Peça-me o que quiser agora e sempre - 2º temp. - 44º e 45º Capítulo (Adaptada)

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Capítulo 44:.

Alucinada, abro os olhos. Como posso pensar assim? Arthur conseguiu me atrair totalmente para suas brincadeiras e agora sou eu que fantasio com isso.


Me sinto meio depravada e solto um gemido de prazer. Muito, muito depravada. E, deixando-me levar pelas minhas fantasias, digo:

— Quero brincar, Arthur. Brincar do que você quiser...

Sei que me ouve pelo tapa que dá na minha bunda. Sua boca passeia pelos meus grandes lábios, seus dentes me dão mordidinhas que me arrancam ondas de prazer e, finalmente, me deixa gozar.

Quando meu corpo se recupera desse maravilhoso ataque, Arthur me coloca de novo sobre seu peito e, com um sorriso vitorioso, me pede com voz rouca, carregada de erotismo:

— Me fode, Lu.

Percebo que fiquei com o rosto corado. Mas não é por causa da lareira e sim pelo desejo que meu alemão me provoca. Arthur. Meu Arthur. Meu alemão. Meu mandão. Meu cabeça-dura. Meu Iceman.

Decidida a que ele aproveite tanto quanto eu, me ajeito e seguro seu pênis. Sua suavidade é deliciosa. Olho para ele com olhos de “relaxa e aproveita” e, sem esperar mais, sento nele.

Estou molhada, mais que molhada, e sinto como a cabeça de seu maravilhoso pau chega quase até meu útero sem que ele se mexa.

Santo Deus, que prazer!

Movo os quadris da esquerda para a direita em busca de mais espaço e depois me aperto sobre Arthur. Ele fecha os olhos, ofegante: gosta deste movimento arqueado.

Ótimo! Repito enquanto apoio as mãos em seu peito e exijo:

— Me olhe.

Minha voz — o tom exigente que uso nesse instante é o que faz com que Arthur abra os olhos rapidamente. Eu mando. Ele me pediu que eu tomasse a iniciativa, e me sinto poderosa. De repente, vario o movimento de meus quadris e, quando faço um movimento brusco, Arthur geme alto e se contrai, extasiado.

Ele põe as mãos em meus quadris. A parte animal de meu Arthur está despertando.

Mas agarro suas mãos e, entrelaçando-as com as minhas, sussurro:

— Não, não se mexa. Deixe comigo.

Está ansioso. Excitado. Tesudo.

Seu olhar fala por si, e sei o que deseja. O que pensa. O que anseia. De novo mexo meus quadris com força. Me aperto contra Arthur e ele geme de novo. Eu também.

— Santo Deus, Lu, você me deixa louco!

Fico repetindo os movimentos.

Levo Arthur até o limite do prazer, mas não deixo que goze. Quero que sinta o que me fez sentir minutos antes. O olhar dele fica sério. Sorrio. Aiii, como me excita essa cara de mau! Suas mãos tentam me segurar e eu as detenho outra vez, enquanto meus movimentos rápidos e circulares continuam levando Arthur até onde quero. Ao êxtase.

Mas seu prazer é o meu prazer, e quando vejo que ambos vamos morrer de tesão, acelero os quadris até que um orgasmo maravilhoso me toma por completo, e meu Iceman, enlouquecido, se contrai e goza.

Deliciada com o que fiz, me deixo cair sobre Arthur, e ele me abraça. Adoro senti-lo tão pertinho assim. Nossas respirações descompassadas pouco a pouco se acalmam.

— Adoro você, moreninha — diz no meu ouvido.

Suas palavras, tão carregadas de amor, me enlouquecem, e só posso sorrir como uma boba enquanto seus braços entrelaçam cintura e me apertam.

Nosso calor se funde num só.

Levanto a cabeça e beijo Arthur.

Por uns minutos, ficamos assim, deitados no tapete. Então Arthur, ao me ver arrepiada, me convida a levantar. Levantamos, e ele pega um cobertor escuro que está numa poltrona e joga sobre mim. Depois, nu, se senta e, sem me soltar, me faz sentar no seu colo e tira o cabelo solto do meu rosto.

— O que passava por tua cabecinha quando disse que queria brincar do que eu quisesse?

Uau! Isto me pega de surpresa. Por essa eu não esperava.

— Vamos, Lu — insiste ao ver como olho para ele. — Você sempre foi sincera.

Incrível. Como sabe que escondo algo? Por fim, disposta a dizer o que pensava, respondo:

— Bom, eu... Olha, a verdade é que não sei. — Arthur ri contra meu pescoço.

Fraquejo.
 
— Tá bem, te conto. Adoro transar com você; é maravilhoso, é excitante. O máximo. Mas, enquanto pensava nisto, me ocorreu que se fôssemos três no tapete teria sido ainda mais excitante. Mas... — Continuo rapidamente: — Querido, não vá pensar besteira, tá? Adoro o sexo com você. A-do-ro! E não sei por que diabos esse pensamento me cruzou a mente. Como me disse pra ser sincera e... bom, eu te disse.
Mas a verdade é que... sabe? Eu me divirto muito só com você e...

Uma gargalhada corta meu monólogo. Me abraçando por cima do cobertor, ele responde:

— Me enlouquece saber que você quer jogar, querida. O sexo entre nós é fantástico. Essas brincadeiras são um complemento à nossa relação.

Me animo com essa resposta:

— Como você definiu bem: um complemento!

Arthur me beija de novo no pescoço e, levantando comigo nos braços, diz com voz cheia de felicidade:

— Por ora, minha linda, quero você com exclusividade. Vamos deixar os complementos pra outro dia.

Rio, ele ri. Saímos do escritório dispostos a ter uma longa noite de paixão.




Capítulo 45:

Ao despertar de manhã, custo a reconhecer onde estou, mas o cheiro de Arthur está em tudo. Quando abro totalmente os olhos, ele está deitado a meu lado.


— Bom dia, minha linda.

Sorrio, encantada com sua presença na cama a estas horas.

— Bom dia, lindo.

Arthur chega mais perto para me beijar na boca, mas o detenho. Ele fica todo sem jeito, então digo:

— Me deixe escovar os dentes, pelo menos. Ao acordar, tenho nojo de mim mesma.

Sem esperar resposta, saio da cama, vou para o banheiro escovar os dentes correndo. Sem me preocupar com meu cabelo, volto para a cama e abraço Arthur.

— Agora sim. Me beije agora.

Ele não se faz de rogado. Me beija, enquanto suas mãos tocam meu corpo, e eu, entusiasmada, me aninho no seu. Vários beijos depois, digo:

— Olha, querido, estive pensando...

— Hum, que perigo! — zomba Arthur.

Achando graça, dou um beliscão na sua bunda, e Arthur sorri.

— Como estou aqui, pensei que não precisa mais contratar ninguém pra ficar com o Flyn, quando você sai. O que acha?

Arthur me olha, me olha, me olha.

— Tem certeza, pequena?

— Sim, grandalhão. Tenho certeza.

Durante um bom tempo, falamos, abraçados na cama, até que de repente a porta se abre.

Adeus, intimidade!

Flyn aparece com a cara amarrada. Não se surpreende ao me ver. Imagino que Arthur já lhe disse que eu estava aqui. Sem me olhar, se aproxima da cama.

— Tio, seu celular tá tocando.

Arthur me solta, pega o celular e, levantando-se da cama, vai até a janela. Flyn continua sem me olhar, mas estou disposta a conquistá-lo.

— Oi, Flyn, você tá todo bonitão hoje.

O menino me olha. Sim, sim, passeia os olhos puxados pela minha cara e diz:

— Você tá com cabelo de louca.

Aí se vira e vai embora.

Eita, chinesinho! Ai, não, coreano-alemão.

Não há dúvida, o baixinho vai ser duro na queda. Levanto e, no espelho do banheiro, comprovo: realmente tenho um cabelo de louca! Molhou ontem à noite e agora não está nem ondulado nem liso: está todo desgrenhado.

Arthur entra no banheiro, me abraça por trás e, enquanto o observo pelo espelho, ele apoia o queixo sobre minha cabeça.

— Precisa se vestir, pequena. Estão nos esperando.

— Como? — digo espantada. — Quem está nos esperando?

Mas Arthur não responde e me dá um novo beijo na cabeça antes de sair.

— Te espero na sala. Anda logo.

Sozinha, me olho no espelho. Arthur e seus segredinhos! Por fim, decido tomar uma chuveirada. Ao entrar de novo no quarto, sorrio ao ver que Arthur deixou sobre a cama meus jeans secos e minha camisa. Que fofo! Me visto e prendo o cabelo num rabo de cavalo. Quando chego à sala, Arthur se levanta e me entrega um casaco azulão que não é meu, mas é do meu número.

— Teu casaco continua úmido. Vista este. Vamos.

Não tenho tempo de perguntar aonde vamos. Flyn surge de casaco, gorro e luvas.

Sem abrir a boca, vou para a garagem de mãos dadas com Arthur. Embarcamos no Mitsubishi e saímos. Ao passarmos pelas latas de lixo, na rua, olho com curiosidade e vejo um cachorro deitado numa delas, que está caída na neve. Me dá peninha.

Pobrezinho, que frio deve estar sentindo!

Ligamos o rádio. Mas, para o meu azar, não conheço essas canções nem esses grupos alemães.

Meia hora depois, após deixarmos o carro num estacionamento privado, pegamos um elevador. As portas se abrem no quinto andar. Um homem alto, de aspecto impecável, grita, abrindo os braços:

— Arthur! Flyn!

O menino se joga em seus braços, e Arthur lhe dá a mão, sorrindo. Segundos depois, os três me olham. Arthur me apresenta:

— Orson, esta é Lua, minha namorada.

O tal Orson é um armário loiro e descolorido. Sim, um alemão, alemão, desses que no verão ficam cor de melancia. Ele bota Flyn no chão e vem até mim.

— Prazer em conhecê-la.

— O prazer é meu — digo toda educada.

O homem me observa e sorri.

— Espanhola? — pergunta a Arthur. Meu amor confirma, e o outro diz:
 
— Oh, Espanha! Olé, touro, castanholas!

Agora sou eu que sorrio. Acho engraçado ouvir essas coisas.

— Que espanhola mais bonita!

— É maravilhosa, entre muitas outras coisas — garante Arthur, sorridente, fundindo seu olhar com o meu.

Vou dizer alguma coisa quando Orson me segura pela cintura.

— Esta casa é sua desde este instante. — E, sem me deixar responder, prossegue:

— Agora já sabe, relaxe e aproveite. Tire a roupa, e eu providenciarei tudo o que você precisar.

Sem entender nada, olho para Arthur. Tirar a roupa?




Meninas eu não vou conseguir postar com tanta frequência como postava, vocês já estão a reparar que estou a postar menos.  Mas neste momento não posso fazer nada, tenho muitas coisas para fazer no momento. E mesmo assim vou continuar a postar mas só uma vez por dia. E nos finais de semana não posto mesmo.
Desculpem ;(


10 comentários:

  1. Esse "Tirar a roupa" muito estranho
    Maiss

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  2. Ansiosa pro capítulo de amanhã já, esqueço que vc só vai postar uma vez e entro toda hora kkkk...
    Dica: seria legal se fizessem uma grade de horário para todas as webs, e deixasse como "post fixo" pra vermos e não esquecermos!

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  3. Esse "tirar a roupa", deve ser completamente diferente do que a Lua ta pensando

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  4. Kkkk esses amigos de Arthur são tão receptivos *---*
    kkkk

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  5. Eu acho que esse "tirar a roupa" e tipo fique a vontade agr essa e sua casa ah sla kkkkkk,mais acho que n seja nd mt "indescente" n,ate pq eles levar Fly kk,mais
    Gabs❤️

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  6. Lindona e as novas regras do blog?Como aus vc vai fazer?Posta maiss

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