Adivinha quem sou (Adaptada)- Capítulo 49

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— Nunca saberá o quando eu senti a sua falta.

Assinto. Eu sei, e levada pelo desejo respondo:

— Você sentiu minha falta tanto quanto eu senti a sua. Eu sei.

Olhando nos olhos, mexo as cadeiras para me encaixar ainda mais nele. O deleite que sentimos é tão intenso que paramos e desfrutamos do momento sem afastar o olhar um do outro e nos comunicamos sem mover nem um só músculo do corpo, até que o meu amor posa as suas mãos na minha cintura e me aperta de novo contra ele. Eu me arqueio.

Que prazerrrrrrrrrrrrrrrrrr!

Um ofegar apaixonado sai do meu interior o fazendo saber o quanto desfruto.

A partir desse instante, nossos movimentos refletem o nível de loucura e necessidade que temos um do outro e antes que a gente quisesse, um orgasmo devastador se apodera do meu corpo e eu tremo com volúpia.

— Sim, carinho, sim... – escuto ele murmurar enlouquecido.

Sua boca procura a minha, que me beija com paixão.

Sem se importar com nada nem ninguém, meu amor desfruta de mim como sempre gostou e isso me deixa feliz. Agarrado a minha cintura, se afunda uma e outra vez em mim em busca do seu clímax e quando um forte gemido sai da sua boca e um tremor percorre seu corpo, sei que o prazer o alcançou e nos abraçamos.

Permanecemos assim vários minutos, sentindo a brisa do mar que nos acaricia e nos da energia para continuar.

Seu cheiro...

Seu sabor...

Sua essência...

Todo ele volta a ser meu, e não penso em me separar de Arthur nunca mais.

Depois de alguns minutos, noto que ele passa o nariz pelo meu pescoço e murmura:

— Ainda não consigo acreditar que eu tenho você nos meus braços, carinho.

— Você tem... Você tem. – Afirmo encantada.

Com cuidado, me levanto de suas pernas e ambos sorrimos ao ver o que aprontamos.

A calça de Arthur está ensopada dos nossos fluídos, mas não nos importa. A única coisa que nos importa somos nós dois. Nada mais.

— Eu tenho terra até no branco dos olhos. – digo, tocando meu rosto.

Ele sorri e responde:

— Quando chegarmos ao hotel tomaremos uma ducha.

Após nos ajeitarmos um pouco e fazer com que Arthur vista a camisa por fora para esconder a mancha, caminhamos até o hotel de mãos dadas. No caminho nos beijamos e pronunciamos milhares de promessas de amor.

Quando chegamos, sem me soltar e com segurança, ele me guia até os elevadores.

Quando as portas se fecham, me aproximo louca de amor, e meu morenaço me pega em seus braços com verdadeira devoção.

— Caprichosa, quanto mais eu te olho mais bonita você fica.

Sorrio. Quanto eu senti falta do seu galanteio.

Sem me soltar, chegamos ao quarto e, uma vez dentro, me olha e confessa:

— Senti tanto sua falta, coelhinha.

Começo a rir. Não esqueceu esse nome ridículo e respondo:

— Tanto quanto eu senti a sua... Lobo.

Agora é ele que sorri. Sem duvida alguma, esses nomes ridículos vão nos acompanhar pelo resto das nossas vidas e nós dois estamos encantados.

O olhar apaixonado, excitante e quente do meu amor me arrepia. Ele me solta, me joga contra a parede e desabotoa minha camisa, tira e joga no chão.

— Eu quero você nua e no chuveiro, disposta pra mim, só pra mim.

— Tira minha roupa só pra você. – eu o animo, ansiosa por sexo.

Sem demora ele desabotoa minha saia, que também cai no chão, e quando fico só de calcinha e sutiã, me beija e murmura, enquanto tira a roupa também:

— Eu diria pra você me seduzir como naquele dia em Marsella, mas estou tão quente, tão louco e desejoso de você que eu não poderia sequer fazer um movimento.

Sorrimos.

Me pega pela mão e entramos no banheiro luxuoso. Uma vez lá dentro, ele abre a ducha, e sem me soltar, murmura, beijando a mão em que eu levo o anel que ele me deu de presente.

— Você não tem mais escapatória. É a próxima senhora Aguiar. Minha Mulher.

A água da ducha corre pelos nossos corpos e, me jogando contra a parede, Arthur volta a me beijar.

Seus beijos são loucos...

Saborosos...

Seus beijos são os melhores do mundo...

Rendida a ele, desfruto da sua paixão, enquanto a minha própria se desata e me deixo levar. Passeio minhas mãos pelo seu molhado e musculoso corpo e, parando em seu traseiro duro, sussurro:

— Você tem o traseiro mais duro e bonito que eu toquei em toda a minha vida.

Arthur sorri e me levantando, responde, enquanto introduz seu pênis na minha vagina:

— E você tem o rosto, – me beija o rosto — o cabelo, – me beija o cabelo, — a boca, – me beija — e o sorriso mais bonito do mundo. E o melhor, você toda, é absolutamente minha.

— Para sempre. – Assinto, extasiada pelo quanto ele me faz sentir especial.

— Para sempre. – Ele repete, se afundando em mim.

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