Peça-me o que quiser agora e sempre - 2º temp. - 34º e 35º Capítulo (Adaptada)

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Capítulo 34:

Não acho a menor graça em pensar que Arthur compartilhou uma noite de sexo com essa fulana. Pior ainda, me pergunto se isso foi há pouco tempo.

— Mas isso faz mais de um ano, Lora, como pode se lembrar ainda?

Ufa, quase aplaudo ao ouvir isso.

Arthur teve algo com ela antes de me conhecer. Nada a reclamar então. Eu também tive minhas histórias com outros homens antes de ficar com ele.

— Gina, só vou te dizer que Arthur é um homem que deixa marcas — responde a tal Lora, e todas riem, eu inclusive.

Por um tempo ouço como as mulheres revelam o que pensam de todos os homens que estão se aquecendo na quadra. Para todos têm palavras de admiração, inclusive para o marido de Gina. Quando a tal Lora menciona Andrés e depois Björn, me dou conta de que para ela tanto faz um como outro. Sua maneira de falar sobre eles me permite deduzir que só se interessa por sexo.

— Lora — ri Gina —, se quer repetir com Arthur, só tem que conquistar o chinesinho.

Todas nós sabemos que esse monstrinho é seu ponto fraco.

Lora torce o nariz ao olhar para Flyn. Tira sua cabeleira loira do rosto e, se espreguiçando, murmura:

— Para o que eu quero de Arthur, não preciso conquistar ninguém a não ser ele.

Minha indignação chegou ao auge. Estão falando do meu homem e eu estou aqui, ouvindo tudinho. De repente aparece Frida com Glen e ela se senta ao meu lado.

— Oi, garotas!

As quatro mulheres olham para trás, sorriem, se beijam, até que Frida decide me incluir no grupo.

— Pessoal, esta é Lua, a namorada de Arthur.

A cara das mulheres, em especial a da cabeluda loira, é um espetáculo.

Uma surpresa e tanto!

Frida disse que sou a namorada, coisa que proibi Arthur de mencionar, mas que neste momento quero que isso fique bem claro para estas fulanas. Sou a namorada, sim! Ele é meu!

Disposta a começar com o pé direito com elas, apesar dos comentários, decido me fazer de surda e, feliz da vida, digo um oi. A partir deste instante, nenhuma menciona Arthur de novo.

Enfim, a partida começa, e eu decido me concentrar no meu amor. Eu me emociono ao vê-lo jogar, mas basquete não é o meu forte. Entendo o básico apenas, e Frida me dá umas dicas. Andrés joga como armador e Arthur, como lateral, e rapidamente me dou conta de que sua posição é importante devido à combinação de altura e velocidade.

Aplaudo cada vez que faz uma cesta de três pontos e inicia algum contra-ataque. Minha nossa, como meu gatinho é sexy!

Durante o intervalo, observo disfarçadamente como a tal Lora o olha. Busca sua atenção, mas em nenhum momento a encontra. Arthur está concentrado no que fala com seus companheiros. Gosto disto. Me arrebata ver como se entrega a uma coisa que de

repente sei que o fascina.

Alegre, aplaudo como uma louca quando o jogo recomeça e, com Frida, entro totalmente na partida, de modo que quando dou por mim já acabou e nossos rapazes ganharam por 12 pontos. Olê, olê, olê, olá!

Feliz da vida, observo como Flyn corre para abraçar o tio e como ele sorri, encantado, levantando-o num abraço. Todo mundo começa a sair de seus lugares.

— Vem — diz Frida —, vamos.

Convencida do que quero fazer, vou até a quadra com o resto das mulheres e observo que Arthur se senta, ensopado de suor, e bota uma jaqueta esportiva. A habitual expressão séria voltou a seu rosto, e isso agita meu coração. Definitivamente, sou masoquista!

Então me dou conta de que Lora e a que está perto dela cochicham e olham meu Iceman. E, incapaz de não fazer nada, decido entrar em ação para deixar as coisas bem claras para elas de uma vez por todas. Vou até Arthur e, sem mais nem menos, sento no colo dele. Diante de sua surpresa, eu o beijo — eu o beijo com desespero, com paixão, com prazer. Ele, confuso no começo, me deixa beijar e, por fim, sussurra com voz rouca, pertinho da minha boca:

— Ora, ora, pequena, se sei disso, teria te trazido antes a uma quadra de basquete.

— Sorrio, excitada. — Isto quer dizer que o castigo acabou?

Digo que sim. Ele fecha os olhos, respira fundo e me beija de novo.
 

Capítulo 35:

No fim da partida, os homens vão tomar uma ducha. Eu, com Frida e as outras mulheres, vamos esperá-los numa salinha. Aqui me divirto ouvindo seus comentários.

Lora não disse mais nada que possa me chatear. Mas me olha com uma cara esquisita. É óbvio que saber que sou a namorada de Arthur cortou sua onda. Meia hora depois, começam a sair dos vestiários homenzarrões limpinhos e reluzentes.

O primeiro que vem até mim, curioso e sorridente, é um rapaz tão loiro que parece albino.

— Oi. Você é Lua? A espanhola?

Quase digo “Olé!”.

— Sim, sou Lua.

— Olé, toro, paella! — diz um outro, e eu rio.

Outros dois rapazes, desta vez morenos, se aproximam de nós, curiosos a meu respeito. Aqui sou a novidade, a espanhola! Acho graça e converso com eles. De repente vejo Arthur sair do vestuário e ele me olha. Sorrio — ele se incomoda ao me ver rodeada por todos esses caras. Gosto deste ciumezinho bobo dele e mais ainda quando vejo que fica com Frida, Andrés e o bebê, e espera que a iniciativa seja minha.

Nossos olhares se cruzam, e então ele faz uma coisa que me faz rir. Com um movimento de cabeça me chama.

Não dou a mínima ao seu comando. Não quero começar a segui-lo como um cachorrinho. Não, definitivamente não vou voltar a ser tão bobalhona com ele como fui meses atrás. Por fim, ele vem e, me pegando de maneira possessiva pela cintura, me beija na boca e diz na frente dos colegas:

— Pessoal, esta é minha namorada, Lua. Portanto, cuidadinho!

Seus amigos riem, e eu também. Bem aí, aparece Björn, que pega minha mão, a beija e me cumprimenta. Inexplicavelmente, fico nervosa, mas relaxo logo que vejo que Björn não faz nem diz nada inconveniente. Pelo contrário, é totalmente correto. Arthur me beija na testa e combina com o amigo de irmos jantar juntos no Jokers, o restaurante dos pais de Björn.

Olho meu relógio. São sete e vinte da noite.

Minha nossa, que horror! Vou jantar no horário de gringo!

Mas disposta a seguir a corrente, deixo que Arthur me segure firme pela cintura. Com a outra mão, noto, ele pega Flyn. No carro, emocionado com a partida, o menino não para de falar com o tio. Em momento algum me inclui na conversa, mas mesmo assim dou um jeito de participar. Por fim, não lhe resta outra saída a não ser responder algumas das perguntas que faço, e isso me faz sorrir.

Estacionamos o Mitsubishi no Jokers, seguidos por Frida e Andrés, depois por Björn.

Faz um frio dos diabos, e entramos direto no restaurante. Um alemão um tanto desajeitado vem nos receber e Björn me diz que é seu pai. Ele se chama Klaus e é um sujeito muito simpático. No instante em que sabe que sou espanhola, diz “paella”, “olé” e “torero”. Sorrio. Que brincalhão!

Depois que nos servem umas cervejas, chega o resto do grupo, e em seguida uma moça do restaurante nos leva a uma sala à parte, onde nos acomodamos. Deixo que Arthur peça por mim. Preciso me atualizar em matéria das comidas alemãs.

Entre risos, começamos a refeição. Tento compreender tudo o que dizem, mas ouvir tantas pessoas ao mesmo tempo em alemão me confunde. Como são bruscos falando!

Enquanto estou concentrada na tentativa de entender bem o que estão contando, Arthur diz no meu ouvido:

— Desde que você suspendeu o castigo, não vejo a hora de chegar em casa, pequena. — Sorrio. — E você, também?

Digo que sim, e Arthur pergunta de novo em meu ouvido, enquanto faz pequenos círculos com um dedo em minha coxa embaixo da mesa:

— Você me deseja?

Com uma expressão maliciosa, levanto uma sobrancelha, me concentrando nele:

— Sim, muito.

Arthur sorri, feliz. Depois, me surpreende:

— Em uma escala de um a dez, quanto me deseja?

Convencida de que minha libido está nas nuvens, respondo:

— Dez é pouco. Digamos, cinquenta?

Minha resposta o deixa mais feliz ainda. Pega uma batata frita em seu prato, dá uma mordidinha e depois a bota em minha boca. Alegre, mastigo. Durante uns minutos, continuamos comendo, até que Arthur diz:

— Vamos, Flyn, coma ou quem vai comer sou eu. Estou faminto. Terrivelmente faminto.

O menino concorda, e de repente Björn dá uma gargalhada.

— Arthur, quando falei pra nova cozinheira de meu pai que Lua é espanhola, ela me exigiu que a apresentasse.

9 comentários:

  1. quem será essa cozinheira..amandoooo a web..
    -allana

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  2. cada dia melhor ..posta mais

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  3. curiosa demais ..faz uma maratona

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  4. Não sei pq mais acho que Björn está abusando! Continua

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  5. Eeeee acabou o castigo kkk proxio cap por favor ansiosa maisssssssssssssssssssssssssssssssss

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  6. Opa só um pouco d competição e Lua logo tira do castigo kkkk ansiando o proxímo

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  7. Aleluia que acabou esse castigo !!
    Agora eles têm que chegar logo em casa.
    Posta ++++++++
    Ameeii *-*

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