Treinando a Mamãe 2

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Capitulo 27


- Você conhece a minha... Ah! - Lembrou-se que Caio tinha lhe falado de um tio. O tio em que Lua teria assinado contrato. - Você conhece sim. - Completou o que dizia, abrindo um sorriso torto para Fernando.
- Garota! - Ele afagou o cabelo de Sophia, após ficar diante delas no sofá, colocou as mãos na cintura e encarou suavemente Amy. Parecia um pouco braço, talvez fosse espirito''paterno''afinal, ele era novo mas deveria ter mais ou menos a mesma idade que Arthur. - O mundo está atrás de você.
Amy bufou, encostando-se no sofá e colocando a mão na testa.
- Eles devem estar preocupados Amy. - Caio indagou.
- Devem.- Respondeu, mantendo a cabeça amparada na cabeleira do sofá. - Nem ligo. - Revirou os olhos.
- Deveria ligar! - Pela primeira vez, Sophia firmou a voz.
- É Amy. - Caio cruzou os braços inquieto, ao concordar coma mãe. - Avisa que está bem, pelo menos.
- Precisa ir para casa mocinha. - Fernando disse dando a''boa-ruim'' noticia para Amy,que dobrou os lábios em uma linha reta, revirando mais uma vez os olhos. Em seguida, molhou os lábios.
- Só mais algumas horas? - Tentou.
- Nada disso. - Discordou com a cabeça, sentado-se no braço do sofá grande e espaçoso de cor branca. - Vamos lá. Eu te levo em casa. Só é você me falar onde fica...
- Tio, deixa ela ficar só mais um pouco. - Caio debateu momentaneamente.Chamando a atenção tanto de Sophia quanto da própria Amy. Sentindo os olhares ele encolheu os ombros, afundando as mãos nos bolsos da bermuda.
- Hm... - Sophia usou de ironia.-  To sentindo...
- Tá sentindo nada mãe. - Se mostrou irritado, mas não passada de uma imensa falta de jeito. As bochechas de Amy corou e então Fernando tocou o queixo dela, virando sua cabeça para a direção dele, fazendo-a olhar. E então, escondendo um sorriso mandão nos lábios, ele piscou para ela.
- Ah, que saco! - Resmungou levantando-sedo sofá, junto á ele. Sophia também levantou-se logo segurou a mão dela.
- Volta outras vezes, quando tudo isso passar?
- Posso mesmo? - Ergueu os olhos, abrindo um largo sorriso.
- Ainda pergunta? Cachinhos de ouro. - Apalpou o cabelo de Amy e tocou a ponta de seu nariz. Ay estreitou os olhos com o toque, e ainda sorria. Virou para Caio que coçou a cabeça, rubro. E se aproximou dele.
- Obrigada pela água de coco. - Sussurrou após erguer-se em ponta de pé para chegar até seu ouvido. - Nos vemos amanhã na aula. - Se aprumou, e disse em bom tom, piscando para ele.
- Com certeza que sim. - El falou olhando-a nos olhos.
E depois disso, Amy saiu do apartamento acompanhada de Fernando a contragosto, afinal, ele estava lhe obrigando a voltar para casa, e era tudo que ele não queria este dia!
Amy Narrando.
Estávamos dentro do carro dele, era um Audi A1 Sportback branco cintikante. Fiquei realmente boquiaberta. Sentei no banco de carona e coloquei o sinto antes que ele mesmo mandasse. Sabe, ele já estava dirigindo e eu tive uma leve impressão de que ele estava procurando um jeito para falar comigo. Mas, eu queria me mostrar irritada, então se ele não falasse seria muito melhor, mas não foi isso que aconteceu.
- Eu sei que é aqui em Ipanema, mas o Lugar...Rua, qual? - Não tirou o olhar do transito em nenhum momento. Meu cotovelo estava amparado na beira da janela fechada. O Ar condicionado estava ligado e eu estava começando a ficar com frio, era tão aconchegante aquele carro.
- Se eu não falar... - Indiquei, levando o olhar para ele. Mas aquele olhar de ''pai reprovador'' me fez encolher os ombros. Só que eu dei de ombros e suspirei fundo. - Vamos ficar rodando e rodando?
- Sem gracinhas, moça. - Fez uma curva fantástica, eu me assustei. Admito.
- Por favor, me leva para qualquer lugar, me largue em qualquer canto, eu dou conta. Mas não me leve para casa! - Implorei, era uma suplica de uma filha exausta.
- As coisas estão tão ruins assim? - Deu uma olhadela rápida para mim, e encostou o carro para a minha surpresa.
- Bastante! - Disse cheia de alivio, que não durou muito.... Claro!
- Teremos tempo para conversar, me diz a rua. - Me olhou com um sorriso torto, encostando-se em seu banco.
Eu revirei os olhos e encostei no banco do carona também. Ai que raiva! Estava com vontade de socar todos, até a Géss entrou na lista por ter atendido o telefonema da Lua e me aborrecido com o que tinha acontecido. Cheguei a sorrir lembrando a euforia dela, e deixei o Fernando intrigado. Voltei do meu desvaneio rápido, e bufei olhando-o de rabo-de-olho.
- Rua Anibal de Mendonça. - Indaguei desviando o olhar.
- Estamos tão perto. - Deu uma risadinha irônica. - Me conte sobre o seu problema, menina de cara amarrada.
- Também não conto! - Disse, brava. Ou pelo menos queria estar. Ah! Não quero voltar para casa.
Ele voltou a dirigir.
- Você é bem diferente da sua mãe... - Ao falar da minha mãe, notei um armais intenso no seu tom de voz. - Tem cara de menina chata.
- Hum... Minha mãe te agradou é? - Usei de ironia mais uma vez, mas agora ele ficou rubro. Me olhou com o olhar escurecido, talvez envergonhado. Mas logo tornou a prestara tensão na pista.
- Não.  Eu só disse. Ela é gentil. - Balbuciou e eu dei uma gargalhada.
- Isso não vai prestar. - Maneei minha cabeça com uma discordância para com meus pensamentos, e ele me olhava com o olhar erguido, enquanto dividia a atenção com a pista e os sinais.
Fernando para o carro na porta do prédio e nós descemos. Eu não o olho enquanto esperamos o elevador, preferi ficar fitando a entrada do edifício e parecer raivosa.
- Devem estar tão preocupados contigo, menina. - Quebrou o silencio que consumia aquele elevador.
- Azar o deles. - Dei de ombros.
- Você tem um senso de humor tão apurado. - Estava aprumado, com as mãos dentro do bolso de sua calça jeans. Barba, cabelo desgrenhado e uma camisa esportiva de cor azul marinho. Eu o olho e riu forçadamente entortando a cabeça para o lado em que ele estava.
Então o elevador para. Estamos no 5 andar, e o elevador dá de frente com o apartamento. Ele me deixa passar primeiro, eu passo e ele me segue. Estou sem minhas chaves, aperto a campainha a contragosto. Cruzou os braços e viro para trás.
- Você é ruim. - Digo, irritada.
- Me agradecerá depois. - Olhava para aporta, com um sorriso irônico nos lábios. Eu trinquei os dentes e virei para a porta novamente. Até que a Lua abriu a porta.
Meolhou com um olhar do tipo ''Minha mão está coçando para te bater, mas meus alivio é maior que isso''. Eu a encaro, com os braços cruzados e depois desvio o olhar, bufando.
- Filha da puta¹11 - Começa... Isso é realmente só o começo. Pelo que parece ela nem notou a presença do Fernando ali. Entro em casa. e espero um tapa por trás, chego até a fechar os olhos. Mas não sinto nada. - VOCÊ ESTÁ LOUCA AMY LEE? ONDE ESTAVA? ACHA QUE PODE FAZER ISSO? - Larga a porta aberta, e vira em minha direção. Eu viro para ela, ainda com os braços cruzados, e levo o olhar para a porta. Ela segue meu olhar, e fica pálida.
Eu não consigo não rir.

                                                                                               Continua........................

3 comentários:

  1. Caio todo fofo, que gracinha. Mais?

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  2. Desculpa mas vou para de ler sua web... ela ta chata isso que ta acontecendo na minha opinião não tem nada haver... modo que ta um pouco sem sentido oque faz fica chato... nada a ver esse aue todo da lua e do thur por nada... desculpa falar isso mas e minha opinião...

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