Adivinha quem sou (Adaptada)- Capítulo 68

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Na manhã seguinte, quando acordei estava sozinha na cama. Sento-me com cuidado e vejo que estou muito melhor. Toco minha cabeça e eu vejo que o galo diminuiu, mas ainda está lá.
Coloco meus pés no chão e ao fazê-lo me vem à mente que o gesto obsceno que fiz ao pai de Arthur e as duras palavras que eu disse.
Meu Deus... Meu Deus, como eu pude dizer isso?
Depois de pensar horrorizada sobre o meu mau comportamento, decidi pedir desculpas ao Ogro. Meus pais não gastaram uma fortuna na escola para que eu seja tão mal educada. Envergonho-me.
Quando saio do quarto, ‘Vila Monastério’ como sempre está em silêncio.
Desço as escadas com medo do que vou encontrar e ouço Arthur conversar na porta de casa. Escuto entre as colunas e surpresa, vejo que está falando com Tony e Omar. Quando este último chegou?
Sem deixar que me vejam que os escuto. Riem. Parece certo que eles acabaram com a guerra e isso me enche de felicidade.
Quando eles se distanciam a caminho da garagem, subo as escadas e olho a sala. Não há ninguém. Respiro aliviada. Não quero ver o Ogro. Não saberia o que dizer. Ao ir para a cozinha, encontro com Pulgas, me abaixo, o acaricio o animal parece feliz em me ver murmurou:
— Olá, lindo. Também estou feliz em te ver.
Depois de alguns minutos de carinhos neste animal, que cada dia parece mais bonito, continuo meu caminho para a cozinha quando ouço passos. Reconheço-o e me sinto mal.
Conto até cinco e finalmente me viro. O Ogro está a poucos metros de mim, com seu gesto habitual de sou um deus.
Tem sua cara de zangada.
Plano A: o cumprimento sem esperar resposta.
Plano B: não o cumprimento.
Plano C: mostro novamente o dedo.
Sem duvidar escolho o plano A. É o melhor.
Seu olhar como sempre é gelado. Fico arrepiada e respiro fundo. Estou prestes a desistir do meu plano A e continuar meu caminho, mas não, eu não sou assim, e, finalmente, digo:
— Bom dia!
Sem mover um músculo, ele está me olhando. Preparo-me para sua explosão matinal apesar dos gestos e das doces palavras que eu disse, me surpreende respondendo:
— Bom dia!
Eu olho espantada.
Pelo amor de Deus, ele me desejou bom dia!
Isso é o mais amável que me disse desde que cheguei aqui.
De repente, meu estômago ronca e eu me assusto.
Deus, estou com fome!
O pai de Arthur, ouvindo isso, fica tão surpreso quanto eu e levantando uma sobrancelha, sugere:
— Vá à cozinha e tome o café da manhã, algo mais que cacau.
Concordo. Vou virar para sair, mas antes de fazer digo:
— Queria pedir desculpas pelo gesto que eu fiz...
— Gesto?
Ao ver que ele não entendeu, eu sorrio e explico:
— O gesto obsceno que fiz com o dedo na outra noite senhor. – Repito envergonhada e ele assente — Realmente, senhor, me desculpe por fazer este gesto tão feio e pelas terríveis palavras que disse. Eu bebi demais e...
— Sim. Já me disseram que tomou vários chichaítos, certo?
Confirmo. Para que negar isso e adicionei:
— Eu realmente sinto muito. Não sou tão mal educada. Além disso, se minha avó descobrir o que eu disse, eu lhe garanto que lavaria minha boca com um esfregão. Ela nunca gostou que seus netos dissessem palavrões e eu acho que exagerei com você.
Seu olhar fixo me atravessa e então diz:
— Está desculpada, desde que você me desculpe também.
Meu Deus... Ainda estou bêbada?
Mas ao estar ciente de que não, eu respondo sem hesitação:
— Claro, senhor, está desculpado.
Olhamo-nos os dois de pé no meio do corredor e eu não sei o que dizer. Essa conversa é difícil. Nesse momento, ele limpa a garganta e diz:
— Meu nome é Anselmo. Esse senhor me incomoda.
Estou em choque! O Ogro me dedicou algumas frases agradáveis em apenas alguns minutos.
Será febre ou tomou algum cogumelo alucinógeno?
Olhamo-nos. Desafiamo-nos sem falar e sem tirar os olhos, jogo e respondo:
— O chamarei de Anselmo desde que você me chame de Lua.
Tome isso!!!
Nesse momento, meu estômago ronca novamente. Deus que oportuno.
O Ogro me olha, franze o cenho e me preparo para o seu ataque iminente. Mas antes de se virar com sua bengala diz:
— Vá tomar café, Lua. Então conversaremos. E, por favor, tome leite como sua mãe quer.
Vejo-o afastar-se e estou pasma. Alucinada!
O que aconteceu aqui?
Tivemos uma conversa?
Ele disse para eu beber leite? Como sabe que minha mãe quer que eu faça?
Sinceramente, parece com Arquivo X.
Na cozinha, ainda perplexa com o que aconteceu preparo um café com leite. Preciso e sorrio ao ver que estou tomando leite. Pego uns muffins e começo a comer, enquanto minha mente não para de pensar. Tenho uma fome voraz. Quando estou terminando, Tony entra na cozinha e me olhando com um gesto brincalhão, sorri e sem dizer nada, batemos as mãos e soltamos:
— Wepaa!
— Metida na farra é um perigo, cunhada.
— Olha quem está falando, cunhado!
Nós rimos e pergunta se sentando ao meu lado:
— Como está o galo?
Levando minha mão a cabeça, toco e respondo:
— Bem. Eu vou sobreviver a isso.
Ele me olha engraçado. Eu bebo um gole do meu café com leite e, então, pergunta:
— Você, pelo menos, teve um bom momento comigo?
— Sim, muito. Foi divertido e espero repeti-lo, mas sem chichaítos.
— Você está mais tranquila?
— Sim.
Tony sorri e nesse momento, a porta se abre e entra Omar e Arthut. Meu rapaz também sorri e meu coração dispara. Estou apaixonada por ele não..., o seguinte.
Omar vem até mim com um sorriso no rosto e depois de me dar doi beijos nas bochechas, cumprimenta:
— Olá, farrista. Já me disseram que você gosta muito de chichaítos.
Sorrio. Arthur me beija nos lábios e responde por mim:
— Acho que Lua ficará um bom tempo sem prová-los.
Isso me faz rir. Omar se senta ao meu lado, pega um muffim e diz:
— Me informaram que você está lutando sua própria batalha contra o Ogro, verdade?
Sorrio ao ouvi-lo e sem saber por que, respondo:
— Não chame seu pai assim, coitado!
Arthur me olha, surpreso com as minhas palavras e pergunta:
— O que eu perdi?
Dando de ombros sorrio, mas não conto nada. Não quero criar esperanças. Certa que quando cruzar novamente com ele volte a me chamar de tudo menos de Lua.
Neste momento, entra uma jovem da minha idade, e loira! Com salto alto, uma minissaia e diz:
— Bebê, estou aqui.

Omar sorri, pega a mão dela e apresenta:

6 comentários:

  1. Meu Deus o ogro bebeu chichaitos kkk wepaaaaaaaaaaa kkkk amando mais?

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  2. Lua defendendo o OGRO morri ansiosa ;)

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  3. O milagre aconteceu kkk o Ogro e bom humor Deus existe kk amando

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  4. Posta mais ansiosa quero Lua e o ogro mais que amigos kkk

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  5. Que cunhados legais kkk amando acho que finalmente o ogro vai ceder

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