Peça-me o que quiser agora e sempre - 2º temp. - 116º,117º, 118º e 119º Capítulo (Adaptada)

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Capítulo 116:
Hoje é meu aniversário. Quatro de março. Faço 26 aninhos. Falo com minha família e todos me dão parabéns. Estou com saudade. Queria vê-los e apertá-los, e prometo que logo vou fazer uma visita. Sónia, mãe de Arthur, oferece um jantar na casa dela para comemorar a data. Chamou Frida, Andrés e uns amigos. Estou feliz.
Flyn me deu um pingente de cristal muito lindo que estou usando com orgulho. Achei uma gracinha da parte dele procurar um presente para mim. Arthur me dá uma pulseira de ouro branco maravilhosa, com nossos nomes gravados nela. Fico emocionada. Mas o que mais me deixa arrepiada é quando meu amor me pede para eu tirar o anel que tinha me dado e ler o que está escrito dentro: “Peça-me o que quiser, agora e sempre.”
— Quando foi que você colocou isso? — pergunto surpreendida.
Arthur ri. Está feliz.
— Uma noite enquanto você dormia. Tirei do seu dedo, Norbert levou a um joalheiro amigo meu, trouxe de volta algumas horas depois e recoloquei em você. Eu sabia que você não tiraria e não veria.
Me jogo em seus braços. Esse é o tipo de surpresa que adoro: completamente inesperada. Ele me beija e murmura com voz rouca:
— Não se esqueça, pequena. Agora e sempre.
Uma hora mais tarde, acabo de me arrumar e me olho no espelho. Fico satisfeita. O vestido de chiffon preto que Arthur comprou para mim caiu super bem. Olho meu cabelo e resolvo deixá-lo solto. Arthur gosta de tocá-lo, cheirá-lo, e isso me excita.
A porta do quarto se abre, e aparece o homem que me mata de tanto prazer. Está gatíssimo num smoking escuro com gravata-borboleta.
“Hummm, gravata-borboleta, que sexy! Quando voltarmos, quero que fique só de gravata e totalmente nu”, penso. Mas não conto a ele meus planos. Em vez disso, pergunto:
— Estou bonita?
Arthur me olha de cima a baixo e dá para perceber o quanto ele está me achando gostosa. Ele aperta os lábios e murmura com um sorriso malicioso:
— Sexy. Irresistível. Maravilhosa.
Ai, assim ele me mata!!!
Fogosa, deixo que ele me abrace. Suas mãos tocam minhas costas nuas e sorrio quando ele encosta os lábios nos meus. Calor. Por alguns segundos, nos beijamos, curtimos o momento, ficamos excitados e, quando estou a ponto de arrancar o smoking, ele se afasta de mim.
— Vamos, moreninha. Minha mãe está esperando a gente.
Olho o relógio. Cinco horas.
— Vamos tão cedo pra casa da sua mãe?
— Melhor cedo que tarde, né?
Quando me solta, sorrio. Maldita pressa alemã!
— Me dá cinco minutinhos e eu já desço.
Arthur concorda. Me beija de novo e desaparece do quarto. Sem tempo a perder, calço os sapatos de salto alto, me olho no espelho outra vez e retoco o batom. Pego a bolsa que faz jogo com o vestido e, empolgada e ansiosa para me divertir, saio do quarto.
Quando desço a escada, Simona vem falar comigo.
— Está linda, senhorita Lua.
Feliz com o elogio, abro um sorriso e lhe dou um abraço. Adoro abraçá-la. Susto e Calamar vêm me receber. Depois que solto Simona, ela me olha de um jeito carinhoso e diz, levando os cachorros com ela:
— O senhor e o Flyn estão na sala esperando a senhorita.
Com um sorriso de orelha a orelha, vou ao encontro deles. Assim que abro a porta, quase caio para trás com o que vejo. Contraio bem os olhos para ter certeza de que não estou delirando, levo a mão à boca e, emocionada como poucas vezes na vida, começo a chorar.
— Fofinhaaaaaaaaa — grita minha irmã.
Bem na minha frente estão meu pai, minha irmã e minha sobrinha.
Não consigo falar nada. Não consigo me mexer. Só o que posso fazer é chorar enquanto meu pai corre e me abraça. É tão aconchegante tê-lo por perto! E finalmente consigo dizer:
— Papai! Papai, que bom que você está aqui!
Minha sobrinha me enche de beijos e minha irmã também. Todos me abraçam e por alguns minutos uma confusão de risos, choros e gritos toma conta da sala, e ao mesmo tempo observo a cara séria de Flyn e a emoção de Arthur.
Quando me refaço dessa surpresa maravilhosa, enxugo as lágrimas e pergunto:
— Mas... mas... quando vocês chegaram?

Mais emocionado que eu, meu pai responde:

Capítulo 117:
— Há uma hora. Que frio desgraçado faz aqui na Alemanha.
— Ai, fofa, você está linda com esse vestido!
Dou uma voltinha para minha irmã e respondo animada:
— Foi presente do Arthur. Não é maravilhoso?
— Incrível.
Vendo que meu cunhado não está, pergunto:
— José não veio?
— Não, fofa... Sabe como é, né? O trabalho.
Concordo com a cabeça e minha irmã sorri. Luz, que está agarrada à minha cintura, grita:
— Muito legal o avião do tio Arthur! A aeromoça me deu chocolate e milkshake de baunilha.
Arthur se aproxima, pega minha mão e diz:
— Falei com seu pai e sua irmã há alguns dias e eles adoraram a ideia de passar o aniversário contigo. Está feliz?
Que vontade de enchê-lo de beijos!
Sorrio como uma menininha e respondo:
— Muito. É o melhor presente.
Nos olhamos nos olhos por alguns segundos. Amor. É isso que Arthur me dá. Mas o momento se rompe quando Flyn exige:
— Quero ir logo pra casa da Sónia!
Surpresa, me volto para ele. O que esse menino tem? Mas, ao ver sua testa franzida, entendo logo. Está com ciúme. Tanta gente desconhecida ao mesmo tempo é algo que o assusta. Conhecendo o sobrinho, Arthur se afasta de mim, faz carinho na cabeça dele e diz:
— Vamos já, já. Não se preocupe.
Flyn se vira e senta no sofá, dando as costas a nós dois. Arthur bufa, e minha irmã, para desviar a atenção, intervém:
— Essa casa é linda.
Arthur sorri.
— Obrigado, Raquel. — E, olhando para mim, diz: — Mostra a casa toda e os quartos que reservamos pra eles. Em duas horas temos que ir pra casa da minha mãe.
Sorrio animada e saio da sala junto com minha família. Vamos em grupo à cozinha, apresento Simona, Norbert e os dois cãezinhos. Depois seguimos para a garagem, onde eles assobiam ao verem os carrões parados ali.
Na sequência, mostro os banheiros e os escritórios. Como era de se esperar, minha irmã não para de soltar gritinhos de satisfação enquanto observa tudo. Assim que abro a porta que dá para a enorme piscina, ela quase enlouquece.
— Ai, fofaaaaaaaaaaa, isso é o máximo!
— Que maneiroooooooo! — grita Luz. — Caraca, tia, você tem piscina e tudo!
A menina vai até a beirada e põe a mão na água. Divertindo-se, seu avô avisa:
— Luz da minha vida... se afasta daí senão você vai cair.
Meu pai rapidamente a agarra pela mão, mas minha sobrinha se solta e, já junto de mim e de Raquel, cochicha com cara de sapeca:
— Vamos jogar alguém na piscina?
— Luz! — grita minha irmã, olhando meu vestido.
— Essa menina não pode ver uma poça d’água que já fica louca — brinca meu pai.
Todo mundo na família já sabe que ficar com a pequena perto da água é certeza de acabar encharcado. Começo a rir. Se ela molhar meu lindo vestido, vai ser um drama, então olho com cumplicidade para minha sobrinha e aviso:
— Se você me empurrar na piscina com o vestido que Arthur me deu, vou ficar muito chateada contigo. E, se você não me empurrar, prometo que amanhã a gente fica um tempão na piscina. O que você prefere?
Imediatamente, minha sobrinha põe o dedo na frente do meu. É nossa maneira de selar um acordo. Coloco meu dedo junto ao dela e nós duas piscamos um olho e sorrimos:
— Tá bom, tia, mas amanhã vamos cair na água, tá?
— Prometo, querida — respondo, rindo.
Levantamos nossos polegares, juntamos os dois e depois batemos uma na palma da outra ao mesmo tempo.
— Luz, não se esquece que amanhã à tarde vamos voltar pra casa — lembra minha irmã.
Ao sairmos da área da piscina, subo com minha família ao primeiro andar. Preciso me controlar para não cair na gargalhada com a cara de admiração que Raquel faz diante de tudo o que vê. Ela se empolga até com o papel de parede. Incrível!
Depois de acomodá-los nos quartos, eu os apresso para se vestirem logo. Em uma hora temos que sair para jantar na casa da mãe de Arthur. Quando volto à sala, Arthur e Flyn estão jogando PlayStation, como sempre a todo volume. Nenhum deles percebe minha presença. Chego mais perto e escuto o garoto dizer:
— Não gostei daquela menina chata.

— Flyn... para com isso.


Capítulo 118:
Sem fazer barulho, fico escutando a conversa.
— Mas eu não quero que ela...
— Flyn...     
O garoto bufa enquanto mexe no controle do videogame e insiste:
— As meninas são um saco, tio.
— Não são, não — responde meu Iceman.
— São bobas e choronas. Só querem ouvir coisas bonitas e receber beijos, você não vê?
Incapaz de segurar o riso, me aproximo com cautela e murmuro na orelha de Flyn:
— Algum dia você vai adorar beijar uma menina e dizer coisas bonitas pra ela. Você vai ver só!
Arthur solta uma gargalhada, enquanto Flyn abandona irritado o controle do PlayStation e sai da sala. Mas o que houve? Onde foi parar aquele clima bom entre nós dois?
Quando eu e Arthur ficamos a sós, desligo a música do jogo, chego perto do meu lindo e, sentando-me no seu colo com cuidado para não amassar o vestido, sussurro:
— Vou te beijar.
— Ótimo — diz meu Iceman.
Corro meus dedos pelos seus cabelos e digo com paixão:
— Vou te dar um beijo explosivo!
— Hummm... gostei da ideia — responde, sorrindo.
Encosto meus lábios nos seus, provocando-o, e murmuro:
— Hoje você me fez muito feliz trazendo minha família pra sua casa.
— Nossa casa, pequena — corrige.
Não digo mais nada. Agarro sua nuca e lhe dou um beijo. Enfio a língua na sua boca com voracidade. Ele corresponde. Depois de um beijo incrível, maravilhoso, excitante e delicioso, eu o solto.
— Uau, adoro seus beijos explosivos!
Rimos e digo num tom sensual:
— Nunca ouviu aquela história de que, quando a espanhola beija, ela beija de verdade?
Arthur ri outra vez.
É muito bom vê-lo tão feliz. Quando estamos quase nos beijando de novo, Flyn aparece de braços cruzados e com cara emburrada. Atrás dele vem Luz num vestidinho azul. Ela pergunta:
— Por que o chinês não fala comigo?
Putz, olha o que ela acaba de dizer! Chamou Flyn de chinês!
Flyn contrai as sobrancelhas mais ainda e respira bufando. Tadinho! Me levanto depressa do colo de Arthur e repreendo minha sobrinha.
— Luz, o nome dele é Flyn. E não é chinês, é alemão.
Ela olha para ele. Depois para Arthur, que se levantou e está ao lado do sobrinho.
Logo se vira para mim e, com sua franqueza de sempre, insiste:
— Mas ele tem olhos iguais aos dos chineses. Você não viu, tia?
Ai, meu Deus! Quero morrer! Que constrangedor!
Por fim Arthur se agacha, olha nos olhos de Luz e explica:
— Querida, Flyn nasceu na Alemanha e é alemão. O pai dele era coreano e a mãe alemã como eu, e...
— Se ele é alemão, por que não é louro que nem você? — insiste a criatura.
— Ele acabou de explicar, Luz — intercedo. — O pai dele era coreano.
— E os coreanos são chineses?
— Não, Luz — respondo, olhando-a bem nos olhos para fazê-la ficar quieta.
Mas não funciona. Ela é perguntona demais.
— E por que os olhos dele são assim?
Vou esganar essa menina! Por sorte, bem nessa hora meu pai e Raquel entram na sala em seus melhores trajes. Que lindos eles estão!
Meu pai, ao ver meu olhar de “socorro!”, logo intui que Luz está aprontando alguma.
Ele a pega nos braços e tenta distraí-la com a paisagem da janela. Respiro aliviada.
Olho para Flyn e ele fala baixinho em alemão:
— Não gosto dessa menina.
Eu e Arthur nos olhamos. Faço cara de espanto e ele pisca um olho num gesto de cumplicidade. Dez minutos depois, estamos todos no Mitsubishi de Arthur e partimos para a casa de Sónia.
Chegamos. A casa está iluminada e há vários carros estacionados de um lado.
Surpreso com a suntuosidade daquela residência, meu pai me olha e cochicha:
— Esses alemães sabem o que é bom, hein?!
Acho graça de seu comentário, mas paro de sorrir quando vejo a cara de Flyn. Está muito incomodado.

Ao entrarmos na casa, Sónia e Sophia recebem minha família com muito carinho, e as duas dizem que estou linda com esse vestido. 

Capítulo 119:
Flyn se afasta e vejo Luz indo atrás dele. Essa garota não é mole. Dez minutos depois, sorrio ao me sentir a mulher mais realizada do planeta, cercada pelas pessoas que mais me amam e me importam no mundo. Sou feliz.
Conheço o homem com quem Sónia está saindo. Esse Trevor não é esse homem todo! Não é bonito. Nem atraente. Mas cinco minutos de conversa com ele me fazem perceber seu carisma. Até Raquel, que não fala alemão, sorri para ele como uma pateta. Arthur se limita a observá-lo, encarando-o e tirando conclusões. Não digeriu muito bem a ideia de que sua mãe tem um novo namorado, mas respeita a decisão.
Frida e minha irmã ficam de papo. Lembram de quando se viram na corrida de motocross. As duas são mães e conversam sobre crianças. Escuto por um tempo e, quando Raquel se afasta, Frida diz no meu ouvido:
— Em breve vai rolar uma festinha particular no Natch.
— Sério? Interessante isso...
— Muito... muito interessante — brinca Frida, rindo.
O sangue me sobe à cabeça. Sexo!
Dez minutos mais tarde, estou rolando de rir com minha irmã. Ela é uma crítica feroz, e adoro ouvir os comentários que faz em relação a algumas coisas.
Em dado momento, Sónia, que está supercontente por ter organizado a festa para mim, me leva a um canto da sala.
— Filha, que alegria poder comemorar seu aniversário aqui em casa com sua família.
— Obrigada, Sónia. Foi muito gentil da sua parte receber todos nós.
A mulher sorri e, apontando para o menino, quer saber:
— Gostou do presente que ele te deu?
Toco meu pescoço e lhe mostro o pingente.
— É lindo.
Sónia abre um sorriso e cochicha:
— Preciso te contar que eu mal acreditei quando meu neto me ligou outro dia pra me pedir que o levasse a um shopping e ajudasse a comprar um presente de aniversário pra você. Pulei de alegria! Fiquei emocionada por ele pedir minha ajuda. É a primeira vez que faz isso. No caminho, conversou comigo de um jeito que nunca tinha feito. Até me perguntou pela mãe dele e quis saber se eu gostaria que ele me chamasse de “vó”.
A mulher se emociona e, movendo a cabeça para segurar o choro, prossegue:
— Também me confessou que está super feliz por você morar com eles.
— Sério?
— Sério, querida. Só não caí pra trás porque estava sentada.
Rimos, e sonai comenta:
— Já te disse quando te conheci, mas repito: você é a melhor coisa que poderia acontecer a Arthur.
— E seu filho é a melhor coisa que poderia acontecer na minha vida — digo.
sonai balança a cabeça afirmativamente. Depois continua baixinho:
— Esse meu filho, mandão e cabeça-dura que é, teve muita sorte de te encontrar. E Flyn nem se fala. Você é perfeita pra eles. — Sorri e prossegue: — Aliás, Jurgen me disse que você é uma ótima corredora de motocross. Estou com vontade de te ver qualquer dia. Quando vai haver uma corrida?
Dou de ombros. Por enquanto não marquei nada. Não quero que Arthur fique sabendo.
— Quando houver, pode deixar que eu te aviso. E obrigada pela moto. É maravilhosa!
Sorrimos.
— Mesmo correndo o risco de levar uma bronca de Arthur quando ele ficar sabendo, acho ótimo que você esteja aproveitando. Tenho certeza que Hannah estará sorrindo ao ver sua querida moto em ação e bem-cuidada na tua casa.
“Minha casa.” Como soam bem essas palavras! Não voltei a brigar com Arthur por causa disso. Depois da última discussão, nunca mais me referi à casa dele como sendo só dele, e agora Sónia faz o mesmo. Emocionada, lhe dou um beijo.
— Já sabe, né? Se seu filho me expulsar quando descobrir, vou precisar de um abrigo.
— Pode ficar à vontade, querida. A casa é sua.
— Obrigada. Bom saber.
Estamos rindo quando Arthur se aproxima.
— O que as mulheres mais importantes da minha vida estão tramando?
Sónia beija sua bochecha e, num tom bem-humorado, comenta enquanto vai se afastando:
— Pelo que te conheço, querido, você não vai gostar nadinha.
Arthur olha para ela desconcertado, depois fica me olhando. Dou de ombros e afirmo com voz angelical:
— Não sei do que ela está falando. — E, para mudar de assunto, cochicho: — Frida comentou que vai rolar outra festinha particular no Natch.
Meu amor sorri, chega bem perto da minha boca e murmura:
— Estou sabendo, pequena.
Andamos até a mesa e, dando uma de romântico, Arthur puxa a cadeira para mim, depois beija meu ombro nu. Sorrimos e ele se acomoda de frente para mim, ao lado do meu pai e de Flyn.
Minha irmã, que está sentada ao meu lado, sussurra de repente:
— Fofinha, posso te fazer uma pergunta?
— Quantas você quiser — respondo.
Raquel olha disfarçadamente à sua esquerda e, inclinando-se para perto de mim outra vez, afirma:
— Estou perdida com tanto garfo, tanta faca e tanta bobagem. Como é mesmo a regra dos talheres? Tem que usar de fora pra dentro ou de dentro pra fora?
Entendo perfeitamente essa dificuldade. Aprendi a etiqueta nos almoços da empresa. Na nossa casa, como na maioria das casas do mundo, só usamos um garfo e uma faca para a refeição inteira.
Sorrio e respondo:
— De fora pra dentro.
Raquel logo explica ao meu pai, que, aliviado, balança a cabeça. Ele é um fofo! Em seguida ela volta ao ataque:
— Qual é o meu pão?
Olho para os pequenos potes que estão na nossa frente e respondo:
— O da esquerda.
Raquel sorri de novo. Arthur percebe a situação, me lança um olhar de cumplicidade e entorto meus olhos para a ponta do nariz, ficando vesga. Sua risada me anima e a gente se diverte.
Mais tarde, após uma noite maravilhosa, com direito a “Parabéns pra você” e um monte de presentes lindos, voltamos para casa. Estamos exaustos e felizes. Sónia sabe organizar festas como ninguém e isso ficou claro para todo mundo.
Todos vão se deitar. Eu e Arthur entramos no nosso quarto e fechamos a porta. Sem acender as luzes, olhamos um para o outro. A iluminação da rua que entra pela janela nos permite ver nossos rostos. Incapaz de ficar mais tempo sem tocar nele, chego mais perto, passo os braços pelo seu pescoço e sussurro:
— Peça-me o que quiser, agora e sempre.
Arthur me beija e repete:

— Agora e sempre.

8 comentários:

  1. Ahhhhhhhh perfeitooooo lindo de maisssss!!! Ameiiii flyn com ciumes de Lua que fofooo o!!!!!!! Postaaaaa mais Anciosa pelo próximo!!!!!

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  2. Mais que perfeito !!
    Posta ++++++
    Ameeii *-*

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  3. Own't que lindos... Quero ver quando o Arthur descobrir a verdade... Postaaa maiiis...

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  4. esses dois tão fofos flyn todo ciumento morri de amor pelo japonês kkkk

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  5. O Arthur ainda pira com Lua kkkkk amando Raquel

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