Peça-me o que quiser agora e sempre - 2º temp. - 92º,93º, 94º e 95º Capítulo (Adaptada)

|

Capítulo 92:
Sophia passa para me buscar. Sorrio ao vê-la. Entro no carro e mergulhamos no trânsito de Munique.
Paramos o carro em frente a uma loja super chique. Assim que entramos, vejo que é a loja de Anita, a amiga de Sophia que estava com a gente no bar cubano. Sophia escolhe vários vestidos, todos eles lindos e caríssimos. Entramos juntas no provador espaçoso e iluminado, e ela cochicha:
— Preciso comprar uma roupa bem sexy para o jantar de depois de amanhã.
— Tem um encontro?
— Tenho — diz Sophia, rindo.
— Uau! E posso saber com quem?
Achando graça, Sophia murmura:
— Com Daniel.
— Daniel, o garçom gato?
— Que beleza, hein! — digo.
— Resolvi seguir seu conselho e dar uma chance a ele. Talvez dê certo, talvez não, mas pelo menos assim não vou poder dizer que nunca tentei.
— Isso aí! É assim que se fala, garota! — exclamo.
Prova um monte de vestidos e acaba se decidindo por um azul. Sophia fica linda com ele. De repente, uma voz chama minha atenção. Onde foi que já ouvi essa voz? Saio do provador e fico sem palavras. A poucos metros de mim, vejo a pessoa que nesses meses todos eu gostaria de ter esganado: Betta. Está conversando com uma mulher.
Meu sangue ferve e sou dominada pela sede de vingança.
Sem poder controlar meus impulsos mais violentos, vou até Betta e, antes que ela possa reagir, já estou segurando seu pescoço e dizendo bem na sua cara:
— Oi, Rebeca! Ou prefere que eu te chame de Betta?
Ela fica branca como papel, e sua amiga mais ainda. Está assustada. Não esperava me ver aqui, e muito menos que eu a tratasse dessa forma. Sou pequena, mas estou pronta para uma briga, e essa idiota vai saber direitinho com quem está lidando. Ao nos ver, Anita se aproxima. Mas, como não estou a fim de largar minha presa, eu a enfio num provador.
— Tenho que falar com ela. Você nos dá um minutinho?
Fecho a porta do provador, e Betta me olha horrorizada. Não tem escapatória. Sem pensar duas vezes, dou uma bofetada nela que faz seu rosto virar para o lado.
— Isso é pra você aprender, e isso — digo, dando-lhe outro tapa com a mão bem aberta — é só por precaução, para o caso de você ainda não ter aprendido.
Betta grita. Anita grita. A amiga de Betta grita. Todas gritam e batem na porta. E eu, disposta a dar a essa sem-vergonha o que ela merece, torço seu braço e ela cai de joelhos na minha frente. Em seguida digo:
— Não sou uma pessoa agressiva nem má, mas, quando agem assim comigo, eu retribuo em dobro. Viro um bicho muito... muito feroz. E sinto muito, sua idiota, mas você sozinha conseguiu despertar o monstro que há dentro de mim.
— Me solta... me solta que você está me machucando — grita Betta, do chão.
— Machucando? — repito com sarcasmo. — Isso não é machucar, sua nojenta! Isso é apenas um aviso de que comigo não se brinca. Essa foi a última vez que você levou vantagem na brincadeira. Você sabia quem eu era, mas eu, em compensação, nem te conhecia. Jogou sujo comigo, e eu, boba, não percebi. Mas repito: comigo não se brinca. E, se você fizer isso, vai ter troco.
Assustada pelos gritos, Sophia se junta às outras e começa a esmurrar a porta. Não entende o que está acontecendo. Não entende por que estou me comportando desse jeito. Isso me deixa agoniada, me desconcerta e, antes de soltar Betta, sussurro em seu ouvido:
— Que seja a última vez que você se aproxima de mim ou de Arthur, porque te juro que, se você fizer isso outra vez, não vou ficar só no aviso. Pelo seu bem, fica bem longe de Arthur. Não se esqueça.
Em seguida eu a solto, mas dou um chute no seu traseiro e ela cai de bruços no chão. Ai, meu Deus! Surtei! Depois abro a porta e saio. Sophia me olha assustada. Não entende nada, e então vê Betta e aí sim compreende tudo. Assim que a outra se levanta, Sophia chega perto dela e, cheia de raiva, lhe dá uma bofetada.
— Essa é pelo meu irmão. Como você foi capaz de dormir com o pai dele, sua vadia?
Nesse momento, Anita para de pedir explicações e entende do que Sophia está falando. Horrorizada, a amiga de Betta a ajuda.

— Chama a polícia, por favor.

Capítulo 93:
— Por quê?
— Essas mulheres atacaram Rebeca, você não viu?
Anita nega com a cabeça.
— Desculpa, mas não vi nada. Só vi uma cadela no chão.
Radiante com o que acabo de fazer, me apoio na lateral da porta e olho para Betta.
Me controlo. Eu queria mesmo era lhe dar uma boa surra, mas me seguro, por mais que ela mereça. Betta está desorientada, não sabe o que fazer. Por fim, de braços dados com sua amiga, diz:
— Vamos.
Quando as duas somem da loja, Anita e Sophia olham para mim.
— Sinto muito. Desculpa, meninas, mas eu tinha que fazer isso. Essa mulher trouxe muitos problemas pro Arthur e pra mim. Quando a vi, não consegui me controlar. Meu gênio explosivo me dominou e eu, eu...
Anita faz que sim com a cabeça e Sophia responde:
— Não precisa se desculpar. Ela merecia.
Segundos depois, nós três já estamos rindo, enquanto minha mão ainda dói pelas bofetadas que dei em Betta. Ah, mas como foi bom!
Quando saímos da loja, decidimos parar num lugar para beber umas cervejas.
Estamos precisando. Topar com Betta foi algo que ninguém esperava e nos tirou um pouco dos eixos. Quando enfim conseguimos relaxar, Sophia me fala do seu encontro.
— Depois de amanhã é Dia dos Namorados?
— É — responde Sophia. — Não sabia?
— Não... Estou com tanta coisa na cabeça que sinceramente me esqueci disso. Se bem que, conhecendo seu irmão, sei que ele também não vai dar a menor importância.
Se ele esquece o Natal, nem imagino o que deve pensar de um dia tão romântico e consumista.
— Mulher, de cara ele te disse que vai voltar de viagem bem nesse dia.
— Sim, mas não mencionou que faríamos nada de especial. Se bem que há pouco tempo sugeri a ele que a gente colocasse um cadeado na ponte dos namorados e ele concordou.
— Meu irmão?
— Aham.
— Arthur? O Senhor Resmungão aceitou colocar um cadeado do amor?
— Foi o que ele disse — confirmei, rindo. — Comentei com ele que os cadeados tinham chamado minha atenção e ele disse que, quando eu quisesse, podíamos colocar o nosso. Mas também não é assim, vai, ele nem voltou a falar disso.
Damos umas risadas incrédulas e Sophia cochicha:
— Cá entre nós, meu irmão nunca foi muito romântico pra essas coisas. E, que eu me lembre, quando ele estava com a vaca da Betta, nunca fizeram nada especial no Dia dos Namorados.
Tocar no nome dela nos deixa irritadas novamente.
— Imagino que você ficou assim por alguma coisa além do que essa sem-vergonha fez com meu irmão, né? — pergunta Sophia.
— É.
— Pode me contar?
Minha cabeça começa a funcionar a mil por hora. Não posso lhe contar a verdade, porque ela não sabe dos nossos jogos eróticos.
— Na Espanha ela se meteu na nossa relação, e eu e seu irmão discutimos e terminamos.
— Meu irmão terminou contigo por causa dessa nojenta? — pergunta Sophia, boquiaberta.
— Bom... é algo complicado.
— Ele quis voltar com ela? Porque, se foi isso, eu mato ele!
— Não... não foi isso. Foi um mal-entendido que essa maldita acabou gerando, e ele acreditou mais nela do que em mim.
— Jura? Meu irmão é idiota?
— É, além de babaca.
Nós duas rimos, decidimos encerrar o assunto e comer alguma coisa. Arthur me liga.

Já chegou a Londres. Não conto o episódio com Betta. Melhor assim.

Capítulo 94:
Sophia me deixa na casa de Arthur. Simona avisa que Flyn está fazendo os deveres no quarto de brinquedos e que ela vai ao supermercado com Norbert. Gravou o capítulo de Loucura esmeralda e mais tarde vamos assistir. Subo para o quarto e troco de roupa. Visto uma camiseta e uma calça de algodão cinza de ficar em casa e decido ir ver como está o menino.
Quando abro a porta, ele olha na minha direção. Está sempre emburrado. Vou até ele e mexo no seu cabelo.
— Como foi hoje na escola?
O garoto move a cabeça para se desvencilhar de mim e responde:
— Bem.
Reparo que seu lábio está melhor que ontem. Balanço a cabeça de um lado para outro, num gesto de desaprovação. Isso não pode continuar assim. Agachando-me para ficar da sua altura, murmuro:
— Flyn, você não pode deixar que os meninos continuem fazendo o que fazem contigo. Tem que se defender.
— É, mas quando eu me defendo meu tio fica bravo comigo — responde ele, furioso.
Me lembro do que Arthur me contou e faço que sim com a cabeça.
— Olha, Flyn, entendo o que você diz. Não sei bem o que aconteceu ontem para aquele menino precisar levar pontos.
Flyn não me olha, mas pela tensão do seu corpo dá para perceber que o que digo o incomoda.
— Escuta, você não pode permitir que...
— Cala a boca! — grita enfurecido. — Você não sabe de nada!
— Ok. Vou ficar quieta. Mas quero que você saiba que sei o que está acontecendo.
Eu vi. Vi como esses seus supostos amiguinhos te empurram e debocham de você quando Norbert vai embora.
— Não são meus amigos.
— Isso você nem precisa me dizer — digo, brincando. — Já percebi. O que não entendo é por que você não conta tudo isso pro seu tio.
Flyn se levanta. Me empurra para que eu saia do quarto e me expulsa. Quando fecha a porta na minha cara, minha vontade é abri-la e lhe dar uma bela de uma bronca, mas penso melhor e acabo desistindo. Já o avisei de que estou a par de tudo.
Agora é só esperar que ele me peça ajuda.
Meu celular toca. É Arthur. Falo com ele por mais de uma hora. Ele pergunta do meu dia, e eu do dele, e depois trocamos palavras carinhosas e calientes. Eu o amo e estou morrendo de saudades. Antes de desligar, ele diz que vai me ligar de novo quando chegar ao hotel. Eba!
Depois, entediada e sem saber o que fazer, entro no quarto que Arthur diz que é meu e tiro meus CDs de música. Ao ver o de Malú, aquele que me traz ótimas lembranças, decido colocá-lo no meu sonzinho.
Sé que faltaron razones... sé que sobraron motivos.
Contigo porque me matas... y ahora sin ti ya no vivo.
Tú dices blanco... yo digo negro.
Tú dices voy... yo digo vengo..

Cantarolando essa música tão importante para mim e para meu amor, continuo tirando as coisas das caixas. Olho com carinho para meus livros e começo a arrumá-los nas prateleiras que comprei.
De repente, a porta do quarto se abre devagarzinho e Flyn diz, muito irritado:
— Desliga essa música. Está me incomodando.
Olho para ele surpresa.
— Está te incomodando, é?
— É.
Solto o ar bufando. Impossível a música estar incomodando. Não está tão alta a esse ponto, mas tento ser boazinha, me levanto e abaixo um pouco o volume. Volto para perto das prateleiras e pego os livros que deixei no chão. Vejo de relance que o garoto vai até o aparelho de som, desliga com um solo e sai.
Filho da mãe! Está procurando encrenca e vai encontrar.
Deixo os livros em cima de uma mesa, me aproximo do som e ligo a música de novo.
O menino, que está passando pela porta nesse instante, para, olha para mim como se quisesse me matar e grita:
— Por que não vai pra sua casa?
— Quê?!
— Vai, e para de encher o saco.
Me seguro para não responder. Melhor me segurar porque, se eu me deixar levar pelo meu temperamento, esse moleque resmungão vai saber direitinho como uma mulher espanhola se comporta quando se irrita. De cara amarrada, anda até o aparelho
de som novamente. Desliga. Tira o disco e, sem dizer nada, abre a porta envidraçada e joga o CD no lado de fora.
Ai, Deus, meu CD de Malú!

Vou matá-lo, matá-lo, matáááááá-lo!

Capítulo 95:
Sem pensar duas vezes, saio para buscar o disco. Eu o pego da neve como se fosse um bebê, limpo-o com minha camiseta enquanto vou xingando todos os antepassados desse pestinha. Quando me viro, ouço o clique da porta sendo trancada.
Fecho os olhos e murmuro:
— Por favor, meu Deus, dai-me paciência!
Está frio, muito frio, e bato na porta do lado de fora.
— Flyn, abre agora, por favor!
O pequeno demônio me olha. Sorri com maldade, vira-se e, depois de jogar no chão vários livros que coloquei na estante e pisotear uma porção de CDs, sai do quarto.
Tento abrir a porta, mas está trancada por dentro.
— Merda!
Com vontade de estrangulá-lo, caminho até a outra porta envidraçada, e meu tênis fica encharcado e atolado na neve. Meu Deus, que frio! Chego bem em frente ao quarto onde ele faz os deveres e o vejo entrando ali. Bato no vidro e digo:
— Flyn, por favor, abre a porta!
Nem me olha. Me ignora totalmente!
Estou tremendo. Faz um frio terrível e insisto que ele abra a porta. Mas nada. Não fica com pena de mim. Dez minutos depois, quando estou batendo os dentes, meu cabelo molhado já está congelado e sinto gotículas de gelo debaixo do nariz, grito enfurecida ao mesmo tempo que esmurro a porta.
— Puta que pariu, Flyn! Abre essa maldita porta!
A criatura me olha finalmente. Acho que vai sentir pena de mim. Levanta, caminha até a porta e fecha as cortinas. Perplexa, continuo esmurrando a porta enquanto solto um milhão de palavrões em espanhol.
Está nevando. Estou na rua usando apenas umas míseras roupas de algodão e um par de tênis. Estou morrendo de frio. Esfrego as mãos e penso no que fazer. Corro até a porta da cozinha. Fechada. Lembro que Simona não está. Tento entrar pela porta da sala. Fechada. A porta da rua. Fechada. A porta do escritório de Arthur. Fechada. A janela do banheiro. Fechada.
Estou congelando e meu cabelo molhado me faz espirrar. Vou acabar pegando uma pneumonia. Volto aonde sei que Flyn está atrás das cortinas. Que vontade de matá-lo!
Olho para cima. A varanda de um dos quartos. Sem pensar no perigo, subo num banco de pedra para tentar chegar à varanda, mas estou tão congelada e o banco está tão escorregadio, que acabo caindo no chão. Levanto e insisto. Sento num muro congelado, me estico outra vez e, antes de alcançar a varanda, meu tênis escorrega e acabo me esborrachando no chão, mas antes bato no muro. O golpe foi forte e meu queixo dói horrores.
Deitada na neve, resmungo e, quando me levanto com a cara cheia de gelo, solto um berro:
— Abre essa maldita porta! Estou congelando.
Flyn abre as cortinas e sua expressão já está diferente. Diz alguma coisa que não consigo ouvir. Quando enfim abre a porta, grita:
— Você está sangrando!
— Onde?
Mas já não preciso que ele diga. Ao olhar para o chão, vejo a neve tingida de vermelho aos meus pés. Minha blusa cinza está vermelha também e, quando toco no queixo, sinto a ferida e minhas mãos se enchem de sangue. Flyn me olha apavorado.
Não sabe o que fazer. Enquanto vou entrando em seu quarto, digo:
— Me dá uma toalha ou algo assim, corre!
Sai disparado e volta com uma toalha, mas o chão já está manchado de sangue.
Ponho a toalha no queixo e tento me acalmar. Sinto na boca o sabor metálico do sangue. Mordi meu lábio também. Estou sozinha com Flyn. Simona e Norbert não estão, e preciso ir urgentemente a um hospital. Sem hesitar, me viro para Flyn, que está desconcertado, e pergunto:
— Sabe onde fica o hospital mais próximo?
O menino faz que sim com a cabeça.
— Vamos, coloca o casaco e o gorro.
Corremos até a porta e pegamos nossos casacos. Gotas de sangue caem no chão e não tenho tempo de limpá-las. Quando vou vestir meu casaco, retiro a toalha do queixo e o sangue jorra dali. Me assusto. Flyn também. Coloco a toalha novamente e, encharcada de água e sangue, pergunto:
— Me ajuda a vestir o casaco?

Ele obedece imediatamente. Protegidos do frio, entramos na garagem. Pego o Mitsubishi e Flyn segura a toalha no meu queixo para eu poder dirigir. Ele vai me indicando por onde devo ir. Minhas mãos e joelhos tremem, mas tento manter a calma enquanto estou ao volante.

Mais 4 *.*

12 comentários:

  1. Vc é má , posta mais hoje por favor.
    É um crime vc deixa a jente na expectativa.

    ResponderExcluir
  2. Ahh mdsss que criança má.... Queria q Lua tivesse algo sério pra vê se ele para de ser tão insuportável.... Tadinha de Lua!!! Posta maisssss um hojeeee!!! Um brinde de feriado!!!

    ResponderExcluir
  3. MDS esse Flyn é pior que o capito! Maiiiiiiiiiis +++++++++++++++++++

    ResponderExcluir
  4. Posta mais um hj pfff

    ResponderExcluir
  5. a lua devia ter algo sério e contar pro arthur pro fly se ferrar posta mais hj pleasse

    ResponderExcluir
  6. Se a Lua não contar pro Arthur depois dessa e o Flyn não se ligar que ela é do bem, já vai ficar realmente muito ridículo !!
    Posta ++++++++
    Ameeii *-*

    ResponderExcluir
  7. :O esse moleque que raiva dele, tomara que a Lua conte para o Arthur.... Posttaaaaa maiiis hoje....

    ResponderExcluir
  8. tadinha da lua posta maiss

    ResponderExcluir
  9. Ahhh Arthur tem que saber o que essa mini peste fez :( filho da mae garoto mal bichinha da Lua o Arthur vai ficar puto

    ResponderExcluir
  10. Aaah gente, não pensem isso do Flyn, vocês vão ver. Ele é adorável. Só tem medo porque todas as mulheres que ele gosta, vão embora um dia, e ele sempre fica sozinho. E ele fica se sentindo mal por ter feito isso a ela.

    ResponderExcluir
  11. Flyn ta fodido kkkk coitada da Lu só tava na dela bichinha poeos enterra o esse piolho na neve kkkk mais amando muitos caplos kkk

    ResponderExcluir