Peça-me o que quiser agora e sempre - 2º temp. - 24º e 25º Capítulo (Adaptada)

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Capítulo 24:

Vendo a expressão de Frida, por fim sorrio de novo.

— Isso pra que ele saiba com quem está lidando. Vou ser seu maior pesadelo, vai se arrepender de ter mexido comigo.

Pela hora do almoço, parou de chover e decidimos ir a um restaurante de Zahara.

Como sempre, está tudo ótimo, e, como não tomei café da manhã, estou com uma fome atroz. Como até não poder mais: os lagostins, o cação bem temperado e os mariscos. Arthur me olha com surpresa.

— Não estava de regime?

— Sim — respondo, zombeteira —, mas faço dois. Com um fico com fome.

Meu comentário o faz rir e sem querer chega perto de mim e me beija. Aceito o beijo. Santo Deus, como eu precisava! Mas quando se afasta, digo, o mais séria que posso:

— Controle seus instintos, senhor Aguiar, e respeite seu castigo.

Arthur fecha a cara e concorda com amargor. Frida me olha e, diante do sorriso dela, encolho os ombros.

O resto do dia transcorre agradavelmente. Para mim, estar com Frida é muito divertido, e sinto que Arthur quer minha atenção. Precisa que eu o beije e o toque tanto ou mais que eu, mas me contenho. Ainda estou chateada com ele.

À noite, voltamos para casa. Quando chega a hora de dormir, faço das tripas coração e, depois de lhe dar um beijo tentador nos lábios, vou para meu quarto. Mas Arthur me pega uma das mãos.

— Até quando isso vai durar?

Quero dizer que acabou.

Quero dizer que já não aguento mais.

Mas meu orgulho me impede de fraquejar. Pisco um olho para Arthur, solto sua mão e me tranco no quarto sem responder.

Então meus instintos mais básicos me gritam que abra a porta e acabe com essa bobagem de castigo a que eu mesma nos obriguei, mas meu amor-próprio não me deixa. Como na noite anterior, ouço Arthur se aproximar da porta. Sei que quer entrar, mas por fim volta a se afastar.

Pela manhã, a mãe de Arthur liga e pede que ele volte para a Alemanha com urgência.

A mulher que tomava conta de seu sobrinho, durante sua ausência, decidiu abandonar o trabalho sem aviso prévio e ir viver com a família em Viena. Arthur fica numa encruzilhada:  seu sobrinho ou eu.

O que deve fazer?

Durante horas observo como tenta solucionar o problema por telefone. Fala com a babá e discute. Não entende que não tenha avisado com tempo para acharem uma substituta. Depois, fala com sua irmã Sophia e se desespera. Fala com sua mãe e discute de novo. Depois o ouço falar com Flyn e sinto seu esgotamento em cada palavra. À tarde, ao vê-lo exausto, tremendamente angustiado e sem saber o que fazer, minha sensatez prevalece e concordo em acompanhá-lo à Alemanha. Tem de resolver um problema. Quando digo isso, ele fecha os olhos, põe sua testa contra a minha e me abraça.

Falo com meu pai e aviso que volto no dia 31 para a ceia com a família. Meu pai entende, mas me deixa claro que, seja lá pelo que for, se no final das contas eu decidir ficar este ano na Alemanha, ele entenderá. À tarde, pegamos o jatinho de Arthur em Jerez e aterrissamos no aeroporto Franz Josef Strauss Internacional de Munique.

Capítulo 25:

Caiu uma grande nevasca na Alemanha e faz um frio dos diabos. Na chegada um carro escuro nos espera. Arthur cumprimenta o motorista e, depois de apresentá-lo a mim como Norbert, embarcamos.

Observo as ruas nevadas e vazias, enquanto Arthur fala por telefone com sua mãe e promete ir a sua casa pela manhã. Ninguém brinca com a neve nem passeia de mãos dadas. Quando o carro, meia hora depois, para diante de uma imensa grade cor de aço, intuo que já chegamos. O portão se abre e vejo uma pequena casinha perto dela.

Arthur me diz que é ali que mora o casal de caseiros. O carro continua através de um jardim bonito e gelado. Fico muito admirada quando me deparo com a enorme e maravilhosa mansão. O carro para, Arthur me ajuda a descer e, ao ver como olho ao redor, diz:

— Seja bem-vinda.

Sua voz, sua fisionomia e a maneira como me olha fazem com que eu fique toda arrepiada. Me pega pela mão, decidido, e me puxa. Eu o sigo. Quando uma mulher de uns 50 anos nos abre a porta rapidamente, Arthur a cumprimenta e me apresenta:

— Lua, esta é Simona. Ela e o marido cuidam da casa.

A mulher sorri, e eu também. Entramos no vestíbulo enorme quando vem até nós o homem que nos pegou no aeroporto.

— Norbert é o marido dela — explica Arthur.

Sem pensar duas vezes, tasco dois beijos nas bochechas deles, o que os deixa desconcertados, e digo em meu alemão perfeito:

— Muito prazer em conhecê-los.

O casal, muito espantado com tanta expansividade, troca olhares.

— O prazer é nosso, senhorita.

Arthur sorri.

— Simona, Norbert, podem ir descansar. É tarde.

— Antes levaremos a bagagem a seu quarto, senhor — diz Norbert.

Logo que saem com nossa bagagem, Arthur me lança um olhar gozador e cochicha:

— Na Alemanha não somos tão beijoqueiros, você os surpreendeu.

— Poxa, sinto muito!

Com um sorriso angelical, pousa os bonitos olhos em mim e murmura, enquanto acaricia com delicadeza a curva do meu rosto:

— Tudo bem, Lu. Tenho certeza de que vão gostar do seu jeito tanto quanto eu.

Dou um passo atrás para me afastar um pouco, ou não respondo por mim.

Olho ao redor em busca de uma saída e, ao ver a escada dupla por onde o casal subiu, sussurro, enquanto ele me pega pela mão:

— Impressionante.

— Gosta? — pergunta, inquieto.

— Minha nossa, Arthur! Como não vou gostar? Isto... isto é alucinante. Enorme.

Maravilhoso.

— Venha, vou te mostrar a casa — diz sem me soltar a mão. — Estamos sozinhos, a não ser por Simona e Norbert, mas eles já estão indo embora. Flyn está com minha mãe. Amanhã a gente pega ele.

Gosto do contato de sua mão, e sentir sua felicidade rompe pouco a pouco a couraça de frieza que há em meu coração. Entramos numa sala magnífica, onde uma grande e imponente lareira acesa convida a me aquecer numa poltrona marrom-café.

Presto atenção em tudo. Móveis escuros e sobriedade. É uma casa de homem.

Nenhuma foto. Nenhum detalhe feminino. Nada.

De mãos dadas, ele me mostra todos os aposentos do térreo: dois banheiros sensacionais, uma cozinha com design incrível, uma lavanderia. Caminho a seu lado, surpresa com tudo o que vejo. Percorremos um corredor, e Arthur abre uma porta, que dá para uma garagem enorme e limpíssima.

Santo Deus, o sonho de meu pai!

Estão estacionados um SUV Mitsubishi azul-escuro, um Maybach Exelero cinzaclaro, um Audi A6 preto e uma moto BMW 1.100 cinza-escura. Olho tudo atônita, e quando penso que não posso me espantar mais, ao voltar pelo corredor, Arthur abre outra porta e surge à minha frente uma espetacular piscina retangular que me deixa totalmente sem palavras.

Piscina interior, que luxo!

Arthur sorri. Parece se divertir ao ver minhas expressões de surpresa. Tento me conter, mas não consigo. Sou uma exagerada mesmo!

Depois de sairmos do cômodo azulado onde está a piscina, seguimos pelo corredor e entramos num escritório. O escritório de Arthur. É todo de carvalho escuro e há uma enorme estante com uma escadinha móvel dessas que sempre se veem nos filmes.

Que bacana!

21 comentários:

  1. Vc tem q postar mais, ta demorando MT tava super anciosa por este Cap ♥♡♡ perfeito

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  2. posta mais em ? quero muito mais capitulosssss longos

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  3. Que casa santo Deus,aposto que a lua vai seder,tomaraa,posta maisss
    Gabs❤️

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  4. que casa perfeitaaaaa <3

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  5. amo essa web..cada dia melhor <3
    -allana

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  6. Essa web é totalmente perfeita,,tô viciada <3 muita perfeição

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  7. parabéns pela web..tá muito boa tomare que tenha uma próxima temporada.

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  8. To morrendo aqui com essa demora !!
    Posta +++++++
    Ameeii *-*

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  9. Eita Lua ta mantendo o castigo fiel mesmo kkkkkkkkkkkk Arthur na sofrencia será que depois dessa admiração toda pela nova morada de Lua ela sede agora :))
    adoreeiii

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  10. posta mas
    faz maratonaaaaaaaaaaaaa

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  11. web mais perfeita, quero logo o próximo capitulo

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  12. tomara que tenha uma 2º temporada

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  13. mais por favor,posta mais capítulos.

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