Peça-me o que quiser agora e sempre - 2º temp. - 72º e 73º Capítulo (Adaptada)

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Capítulo 72:



Nunca, até agora, tinha feito numa piscina. Mas é excitante, sensual. E mais ainda com Arthur cochichando no meu ouvido coisas que me deixam alucinada.

Já refeitos, sugiro uma disputa de natação, mas não rola. Arthur só quer me beijar e me acariciar. Vinte minutos depois, saímos da água. Vou pegar as toalhas e volto para o lado dele. Enrolados, nos sentamos num bela e confortável rede cor de café. É do tipo que fica presa entre duas árvores. Aqui, na falta delas, está presa a duas colunas.

Arthur se deixa cair a meu lado. Eu o abraço. Assim nos balançamos, como se estivéssemos flutuando. Beijos, carícias — e, quando me dou conta, estou sobre ele, chupando-o. Deitado de barriga para cima, ele curte minhas brincadeiras, os beijos ardentes e sacanas. Adoro seu pau. Adoro a sensação de tê-lo em minha boca. Adoro sua suavidade. Adoro como Arthur me toca os cabelos e me anima a continuar chupando.

Mas a impaciência o domina. Ele não se sacia nunca. Se ergue, com a rede entre as pernas e, me virando, murmura em minha orelha enquanto me penetra:

— Isto é por me jogar na piscina.

— Vou te jogar de novo.

— Pois vou te foder uma vez depois da outra por ser uma menina tão má.

Sorrio. Ele me morde de um lado, enquanto suas mãos apertam minha cintura com paixão e mete, mete, mete.

— Empine essa bunda! Mais, mais! — exige, me agarrando pelos cabelos. Me dá uma palmada que chega a ressoar. Gemo e faço o que me pede. Me arqueio, e ele mete mais fundo. Extasiada, meus gemidos ecoam pela sala. Enquanto isso, suspensa na rede, vou e venho com os fortes e maravilhosos movimentos do meu amor. Uma hora depois, saciados, vamos para nosso quarto. Precisamos descansar.

Pela manhã, quando me levanto e desço à cozinha, Simona informa que Arthur não foi trabalhar e está no escritório. Surpresa, vou até lá e, pelo seu rosto, sei que está mal.

Me assusto, mas, quando chego perto, ele diz:

— Lu, não me incomode, por favor.

Nervosa, não sei o que fazer. Sento diante dele e o olho, retorcendo as mãos.

— Ligue pra Sophia — pede, finalmente.

Ligo com rapidez.

Tremo.

Estou assustada.

Arthur, meu forte e duro Iceman, está sofrendo. Vejo na sua expressão contraída. Nos olhos avermelhados. Quero me aproximar. Quero beijá-lo. Fazer carinho. Quero lhe dizer que não se preocupe. Mas Arthur não deseja nada disso. Arthur só deseja que o deixe em paz. Respeito sua vontade e me mantenho em segundo plano.

Meia hora depois, Sophia chega com sua maleta. Ao ver meu estado, me tranquiliza com seu olhar. Tento ficar calma, e ela examina cuidadosamente o irmão. Observo,

atenta. Arthur não é um bom paciente e protesta o tempo todo. Está insuportável.

Sophia, sem se alterar com seus resmungos, senta diante dele.

— O nervo óptico está pior. Você vai ter que operar de novo.

Arthur diz palavrões. Protesta. Não me olha. Só xinga.

— Eu te avisei que isso podia acontecer — explica Sophia com calma. — Você sabe.

Precisa começar o tratamento pra poder fazer o microbypass trabecular.

Ouvir uma coisa dessas me tira do sério. Nunca comentou absolutamente nada disso durante esse tempo todo. Mas não quero discutir. Não é a hora. Com o que está passando já tem o bastante. Mas faço questão de participar:

— Qual é o tratamento?

Sophia explica. Arthur não me olha, e quando ela termina, digo com segurança:

— Muito bem, Arthur. Me diga quando começamos.
 
 

Capítulo 73:


Como já imaginava, durante o tratamento Arthur ficou ainda mais insuportável, um autêntico tirano com todos. Não demonstra interesse por nada do que precisa fazer e reclama todo santo dia. Como o conheço, não dou importância, embora às vezes sinta uma vontade enorme de mergulhar a cabeça dele na piscina.

Sophia consultou vários especialistas durante esses dias. Claro, quer o melhor para o irmão e me mantém informada de tudo.

O colírio que Arthur tem que pingar nos olhos acabam com ele. Dão dor de cabeça, lhe embrulham o estômago e não o deixam enxergar direito. São uma agonia para ele.

— De novo? — reclama Arthur.

— Sim, querido. Está na hora de pingar outra vez — insisto.

Xinga, blasfema, mas, quando vê que não arredo pé, senta e me deixa pingar o remédio, depois de suspirar profundamente.

Seus olhos estão avermelhados. Demais. A cor azul está apagada. Me assusto. Mas procuro não demonstrar. Não quero que Arthur se preocupe mais ainda. Ele também está assustado. Eu sei. Não diz nada, mas sua raiva já me diz tudo.

É noite, estamos envoltos pela penumbra do nosso quarto. Não consigo dormir. Nem Arthur. Me pega de surpresa quando pergunta:

— Lu, minha doença está piorando. O que você vai fazer?

Sei a que ele se refere. Me dá uma coisa. Tenho vontade de lhe dar uma surra por pensar essas besteiras. Mas, me virando para ele, respondo:

— Por ora, beijar você.

Eu o beijo. Quando minha cabeça volta ao travesseiro, acrescento:

— E naturalmente continuar te amando como te amo agora, querido.

Permanecemos calados durante um tempo, até que ele insiste:

— Se eu ficar cego, não vou ser um bom companheiro.

Fico arrepiada. Não quero pensar nisso. Não, por favor. Mas ele volta ao ataque.

— Serei um esterro, alguém que vai limitar sua vida e...

— Chega! — grito.

— Precisamos falar, Lu. Por mais que nos doa, temos que falar disso.

Me desespero. Não tenho nada para falar com ele. Tanto faz o que aconteça. Eu o amo e vou continuar amando. Por acaso não se dá conta disso? Mas por fim, me sentando na cama, digo:

— Me dói ouvir você dizer isso. E sabe por quê? Porque faz eu sentir que, se acontecer alguma coisa comigo, devo te deixar.

— Não, querida — murmura, me atraindo.

— Sim, sim, querido — insisto. — Por acaso eu sou diferente de você? Não. Se eu tenho que pensar em te deixar, você deverá pensar em ter que me deixar, se eu adoecer. — Um tanto agitada, continuo falando: — Santo Deus! Espero que nunca me aconteça nada, porque, se além disso devo viver sem você, sinceramente, não saberia o que fazer.

Depois de um silêncio que me dá a entender que Arthur compreendeu o que eu disse, ele me puxa e me beija na testa.

— Isso não vai acontecer porque...

Não o deixo continuar. Me levanto da cama, abro minha gaveta e tiro várias coisas, entre elas uma meia preta. Me sento montada nele e digo:

— Me deixa fazer uma coisa?

— O quê? — pergunta, surpreso com a mudança de rumo da conversa.

— Confia em mim?

Na penumbra de nosso quarto, posso ver que acena que sim.

— Levante a cabeça.

Obedece. Com delicadeza, passo a meia preta em volta de sua cabeça, sobre seus olhos, e amarro atrás.

— Agora você não enxerga absolutamente nada, né?

Não fala, apenas nega com a cabeça. Me deito sobre ele.

— Mesmo que algum dia você não possa me ver, continuarei adorando sua boca — beijo-a —, continuarei adorando seu nariz — beijo-o —, continuarei adorando seus olhos — beijo-os por cima da meia —, e continuarei adorando seu lindo cabelo e, principalmente, sua maneira de resmungar e se zangar comigo.

Me sento sobre ele, pego suas mãos e as levo até meu corpo.

— Mesmo que algum dia você não me veja, tuas mãos fortes poderão continuar me tocando. Meus seios continuarão se excitando com suas carícias. E seu pau. Deus do céu, esse duro, impressionante, excitante e enlouquecedor pau! — murmuro, excitada, enquanto me aperto contra ele. — Vai ser o que me fará gemer, enlouquecer e te dizer  “Peça-me o que quiser”.

9 comentários:

  1. Lua sempre uma fofa ♥ cadê esse Baby que não chega

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  2. Adoreiiiiii lindosss... Posta maisss!!!!!!

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  3. Quanto amor ,pfff posta mais
    O arthur vai ficar cego?

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  4. Own que lindos !! <3
    Arthur não vai ficar cego neh ?!!
    Posta +++++++
    Ameeii *-*

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  5. Own't que fofa.... Postaaa maiiiiis

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  6. Own que lindo, posta maiss ++++++

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  7. Ownnnnnnnnnnnn muito lindo esse cap.
    Tô aqui feita uma boba emocionada com a declaração da Lua *-* :')
    isso ai sim é amor de verdade!

    +++++++++++++++++ = LuAr

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