Adivinha quem sou (Adaptada)- Capítulos 75

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Uma vez que está tudo sobre a mesa de jantar, saio para o jardim para dizer que todos podem entrar. Seremos sete homens, a mulher do Omar, Tata e eu. Quando o pai de Arthur aparece apoiado em sua muleta e com a pequena
Preciosa segurando sua outra mão, meus olhos se iluminam. Ao me ver, a pequena corre para meus braços e eu a pego no colo.
Ver a menina me faz feliz, eu olho e pisco pra Anselmo. Ele pisca para mim também e depois vejo que olha com curiosidade o que está na mesa.
Logo me olha e me pergunta com sua habitual atitude desafiadora:
— Tem certeza que não vai nos envenenar?
Eu aperto os olhos e respondo:
— Tranquilo. Será tão lento e sutil que nem sofrerá.
Ele sorri e Arthur, agarrando-me pela cintura, diz com orgulho:
— Família, vamos comer o que a minha futura mulher nos preparou!
Minutos depois, seus tios me parabenizam. Eles adoram tudo o que comem.
Meus cunhados devoram a comida, Tifany petisca aqui e ali para não engordar e Tata desfruta junto de Preciosa. Comemos entre risadas e enquanto conversamos. Isso me emociona. Observo Anselmo de rabo de olho.
Ele está ocupado com a menina e sorrio quando ela coloca um grão de bico na boca dele. O velho sorri e come e logo a pequena come um também. Incrédula, contemplo o mau humorado Anselmo em sua recente estreia como avô e me derreto. Sem dúvida, esta pequena Arthur será a menina mais invejada de todo Porto Rico.
Quando terminamos, todos estamos cheios. Omar, Tífany e Tony se levantam para ir embora, antes, Omar abre os braços para Preciosa e esta o abraça sem reclamar. Está claro que está disposta a dar amor a todos que oferecem carinho. Durante uns instantes, observo Omar e vejo que ele sorri com a sua filha em seus braços. Tífany, no entanto, está mais séria. Sei que ela não gostou da aparição da menina, mas isso pouco me importa no momento.
Pouco depois, Tata leva a menina para dormir a tarde e ficamos Arthur, seus tios, seu pai e eu.
— O que você mais gostou, Anselmo?
O homem dá um gole no café e responde:
— Os grãos de bico estavam muito bons e o peixe também. – Eu assinto
— Porém o melhor foi a tortilha de batata. Reconheço que você saiu muito bem.
Isso me faz feliz, por que foi a única coisa que eu preparei e aplaudo porque esse homem foi capaz de me fazer um elogio sem ele saber.
— A carne temperada, espetacular! – Afirma Tito, sorrindo.
Os tios de Arthur são maravilhosos. São músicos por vocação e isso pode ser notado na maneira de falar, expressar-se, inclusive para interpretar algum pedacinho de música para mim. Estou emocionada, porém fico nervosa quando escuto Tito dizer:
— Esta jovem tem uma voz incrível. Tens que escutá-la.
A mão de Arthur que estava sobre a minha, fica tensa. Eu olho para ele confusa, mas ele não move nenhum músculo quando Héctor diz:
— Verdade, Tito me falou que cantava na banda de um barco.
Começo a suar. Tenho diante de mim, um dos grandes da música que receberam todo o tipo de prêmios e respondo:
— Sim. Cantei com diferentes bandas.
— Cantar com bandas é um grande aprendizado, Lua. O melhor – Assegura Joaquim e, me olhando ele fala: — Esta noite, na festa, espero te ouvir cantar.
Fico nervosa. Quem está me pedindo pra fazer isso são músicos mundialmente famosos e isso me intimida. Não sou tímida, mas no momento, tudo treme. Durante um tempo, falamos de música, ritmos e melodias até que percebo que Arthur está incomodado e digo:
— Talvez esta noite seja melhor que eu não cante.
Arthur e seus tios me olham e Tito pergunta:
— Por que?
Tocando a garganta de modo a me desculpar, murmuro:
— Estou quase sem voz e não quero que tenham uma má lembrança de mim e, além disso, terá muita gente.
O pai de Arthur que até o momento estava calado, sorri. E seu sorrisinho não me dá uma boa impressão.
— Muitas bebidas com Tony há alguns dias Puta que Pariu! -Arthur solta uma gargalhada. Vejo que o bom humor do seu pai lhe influencia e beijando minhas têmporas intervém:
— Esta noite, estou certo que deixará todos boquiabertos. Sua voz é tão bonita como ela.
Com certeza o encherei de beijos, abraços e tudo o que é possível.
Seus tios aplaudem, seu pai sorri e eu confusa, olho para ele que me pisca um olho.
Minutos depois, Anselmo se levanta e diz:
— Vamos, Héctor, Tito e Joaquim. Deixemos que eles fiquem um momento a sós um pouco antes da festa.
Joaquim e Tito se levantam e piscam os olhos para mim. Héctor se levanta também, sorri para Arthur e fala divertido para que só a gente escute:
— Não vejo a hora de ver você deixar o Ogro sem palavras.
Sua confiança em mim mesmo sem sequer haver me ouvido cantar me faz rir e quando Arthur e eu ficamos sozinhos eu falo:
— Por que me incentivou a cantar essa noite se você não gosta que eu faça?
— Porque sei que isso te faz feliz e eu quero que você seja.
Sua resposta, como sempre, é perfeita, romântica e maravilhosa.
Rapidamente, me pega nos braços e me coloca no seu colo. Beija-me com amor e, quando se separa de mim, comenta:
— Alguns convidados vão te surpreender.
— Por que?
— Porque te conheço e eu sei – diz.
— Quem são?
— Amigos da família. – e, me beijando de novo, fala — Vai deixá-los maravilhados. Você verá.
Seu apoio e sua confiança em mim me deixa maravilhada, com vontade de outro tipo de intimidade, falo:
— No momento, quero deixar você maravilhado, senhor Aguiar.
Escolhe um jogo e sua coelhinha sexy aceitará sem dúvidas.
Ele gosta da minha proposição e pergunta:
— Eu escolho?
Com um gesto provocado e luxuoso eu afirmo.
— Um jogo quente?
Volto a afirmar. Arthur sorri e levantando, me dá um tapa e com a voz sensual propõe:
— Vamos jogar. Só teremos umas horas antes que comece a festa.
Corremos escada a acima e esta vez ele me arrasta para o seu quarto.
— Está certa que quer um jogo quente?
— Muito quente. – Afirmo.
Beija-me. Deixo que ele explore minha boca com paixão e murmura, sem se afastar.
— O que você acha da gente fazer algo diferente hoje?
Digo que sim. Não sei o que ele vai propor, mas independente do que for, eu quero. Ele sorri e põe a mão debaixo da minha saia curta.
— Tenho um amigo que iria gostar também...
Surpreendida, me afasto um pouco da sua boca e pergunto:
— Você quer fazer um trio?
Arthur não responde na hora.
— Você quer? – Pergunta.
Estou excitada, quente, desejosa e disposta a fazer tudo o que ele quiser.
— Nesse momento, faria qualquer coisa com você. É o seu jogo. Você decide. Quando for o meu jogo, eu decidirei.
— Caprichosa, você é um perigo. – Ele morde meu lábio inferior, enquanto eu tiro meus sapatos. Então, ele para e, me olhando, me diz: — Senta na cama. Tira a calcinha e abra a as pernas.
Sua ordem me excita e ao ver que olho para ele, insiste com a voz rouca e manda:
— Vamos... Estou esperando.
Não o faço esperar. Sento-me na cama e tiro a calcinha de forma sensual, enquanto abro as pernas para ele. Suas pupilas se dilatam ao ver o que eu ofereço sem reservas e murmura:
— Excitante.
Aproxima-se de mim, se inclina e passa um dedo pelo meu úmido sexo, e diz:
— Iremos à casa de uma pessoa que eu conheço e faremos ele olhar enquanto eu te faço minha. O que você acha?
O que eu acho? Surpreende-me sua proposta. Minha respiração se acelera. Nunca fiz nada assim como ele, mas sua proposta me excita, me perturba e respondo:
— Excitante e erótico, meu amor.
Introduz, então, o dedo na minha vagina e, aproximando sua boca da minha sussurra:
— Será somente minha. Eu desfrutarei de você, te foderei e a outra pessoa somente olhará e desfrutará de você sem te tocar.
— Minha respiração dificulta e movo a cintura para que Arthur coloque o dedo mais profundamente, porém ele tira e se levanta. Sigo-o com os olhos enquanto ele se move pelo quarto e vejo que ele abre um caixa e tira uma nécessaire. Abre outra caixa. Vejo que é um minibar, onde pega uma garrafa d’água. Ele se senta na cama, abre a nécessaire e tira quatro bolas redondas, unidas por um fino fio. Abre a garrafa, molha as bolas com água e fala:
— Colocarei uma a uma e você não falará que não.
Não, não vou dizer que não.
Claro que não! Põe a primeira... Sorrio.
Põe a segunda... Sorrio.
Põe a terceira... Arquejo.
Põe a quarta... Arquejo.
Enlouquecidos, nos olhamos e eu fico louca quando introduz, também, um dedo e mexe. Sua fricção me faz morrer de prazer.
A vibração das bolas é excitante. Arthur sorri travesso.
Esse sorriso me leva a mil!
Pede para que eu me levante. Quando eu faço, ele me veste com minha calcinha. Uma vez que estou com elas, ele abaixa minha saia e, desde sua imponente altura, sussurra:
— Aguente com elas aí dentro até chegarmos ao nosso destino.
E sem mais, pega a nécessaire, me dá a mão e abre a porta do quarto.
As bolas batem na minha vagina e eu mal posso andar. Arthur me apressa:
— Vamos, estou impaciente.
Ele para na porta do meu quarto e fala:
— Ponha os sapatos com os maiores saltos que você tenha. Abro o armário e vejo os que vou levar essa noite na festa e coloco.
Damos as mãos, descemos as escadas e saímos para a rua, enquanto me excito por causa da vibração das bolas. Nunca antes senti algo assim.
Quando sento no carro, um gemido me escapa. Ao escutá-lo, Arthur sorri. Passa as mãos pelas minhas pernas. Eu as abro e quando a palma da sua mão chega à minha calcinha, aperta e murmura:
— Disfrute me deixe saber.
Ele me provoca.
Eu o provoco.
Quando ele liga o carro, a música de Maxwell toca e saímos pela estrada. Cada buraco do chão me faz arquejar. Cada aceleração me faz gemer. Cada freada me deixa louca.
Agarrada ao cinto de segurança, fecho os olhos e aproveito a sensação que essas bolas estão causando. Aperto as pernas e a pressão aumenta. Abro os olhos e fecho, Arthur que sorri atrás de seu óculos de sol.
Estou muito excitada. Chegamos a um edifício muito moderno, ele entra com o carro na garagem e, uma vez que desliga o carro, me olha e diz:
— Abra as pernas. Faço o que ele me pede. Sua mão volta a subir pela minha perna e quando chega de novo ao tecido da minha calcinha, aperta e murmura:
— Está molhada.
Molhada?
O que estou é quente e excitada.
Como posso saio do carro. Andar com essas bolas no meu interior a cada instante se torna mais difícil e, quando chegamos ao elevador, volto a arquejar. Arthur aperta o botão do sétimo andar e quando o elevador começa a subir, se aproxima de mim e, me cercando contra a parede, fala:
— Você é a minha coelhinha sexy e vai me dar prazer.
Assinto. Olha-me com um gesto sério, me beija e quando se afasta da minha boca, diz com voz rouca:
— Repita o que você é o que vai me dar.
— Sou sua coelhinha sexy e vou te dar prazer.
O elevador para e as portas se abrem. De mãos dadas, atravessamos um longo e luxuoso corredor de cor branca. Quando chegamos a uma porta, Arthur pega um cartão e coloca na porta, fazendo-a abrir.
Excitada suspiro, enquanto noto que minha calcinha está empapada.
Oh, Deus... O que essas bolas estão fazendo comigo?
Entramos. Arthur fecha a porta e deixa a nécessaire sobre uma mesa
negra. Vejo que se segura nela e, me olhando, murmura:
— Lua, estou tão excitado que estou com medo de te machucar.
Aproximo-me dele, e desejosa de continuar com o jogo, respondo:
— Não fará. Nunca permitiria.
Nos beijamos. Sua respiração está ofegante. Me solta e me fala:
— Vamos ao banheiro tomar banho.
Deixo ele me guiar. Não conheço o lugar. Não sei onde está nada e quando entramos no banheiro, fico parada. Ali, sentado num banco, um homem da idade de Arthur nos espera com um caderno e um lápis na mão. Ao nos ver não se levanta e nem fala. Só nos olha e Arthur ordena:
— Tira a roupa e coloque-a no banco roxo.
Sem demora, desabotoo a camisa e vejo que Arthur e o desconhecido se cumprimentam.
Não vai me apresentar?
Depois de uns segundos, percebo que não e deixo a camisa sobre o banco roxo.
O indivíduo não tira a roupa. Só me olha. Tem as pupilas dilatas e noto que ele gosta do que vê. Tiro o sutiã, os sapatos, a saia e a calcinha. Uma vez que estou totalmente nua, Arthur me chama, me coloca na frente do homem e fala:
— É suave, cálida e deliciosa, porém é minha. Você só olhará porque é o que você gosta, o que te dá prazer.
O outro homem concorda.
Minha respiração acelera e eu arquejo. Arthur começa a me tocar na frente dele. O atenta. Mostra-me para ele enquanto sussurra no meu ouvido:
— Entre na ducha.
Faço o que ele pede e ele entra atrás de mim. Arthur abre a torneira, molha meu cabelo, tira do meu rosto com delicadeza e, beijando-me, diz contra minha boca:
— Você é linda.
Sorrio e o beijo. A água corre por nossos corpos e ele põe uma mão entre as pernas. Eu as separo e arquejo ao sentir um de seus dedos junto das bolas. Não me importa o homem que está nos olhando. Só quero aproveitar do meu amor e deixá-lo se aproveitar de mim.
Sua boca busca a minha outra vez. Encontra. E devora. Sua mão agarra uma das minhas pernas e me pede para coloca-la envolta da cintura. Obedeço, mas ao fazer, as bolas se movem dentro de mim e grito. Arthur sorri. Volta a levar sua mão até a minha vagina e, introduzindo uma bola que quer sair, murmura:
— Ainda não.
Fecho os olhos enquanto me move sobre seu corpo. Passa um joelho contra meu sexo e, quando me aperta, solto um gemido. Ele faz várias vezes até que fecha a torneira e saímos da ducha.

Ao fazer isso, percebo que o homem já não está mais ali, e meus sapatos tampouco. Mas ao entrar no moderno quarto, totalmente escuro, volto a vê-lo junto da cama.

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