Capítulo 76:
— Muito bem. Já satisfiz seu desejo. Passemos à brincadeira seguinte.
— A de desejo ou castigo? — pergunta.
— Ahã!
Pego a caixinha onde botei vários papeizinhos e a coloco diante dele.
Pego uma de suas mãos e a enfio na caixa.
— Pegue um desejo, que eu leio.
Arthur obedece. Largo a caixa e, inventando o que está escrito, digo:
— Desejo uma moto. O senhor se importa que eu traga a minha da
Espanha?
Sua expressão muda.
— Me importo, sim. Não quero que você se mate.
Caio na risada. Mas, como não quero discutir, digo rapidamente:
— Muito bem, senhor Aguiar. Como não vai satisfazer meu desejo, agora
é a hora de escolher um castigo.
Sorri. Tira mais um papel, e leio:
— Seu castigo por não querer satisfazer meu desejo é ficar quieto e
não me tocar enquanto faço o que quero com seu corpo.
Concorda. Sei que o negócio da moto cortou um pouco o barato dele, mas
assim sei por onde pegá-lo, quando trouxer a moto da sua irmã.
Com um pincel e chocolate derretido, começo a pintar o corpo de
Arthur. A câmera registra tudo. Arthur sorri, quando contorno seus mamilos com
chocolate. Depois, faço um caminho que contorna seu abdômen, passa pelo umbigo
e acaba pelos lados.
Molho o pincel de novo e chego, enfim, até sua ereção. Arthur sorri e
o mexe. Eu o pinto com delicadeza e noto o seu nervosismo. Sua impaciência.
Então largo o pincel e aproximo a boca devagarinho de seus mamilos e os chupo.
Saboreio o chocolate junto com o gosto delicioso de Arthur. Me deleito. Sigo o
caminho que tracei com chocolate.
Desço minha língua pelo abdômen, e ele não resiste e quer me tocar.
Afasto suas mãos e me queixo:
— Não, não, não! Lembre-se, não pode me tocar!
Arthur se mexe, nervoso. Eu o estou provocando. Com minha língua,
contorno seu umbigo e depois, ansiosa, o lambo pelos lados. E quando, finalmente,
ela chega a seu pênis, Arthur geme. Com grande prazer, passo e repasso a língua
onde sei que fica louco. Ele se contrai. Com delicadeza, minha boca o toma e
morde de levinho tudo aquilo que me faz loucamente feliz. Faço isso um bom
tempo, até que Arthur não aguenta mais e me exige, ainda com a máscara nos
olhos:
— Fim da brincadeira, pequena. Vamos, me foda. Agora.
Feliz da vida, obedeço. Monto em Arthur e, enquanto me sento em seu
duro, ardente e maravilhoso pênis, suspiro. O cheiro de sexo e chocolate nos
rodeia. Delicada, subo e desço em busca de nosso prazer enquanto me abro, pouco
a pouco, para receber Arthur.
Mas a impaciência de meu Iceman o domina. Joga a máscara de gel no
chão e, antes que perceba, me deitou na cama. Me olhando nos olhos, murmura:
— Agora eu estou no comando. Passamos pra terceira etapa da
brincadeira. Já sabe, meu amor: fique quietinha ou vou ter que te amarrar.
Sorrio. Ele me beija e me abre as pernas com suas pernas e, sem
piedade, me penetra de novo, e eu gemo. Tento me mover, mas seu peso me mantém
imobilizada enquanto ele se aperta com força dentro de mim.
— Uma gravação muito excitante — diz, ao ver a câmera diante de nós.
Não posso falar. Não me deixa. Mete de novo a língua na minha boca e
mexe seus quadris sem parar, e gemo enlouquecida. Superexcitado com a
brincadeira, Arthur esqueceu da operação, e botando minhas pernas em seus
ombros, começa a bombear dentro de mim com paixão. Com prazer.
Nessa noite, dormimos abraçados. Assistimos à gravação e rimos um
bocado.
Surpreendi Arthur com minhas brincadeiras e, antes de dormir, me diz
ao ouvido:
— Quero revanche.
Dois dias depois, acontece a cirurgia.
Sophia e sua equipe fazem a tal microbypass trabecular. Só dizer este
nome me dá medo. Com a mãe de Arthur, aguardo na sala de espera do hospital.
Estou nervosa. Meu coração bate acelerado. Meu amor, meu garoto, meu namorado,
meu alemão está sobre a mesa de cirurgia e sei que não está lidando bem com a
situação. Não falou nada, mas sei que está assustado.
Sónia me pega as mãos, me dá força, e eu a ela. Ambas sorrimos.
Espero, espero, espero. O tempo passa lentamente. E eu espero.
Quando penso que já transcorreu uma eternidade, Sophia sai da sala de
cirurgia e nos olha com um sorriso amplo. Foi tudo bem, espetacularmente bem.
Ainda que a alta seja imediata, Sophia mentiu para Arthur e disse que ele tem
de passar a noite ali.
Concordo. Sónia relaxa. Nós três nos abraçamos.
Insisto em ficar essa noite com ele no hospital. Observo Arthur na
penumbra do quarto.
Está dormindo, e eu não consigo dormir. Não imagino uma vida sem ele.
Estou tão apaixonada pelo meu amor, que pensar que algum dia o que existe entre
nós possa terminar me parte o coração. Fecho os olhos e, finalmente, esgotada,
durmo.
Quando acordo, me deparo com o olhar fixo do meu namorado. Prostrado
na cama, me observa e me sorri. Sorrio também.
Nessa manhã lhe dão alta, e voltamos para casa. Nosso lar.
Capítulo 77:
Com o passar dos dias, a recuperação de Arthur é impressionante. Ele
tem uma saúde de ferro e, após as revisões de rotina, os médicos lhe dão alta.
Felizes, retomamos nossas vidas.
Uma manhã, quando ele sai para o trabalho, peço que me leve à casa de
sua mãe.
Quero ver como está a moto de Hannah. Não digo nada a ele, ou viraria
bicho. Quando ele vai embora, vamos à garagem. E depois de retirar várias
caixas e ficarmos sujas de pó até as sobrancelhas, aparece a moto. É uma Suzuki
amarela RMZ 250.
Sónia se emociona, pega um capacete também amarelo e me diz:
— Querida, espero que você se divirta tanto com ela como minha Hannah.
Abraço Sónia, acalmando sua tristeza. Quando me deixa sozinha na
garagem, sorrio.
Como era de esperar, a moto não pega. Depois de tanto tempo sem uso, a
bateria morreu. Dois dias mais tarde, coloco uma nova e pega na hora. Entusiasmada
por estar na moto, me despeço de Sónia e vou para minha nova casa. É o máximo
dirigir a moto, estou quase gritando de felicidade. Quando chego, Simona e
Norbert me olham, e ele vai me avisando:
— Senhorita, penso que o senhor não vai gostar.
Desço da moto e, tirando o capacete amarelo, respondo:
— Eu sei. Já conto com isso.
Quando Norbert sai resmungando, Simona se aproxima e cochicha:
— Hoje, em Loucura esmeralda, Luis Alfredo Quiñones descobriu que o
bebê de Esmeralda Mendoza é seu e não de Carlos Alfonso. Viu no bumbunzinho
dele, do lado esquerdo, um sinal de nascença igual ao que ele tem.
— Deus do céu, e eu perdi! — protesto, levando uma das mãos ao
coração.
Simona sorri satisfeita:
— Gravei o capítulo.
Bato palmas, lhe dou um beijo e corremos para a sala para assistir.
Depois de ver o dramalhão mexicano que me fisgou, volto à garagem.
Quero fazer uma revisão geral na moto antes de poder sair com ela regularmente
e acompanhar Jurgen e seus amigos pelas trilhas de terra. A primeira coisa a
ser feita é trocar o óleo.
Norbert, contra a vontade, compra o óleo e, então, me posiciono num
canto de difícil acesso da garagem e começo a revisão como meu pai me ensinou.
Após a visita à Müller e a cirurgia de Arthur, decido que por ora não
quero trabalhar.
Agora posso escolher. Quero curtir essa sensação de plenitude sem
pressa, sem problemas e fofocas empresariais. Há desconhecidos demais dispostos
a me ferrar por ser a estrangeira namorada do chefe. Não, não, senhor! Prefiro
passear com Susto, assistir a Loucura esmeralda, nadar na maravilhosa piscina
coberta ou ir com Jurgen, o primo de Arthur, correr de moto. Ela é um
espetáculo e anda que é uma maravilha. Arthur não está sabendo de nada. Escondo
isso dele, e Jurgen guarda meu segredo. Por ora, é melhor que não saiba.
Numa quarta-feira pela manhã, vou com Sophia e Sónia ao campo, onde
fazem o curso de paraquedismo. Fico empolgada observando o instrutor dizer a
elas o que devem fazer quando estiverem no ar. Elas me animam a participar, mas
prefiro só olhar. Embora saltar de paraquedas deva ser muito legal, quando vejo
a coisa de perto me borro toda. Elas vão fazer seu primeiro salto livre, e
estão nervosas. Eu, histérica!
Até o momento sempre saltaram com um monitor, mas desta vez é
diferente.
Penso em Arthur, no que ele diria se soubesse. Me sinto arrasada. Não
quero nem imaginar que algo possa dar errado. Sónia parece ler meu pensamento:
— Calma, querida. Vai dar tudo certo. Pensamento positivo!
Tento sorrir, mas tenho o rosto congelado de frio e de nervoso.
Antes de embarcarem no aviãozinho, me beijam.
— Obrigada por guardar o segredo — diz Sophia
Elas embarcam; e eu aceno, nervosa. O avião decola, ganha altura e
quase desaparece de vista. Um monitor ficou comigo e me explica centenas de
coisas.
— Olha, elas já pularam.
Com o coração na mão, identifico uns pontinhos descendo. Angustiada,
comprovo que os pontinhos se aproximam, se aproximam e, quando acho que vou
gritar, vejo os paraquedas se abrirem e aplaudo, já a ponto de ter um infarto.
Minutos depois, em terra, Sónia e Sophia estão eufóricas. Gritam, pulam e se
abraçam. Elas conseguiram!
Até segunda lindas :)
Até segunda lindas :)
Só quero ver quando o Arthur descobrir tudo ! Kkkk
ResponderExcluirPosta +++++++
Ameeii *-*
Hahahaha, que fofas! Porque não posta mais hoje? Por favor, esta devendo dois daquele dia!! Haha web perfeita! ❤
ResponderExcluirBy: Jennifer
Quando o Arthur descobrir MDS! Mais
ResponderExcluirQuando o arthur descobrir o ngc esquenta
ResponderExcluirQuando o Arthur descobrir toda essa mentira, tadinha da Lua, mas ela também não facilita, sabe como o Arthur é e ainda continua mentindo. Postaaa maiiis amore.... :)
ResponderExcluirJessica como faço pra entrar em contato cm vc??
ResponderExcluirSinto q vai dar mta treta qndo ele descobrir
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