormia profundamente. Olhei para o relógio mais uma vez, era seis e meia da manhã. Cedo à beça. Me apoiei com os cotovelos na cama, e me inclinei sobre ele, deixando um beijo em seus lábios, Arthur nem se mexeu. Sorri baixinho, e beijei seu peito nu. Outra vez, Arthur não se mexeu. Mordi os lábios com o pensamento que acabara de ter. E sorri, abaixando a minha mão lentamente até o cós da cueca dele, o único movimento que ele fez foi se mexer minimamente. Abaixei mais um pouco, e coloquei dois dedos na parte de dentro, passando lentamente pelo cós da cueca. Senti a mão de Arthur segurar a minha mão e puxar para cima novamente. Sorri. Agora ele me olhava.

-Uhm... Só assim você acorda. -Comentei e mordi os lábios outra vez.
-Claro, você estava numa parte do meu corpo, sensível ao toque. -Ele parecia tão sério. Mas sua voz estava carregada de uma, duas, três, quatro e mais e mais intenções.
-Espero que seja sensível apenas ao meu toque. -Dei ênfase no: Meu toque. Arthur riu.
-Eu disse ao toque. Não vou me comprometer. -Murmurou. Lhe dei um tapa no braço. -Não imaginava que acordaria tão disposta, ao ponto de me acordar assim. -Ele disse sério, a voz carregada de malícia.
-Eu comentei isso ontem à noite. -O lembrei. Arthur concordou.
-Pois é. Mas ainda assim eu não acreditava. -Completou. -Mas chega de tentar me enrolar né? -Perguntou ficando sobre mim, e distribuindo beijos em meu pescoço.

Concordei e desci as mãos para a cintura dele, deslizando os dedos pelo cós da cueca do mesmo, e empurrando para baixo. Arthur gemeu próximo ao meu ouvido, antes de morder levemente minha orelha, e traçar um caminho de beijos até meus lábios. Soltei um gemido ao sentir seus toques. Arthur se afastou um pouco e me olhou.

-Agora sim... vai ser um prazer tirar essa camisola. -Falou. -Laço, um tanto inconveniente. -Comentou ao puxar o laço, desfazendo-o.
-Você acha?
-Tenho certeza. -Ele disse por fim abrindo a camisola, já que agora, o laço ele tinha desfeito. Me inclinei levantando minimamente, só para que a camisola fosse tirada. Arthur deslizou as alças da mesma, lentamente pelos meus ombros, até tira-la por completo. -Linda. -Ele sussurrou.

Continua...


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10 comentários:

  1. serio Lua é muito fresca se levar gaia leva e é bem feito o que o marido não tem em casa procura na rua kkkk oxi.... só vive negando o babado ao bichinho ;)

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  2. Amandooooo! Chega quarta-feira!!!!

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  3. Lua minha filha acorda teu marido ta carente e tu ai preocupada com a mel vai vai se abestalhando e deixando teu marido na mão vem outra e CREU kkk mais mais maisssssssssssss amando

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  4. Amando Lua é dura com bichinho kkk eu acho :/ ele só quer fazer amor e saudade dela ;) ansiosa por mais

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  5. Muito fofos amando e querendo mais

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  6. Eu to gostando de mais continua por favor

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  7. Lua parece que não gosto ele mais ?

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