Peça-me o que quiser agora e sempre - 2º temp. - 74º e 75º Capítulo (Adaptada)

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Capítulo 74:

Os cantos de seus lábios se curvam. Ótimo. Estou conseguindo que Arthur sorria.

Louca para continuar, boto em suas mãos a joia anal e murmuro, levando-a a sua boca:

— Chupe.

Faz o que peço. Depois guio sua mão até minha bunda e digo pertinho de seu rosto:

— Mesmo que algum dia você não me veja, vai poder colocar a joia no “meu lindo cuzinho”, como você diz. E fará isso porque gosta, porque eu gosto e porque é parte de nossa brincadeira, querido. Vamos, coloque agora.

Tateando, Arthur toca minha bunda e, quando localiza meu ânus, faz o que pedi. Meu corpo recebe a joia e ambos ofegamos.

Excitada pelo que estou fazendo, passeio minha boca por sua orelha.

— Gostou do que fez, querido?

— Sim, muito — ronrona, enquanto me aperta as nádegas.

Seu desejo cresce em segundos. Isto o excita muito, e enquanto mexe a joia em mim, digo, ansiosa para deixá-lo louco:

— Mesmo que algum dia você não veja, vai poder continuar me devorando à vontade. Vou abrir minhas pernas pra você e pra quem você quiser, e te juro que vou ter prazer e te darei prazer como sempre. Vai ser assim porque você vai me guiar, você vai me acariciar e dizer como devo fazer. Sou tua, querido, e sem você nada dessa brincadeira tem sentido pra mim.

Arthur geme, e acrescento.

— Vamos, querido. Brinque comigo.

Saio de cima dele e deito a seu lado. Pego sua mão e a coloco sobre mim. Ele me toca, às cegas; sua boca, desesperada, passeia pelo meu corpo, pescoço, mamilos, umbigo, púbis. Então guio Arthur até deixá-lo bem entre minhas pernas. Sem que ele precise pedir, me abro para ele.

— Mais abertas? — pergunto.

Arthur me toca.

— Sim.

Sorrio e me abro mais.

Em segundos está me devorando. Sua língua entra e busca meu clitóris. Brinca com ele. Puxa-o com os lábios e, quando está estimulado, dá uns toquezinhos que me fazem gritar e arquear de tanto prazer. Me mexo, ofegante. Ele move a joia anal ao mesmo tempo que lambe meu clitóris, e fico louca. Excitado, me agarra as coxas e me movimenta como quer sob sua boca, enquanto eu coloco as mãos em seus cabelos e murmuro, deliciada:

— Não precisa ver pra me fazer gozar. Pra me fazer feliz. Pra me deixar descontrolada. Assim..., querido..., assim!

Por uns minutos, meu louco amor prossegue em seu ataque avassalador.

Que calor, minha nossa, que tesão, e é ele que me deixa assim.

Eu o observo, no escuro do quarto. Com movimentos elegantes, se move sobre mim como um felino devorando sua presa. Ele não pode me ver — a penumbra e a meia que vedam seus olhos não permitem. Sua respiração se acelera. Sua boca busca a minha e me beija. Instantes depois, sem falar, com uma das mãos segura o pau enquanto com a outra toca em minha vagina molhada.

— Estou molhadinha para você, querido — sussurro no ouvido dele. — Só para você.

Com desespero, vai buscando o caminho até mim e, com um movimento certeiro, entra em mim. Nós dois arquejamos. Arthur me agarra, se aperta contra meu corpo enquanto mexe os quadris. Eu mal posso me mover, seu peso me imobiliza. Arthur me dá um chupão no pescoço, e eu mordo um ombro dele.

— Mesmo que algum dia você não me veja, vai continuar me possuindo cheio de tesão e eu te receberei sempre, porque sou tua. Você é a minha fantasia. Eu sou a tua.

E gozaremos juntos agora e sempre, querido.

Arthur não fala, apenas se deixa levar pelo instante. E quando gozamos, ele me abraça e diz:

— Sim, querida. Agora e sempre.
 


Capítulo 75:

Durante os dias de tratamento Arthur não vai trabalhar. Não consegue. De casa eu o ajudo com os e-mails e, como uma boa secretária, faço tudo o que ele me pede.

Quando recebo alguma mensagem de Amanda, tenho vontade de degolá-la. Bruxa!

Curiosa, bisbilhoto as mensagens entre eles e arrebento de rir ao ler uma de meses atrás em que Arthur exige que ela mude sua atitude em relação a ele. Explica que tem uma namorada e que ela é prioridade para ele. Uau, meu Iceman, uau! Gosto de ver que deixou as coisas bem claras para essa vagabunda.

Muitas vezes, quando age como um bobo resmungão, quero enfiar a cabeça dele na cesta dos papéis ou grampear suas orelhas na mesa. Fica insuportável! Mas quando fica calmo, eu o adoro e cubro de beijos!

Sua mãe vem visitá-lo e, quando Arthur não está prestando atenção na gente, insiste que eu vá pegar a moto de Hannah. E vou mesmo. Depois desses dias de tensão com Arthur, preciso relaxar. E, pra mim, saltar com uma moto é a melhor solução.

O dia da cirurgia se aproxima. A ansiedade de Arthur aumenta e tento relaxá-lo da melhor forma que sei. Com sexo! Numa das noites em que meu Iceman está deitado na cama com uma máscara de gel fria sobre o rosto para descansar os olhos, decido

surpreendê-lo para que não pense tanto na cirurgia. Carinhosa, me deito sobre ele e sussurro:

— Oi, senhor Aguiar!

Arthur vai tirar a máscara, mas seguro suas mãos.

— Não, não tire.

— Não te vejo, querida.

Vou pertinho de seu ouvido e murmuro para deixá-lo arrepiado:

— Você não precisa ver o que vou fazer.

Sorrimos.

— Vamos fazer várias brincadeiras, queira você ou não.

— Tudo bem... eu quero — diz bem-humorado.

Eu o beijo. Ele me beija. Que paixão gostosa.

— Vou te explicar como se brinca, tá bem? — Arthur concorda. — A primeira brincadeira se chama “A pena”. Eu a passo pelo teu corpo, e se você aguentar mais de dois minutos sem rir, sem falar e sem se queixar, farei o que me pedir, combinado?

— Combinado, pequena.

— A segunda brincadeira se chama “A caixa dos desejos e dos castigos”.

— Nome sugestivo. Acho que vou gostar dessa — garante, rindo, enquanto me agarra com força pela cintura.

Brincalhona, afasto suas mãos.

— Concentre-se, querido. Numa caixinha, botei cinco desejos e cinco castigos. Você pega um desejo, eu leio, e se você não fizer o que diz, te darei um castigo. — Arthur ri.

— A terceira brincadeira é sobre você deixar que eu te faça coisas. Então, quietinho aí, e deixe comigo. Que tal?

— Perfeito — diz, alegre.

— Ótimo. Se não ficar quietinho, vou te amarrar, viu?

Arthur dá uma gargalhada e concorda.

— Muito bem, senhor Aguiar. A primeira coisa que vou fazer é tirar sua roupa.

Com delicadeza lhe tiro a camiseta branca e a calça de algodão preta que está usando. Quando vou tirar a cueca, uau!, já está pronto, e minha boca seca imediatamente. Arthur é tentador, muito, muito tentador. Sem dizer nada, ligo a câmera de vídeo. Quero que depois ele se veja. Tenho certeza de que vai gostar e achar graça.

Com Arthur nu, pego uma pena que encontrei na cozinha. Começo a passá-la pelo seu corpo. Delicadamente roço o pescoço, depois baixo a pena até os mamilos, que ficam logo duros. Sorrio. A pena continua pelo abdômen. Contorno o umbigo e, quando chego ao pênis, a respiração de Arthur se altera, abafada. Continuo me divertindo, os minutos passam, sigo passando a pena pelo seu corpo maravilhoso. Finalmente, ele me segura a mão.

— Senhorita Blanco, acho que ganhei. Já se passaram mais de dois minutos. Não seja trapaceira.

Olho o relógio, surpresa. Me dou conta de que se passaram sete minutos. Puxa, como o tempo passa rápido enquanto aproveito o meu vício! Sorrio e largo a pena.

— Tem razão, senhor. Que deseja que eu faça?

Me chama com um dedo. Sorrio e me inclino.

— Quero que tire a roupa. Toda.

Tiro o pijama e a calcinha.

— Desejo realizado, senhor.

Como não pode me ver por causa da máscara de gel, me procura com as mãos.

Uma delas me toca a barriga e sobe lentamente até o seio. Ela o contorna, depois aperta o mamilo.

 

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