Peça-me o que quiser agora e sempre - 2º temp. - 42º e 43º Capítulo (Adaptada)

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Capítulo 42:.

— Vamos, tire essa roupa. Você está ensopada, vai adoecer.

— Espere, calma — digo rindo, feliz. — Tenho roupa na minha mochila.

— Na tua mochila está tudo molhado e frio — insiste, e rapidamente tira seu moletom cinza da Nike.

Minha nossa, que cara mais gostoso!

É impressionante. A cada dia, mais me lembra o gato do Paul Walker.

— Pegue, bote isso, que vou no quarto achar roupa seca.

Sai a toda. Não posso parar de rir como uma completa idiota, e um calor maravilhoso me percorre o corpo. O efeito Arthur Aguiar está de volta.

Estou boba.

Idiota.

Perdidamente apaixonada.

Antes que eu possa me mexer, Arthur já voltou, agora com um moletom azul, trazendo minha roupa.

Como ainda estou com a roupa úmida, ele me despe, enquanto toca a música sensual Turn me on, de Norah Jones. Puxa, eu adoro!

Arthur não tira os olhos de mim. Nua, começo a me insinuar. Eu o desejo. Ele coloca o moletom cinza em mim. Então peço:

— Dance comigo.

Sem salto alto, sem calcinha, me agarro ao homem que adoro para que dance comigo. Estamos mais que comovidos, me sinto completamente protegida por Arthur, e dançamos no tapete macio diante da lareira essa linda e romântica canção de amor.

 

Like a flower waiting to bloom

Like a lightbulb in a dark room

I’m just sitting here waiting for you

To come on home and turn me on

 

É delicioso estarmos nos braços um do outro. Enquanto isso, nossos pés se movem lentamente no tapete e nossas respirações se fundem até se tornar apenas uma.

Dançamos em silêncio. Não podemos falar. Só precisamos nos abraçar e continuar dançando.

Quando a música termina, nos olhamos. Arthur se abaixa e me beija na boca com doçura.

— Vamos, Lu, se vista — diz com uma voz super sensual.

Sorrio, feliz com as mil emoções que ele me faz sentir. Sorrio mais ainda ao ver que me trouxe uma cueca.

— Puxa, adorei! E Armani ainda por cima. Que sexy!

Arthur sorri e, depois de me dar uma palmada carinhosa no traseiro, me entrega umas meias grossas e macias.

— Vista-se e não me provoque mais, sua safadinha! Vamos, sente perto da lareira.

Vou à cozinha arranjar algo pra você comer.

— Não precisa, Arthur, mesmo!

— Como não, querida? Precisa, sim! Sente e espere.

Faço o que me pede, encantada com nossa felicidade. Me dá um beijo e sai.

Sozinha, olho ao redor enquanto a música da fantástica Norah Jones me envolve. Pego minha mochila molhada, tiro um pente, me sento no tapete e começo a desembaraçar meu cabelo molhado. Estou lutando com ele quando Arthur volta com uma bandeja. Ao me ver, ele a deixa na escrivaninha e chega perto de mim.

— Me dê o pente. Eu desembaraço.

Obedeço como uma menininha. Sentir suas mãos desembaraçando meus cabelos com delicadeza me enlouquece. Me arrepia. Às vezes ele é tão terno, que parece impossível acreditar que posso discutir com ele. Quando termina, me dá um beijo na nuca.

— Seu lindo cabelo está pronto. Agora, trate de comer.

Ele se levanta e traz a bandeja para o tapete. Depois senta ao meu lado e me beija o pescoço com carinho.

— Você está linda, pequena.

Sua expressão, suas palavras, seu jeito de olhar, tudo nele revela a felicidade que sente com a minha presença. Sinto o cheirinho delicioso da sopa e, contente, pego a xícara. Arthur não tira os olhos de mim enquanto tomo um gole e devolvo a xícara à bandeja.

— Te surpreendi, né?

— Muito — confessa, e retira uma mecha de cabelo do meu rosto. — Nunca deixa de me surpreender.

Acho graça.

— Quando ia pegar o avião, recebi uma ligação do meu pai. Ele me disse que, se o que me fazia feliz era ficar com você, não devia desperdiçar a chance de ser feliz. Pra ele é mais importante saber que estou aqui, com você, satisfeita, do que me ter ao lado dele e saber que morro de saudade de você.

Arthur sorri, leva o sanduíche de presunto de York até minha boca.

— Teu pai é uma ótima pessoa, Lu. Você tem muita sorte.




Capítulo 43:

Como um pedaço do saboroso sanduíche.

— Papai é a melhor pessoa que conheci na vida. Me disse, inclusive, que começar minha nova vida com você na noite de Ano-Novo é uma coisa bonita que não devo desperdiçar. E tem razão. Este é o nosso começo e quero curti-lo com você.

Arthur me oferece de novo o sanduíche e dou outra mordida. Quando entende o significado do que acabo de dizer, anuncio sem deixar que ele fale nada:

— Vou ficar com você na Alemanha, definitivamente. Não vai mais se livrar de mim.

A notícia o pega tão de surpresa, que ele não sabe nem o que fazer. Por fim, larga o sanduíche na bandeja, pega meu rosto entre as mãos e diz pertinho da minha boca:

— Você é a melhor coisa, a mais bonita e maravilhosa, que me aconteceu na vida.

— Sério?

Arthur sorri, me dá um beijo nos lábios e confirma:

— Sim, senhorita Blanco. — E ao perceber as intenções do meu olhar, observa com voz rouca: — Enquanto não acabar a sopa, o sanduíche e a sobremesa, não penso satisfazer teus desejos. — O sanduíche todo?

Meu alemão acena que sim e diz, num tom de voz baixo, que me deixa arrepiada:

— Todo.

— E a banana também?

— Naturalmente.

Sorrio. Tomo a sopa olhando para Arthur por cima da xícara. Eu o provoco com meus olhos e vejo que ele me deseja.

Santo Deus, como Arthur me excita!

Quando acabo, sem falar, largo a xícara e como o sanduíche. Tomo água e mostro a banana, que deixo na bandeja com um sorriso.

— De sobremesa... prefiro você.

Arthur sorri e me beija. Eu o empurro até que ele deita no tapete.

Estamos diante da lareira acesa.

Sozinhos...

Excitados...

E com vontade de brincar.

Sento em cima de Arthur. Ao meu contato e insinuações, seu pau fica duro, disposto a me dar o que quero e preciso. Suas mãos passeiam por minhas pernas, lenta e pausadamente, parando nas coxas.

— Ainda não acredito que você está aqui, pequena.

— Me toque e acredite — convido, olhando-o nos olhos.

A excitação aumenta segundo a segundo. Resolvo tirar o moletom dele.

Arthur está nu da cintura para cima, à minha mercê. Com um sorriso triunfal, pouso minhas mãos em sua barriga e vou subindo até seu peito. No caminho, me agacho, e sua boca vem ao meu encontro. Nos beijamos, e suas mãos pegam as minhas.

— Arthur, você me deixa louca.

Ele sorri. Eu sorrio.

— Quer que te mostre como você me deixa? — pergunta ofegante.

— Sim.

Arthur agarra a cueca que me deu e a tira, de uma vez só. Depois, faz o mesmo com o moletom. Fico totalmente nua sobre ele. Então suas mãos vão direto a meus seios e, me atraindo para ele, sussurra:

— Me dá eles.

Excitada, me inclino. Ofereço a Arthur meu corpo, meus seios. Ele os beija com delicadeza. Depois, põe na boca primeiro um mamilo, que se arrepia logo, em seguida o outro, enquanto suas mãos me seguram para que eu não me afaste. Durante uns minutos, curto essas carícias afrodisíacas. São maravilhosas, quentes e excitantes.

Então, com as mãos fortes, Arthur me levanta, desliza por baixo de mim e fico sentada sobre sua boca.

Minha barriga se encolhe ao sentir o calor da respiração de Arthur. Oh, sim! Ele me agarra pela cintura, e só posso escutar, enquanto me desmancho toda:

— Vou saborear você. Relaxa e aproveita.

Sentada sobre sua boca, Arthur cumpre o que promete: me faz gozar. Sua língua ávida, louca por mim, busca meu clitóris como se precisasse dele e me arranca gemidos incontroláveis. Fecho os olhos e ardo, segundo a segundo. Uma vez depois da outra, com os toques da língua, Arthur me leva à beira do orgasmo e então para. Isso me deixa louca e quero protestar.

Imagens excitantes passam por minha mente enquanto o homem que me enlouquece toma de mim tudo o que quer, e eu me entrego, desejando mais. Estarmos sozinhos e nus, no escritório, diante da lareira, é uma delícia. Mas inexplicavelmente uma vozinha em minha cabeça sussurra muito baixinho que, se fôssemos três, tudo seria mais excitante.



Meninas a partir de agora não vou conseguir postar aos fins de semana :(

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