Horas depois, estou em frente para o espelho do meu quarto, me arrumando
para a festa que será para nós. Ainda tenho o sabor de Arthur e a lembrança do
que fizemos umas horas atrás em minha boca e no meu corpo e sorrio enquanto me
olho no espelho.
Coloquei o cabelo num coque alto mas despenteado que minha mãe sempre diz
que fico bem.
Olho-me, deslumbrada com o vestido preto curto de plumas. Arthur nunca
me viu vestida com ele, mas estou certa de que ele gostará. Ainda mais quando
ver que estou com os sapatos dessa tarde.
Escuto umas batidas na porta e ao virar vejo que quando abre, entra o homem
que estou pensando. Fico sem palavras.
Está lindo com esse terno.
Seu olhar me faz saber que ele também gosta do que está vendo e, fazendo
um sinal com o dedo, me pede para dar uma volta. Faço e, quando termino de
dá-la, já o tenho do meu lado, me beijando.
— Está linda e elegante, querida.
Eu suspiro e contesto:
— Pois você está lindo e tentador.
Arthur sorri e, sem me soltar, fala:
— Não sei se quero que te conheçam ou não.
— Por que? – Pergunto divertida.
Segurando o meu pescoço ele responde:
— Conheço eles. Vão querer dançar com você e te afastarão de mim.
Manhosa, me abraço mais a ele e digo:
— Porém você tem exclusivamente o que eles nunca terão. Meus beijos,
meu corpo, meu gemidos. Relaxa, bobo, sua coelhinha só te quer.
Ele solta uma gargalhada e, dando um delicado tapa no meu traseiro, afirma:
— Vamos sair daqui antes que eu decida te comer.
Descemos as escadas entre risos e gargalhadas e me surpreende ver a
casa já cheia de gente. Vejo-me no meio desse mar de pessoas que não conheço e
que estão encantados de me conhecer. Meus cunhados sorriem ao me ver e quando
vejo Anselmo, lhe digo:
— Está lindíssimo.
Ele gosta do elogio e, beijando minhas mãos, fala:
— Você é a mais bonita da festa.
Sem me soltar nenhum segundo, Arthur me beija na frente de todos e pergunta:
— Papai, porque acha que vou me casar com ela?
Nesse momento, Preciosa se lança em meus braços. Com seu vestidinho de
cetim azul, é uma boneca. Durante vários minutos, nos conta emocionada e da sua
maneira o que comeu, até que Tata leva-a, tirando-a dos meus braços. Escuto a
música e quando olho para Anselmo, que não parou de me olhar, ele diz:
— Uma festa sem música não é uma festa!
Vila Monastério se converteu para Vila
Melodia.
De mãos dadas com meu menino, saio para o jardim, onde vejo mais gente
e, sobre um palco, vários músicos tocando salsa. Encanta-me!
— Como vê, papai segue implorando seu perdão. – Arthur cochicha no meu
ouvido. Isso me comove e, olhando para Anselmo, que fala com uns desconhecidos,
exclamo:
— Pobrezinho, mas já o perdoei!
A partir desse momento, tudo se torna uma loucura. Todos querem me conhecer
e Arthur não me solta. O agradeço. Nesse momento, um homem para na nossa frente
e eu fico sem fala. Pelo amor de Deus é Marc Anthony!
Os dois se cumprimentam com intimidade e Arthur me apresenta. Marc acaba
por ser muito normal e adoro sua profundidade ao falar do seu senso de humor.
Logo, dou uma volta e meu coração para: Acabo de ver Ricky Martin, que
cumprimenta Omar e Tony. Arthur, ao vê-lo, me pega pela mão e me leva até ele.
Oh, Deus. Não posso acreditar!
Estou nas nuvens. Os Aguiar me apresentam a Juan Luis Guerra, Chayanne,
Gloria Estefan, Luis Fonsi, Thalia, e vários jogadores de basquete, cada um
mais lindo. E creio que terei um infarto quando vejo Bisbal.
Oh, senhor, meu David Bisbal está aqui.
Ainda que não fosse eu quem cantava suas canções !
Ao me apresentar a ele e lhe dizer que sou espanhola. David fica contente
e conversamos um bom tempo. Isso é o máximo! E quando descobre que estive
cantando em bandas, como ele, conversamos sobre isso, enquanto, divertido, Arthur
nos escuta contar umas piadas.
Quando começa o jantar, estou como doida. Deslumbrada.
Profundamente impressionada. Tenho os olhos arregalados por me ver cercada
por todas essas pessoas. Arthur me diz no ouvido:
— Maxwell não pode vir. Tem um show essa noite e te manda oi.
Apresentarei-te quando estivermos em Los Angeles.
— Sério? – Ele sorri.
Deve ser de me ver cheia de emoção do que estou vivendo e esclarece,
aproximando de mim:
— Relaxa, querida. São tão pessoas como eu e você.
— Mas, Arthur, são meus ídolos! Fui aos seus shows e ainda tenho guardada
como ouro em pano uma camiseta que Ricky Martin autografou e a entrada de
quando Bisbal veio tocar em Tenerife.
Arthur sorri e comenta:
— Pois se acostume a tratá-los como iguais. E lembre-se, eles não são mais
que você. Só fazem seu trabalho como qualquer pessoa faz o seu.
Concordo. Tento aceitar o que ele me fez, mas me parece incrível ver meus
ídolos sentados nesse bonito jardim, festejando que iremos celebrar nosso
casamento. Quando contar aos meus pais ou a Coral, não vão acreditar!
Fotos. Necessito de fotos com todos eles e, olhando pra Arthur falo:
Seria ruim que eu pedisse para eles tirarem fotos comigo?
Meu amor limpa a boca com um guardanapo, solta uma gargalhada e responde:
— Não. Logo tirarão uma foto com você. Agora come.
Porém não consigo. Só consigo olhar e sorrir quando sorriem para mim.
O jantar termina, nos levantamos das mesas e vamos para onde está o cenário
com os músicos. Uma vez que chegamos ali, Anselmo sobe no palco e diz umas
bonitas e breves palavras dedicadas a Arthur e a mim. Não estende e a emoção
lhe consome.
Quando termina, todos aplaudem e chega o momento dos tios de Arthur.
Divertidos, falam dele e de mim e todos riem, até que se emocionam ao lembrar
da sua irmã. Todos levantamos as taças e, olhando para o céu, brindamos por
Luísa. Ao que parece era um gesto que ela fazia para brindar pelos que já não
estavam aqui.
Olho para Arthur e o vejo emocionado. O beijo e ele sorri. Depois olho
pra Tony e para Omar, que estão do meu lado e ao vê-los com a mesma reação de Arthur,
belisco o braço deles para chamar a atenção. E esse gesto os fazem sorrir e eu
lhes pisco um olho.
— Esta canção – prossegue Hector, do palco — Era uma canção muito especial
para minha irmã e para o zangado do meu cunhado. – Todos riem e, olhando para o
céu, conclui — Essa é para você, Leona!
A música começa. Rapidamente reconheço a canção. É uma bonita canção
de Porto Rico que se chama Lamento Boricano. Eu sei cantar! É tão bonitaaaaaaa!
Cercada por quatro emocionados homens Aguiar, sei que tenho que fazer
algo para tira-los da tristeza. Assim, para chamar atenção de todos e para fazê-los
pensar em outra coisa, olho para Anselmo e, falo:
— Me concede essa dança?
Ele me olha assustado e antes que não fale nada, insisto:
— Vamos, sogro. Não pode me dizer não.
O homem sorri. Pisco um olho para Arthur, e vejo que Omar e Tony estão
sorrindo.
Uma vez que saio para a pista, abraço o homem que fez minha vida impossível
durante um tempo e lhe digo:
Adoroooooooooo..
ResponderExcluirAmaando ❤️❤️❤️❤️ Mais
ResponderExcluirPosta maiss
ResponderExcluirLua a queridinha do sogro kkkk amando ansiosa por mais ;)
ResponderExcluiro thur todo enciumado kkkk amando
ResponderExcluirEsses cunhados são um fofo amando preciosa agora ta feliz ;) ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
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