Treinando a Mamãe 2

|
Capitulo 4 e 5

Lua ligou o som no máximo e começou então a tentar deixar aquela sala organizada. Só para forrar o sofá levou 15 minutos. Digo... ''Tentar'' Não quer dizer que conseguiu. O cabo da vassoura não queria ficar nas mãos dela. E tinha bonequinhos de chumbo por todo o chão e sofá Então a porta rangiu e abriu, ela virou-se no mesmo instante e pode então encontrar seu olhar com o olhar de Arthur. Provavelmente as malas subiriam depois.
- Cheguei, baby.
- Droga! - Ela colocou um bico, uma cara de choro e largou a vassoura no chão. - Não consigo, desisto desde agora! - Caminhou desolada em direção a ele.
- Lua... - Sorriu suave, e então apressou os passos e chegou ele, perto dela, puxando-a para um abraço. - Saudades. - Suspendeu ela em seus braços e lhe girou.
- Saudades também. - Segurou o rosto dele, ainda suspensa e lhe beijou calorosamente.
-Arthur colocou Lua no chão sem precisar romper aquele beijo. Segurou na cintura dela e lhe puxou para si, então as línguas puderam se encontrar. O beijo foi esquentando, esquentado... Esquentado. Até que Arthur parou.
- Eita Lora tá foguenta? - Puxou o folego que tinha perdido naquele beijo.
- Sintomas da saudade. - Ela sorriu e limpou o canto da boca dele que estava de baba. - Sabe, eu sempre fui independente... - Colou nele, falando bem próximo do rosto dele e sentindo a respiração ofegante de Arthur. Lua sorriu, e fechou os olhos, beijando o canto da boca dele. - Mas ai você volta, e me deixa assim. - Se afastou dele. - Uma merda de mulher, dependente de marido e... Sexo. - Sussurrou.
- Caramba, quem é você e o que fez com a Lua? - Puxou-a pelo braço, colando-a em seu corpo novamente. - Irresistível. - Riu e lhe beijou novamente. Mas logo rompeu o beijo, deixando-a no vácuo. - Cade as crianças?
- Escola e Faculdade. - Ainda se recuperava do orno que lhe consumia. - Hã... Estamos sozinhos.
- Sozinhos?
- Super sozinhos. - Ela riu, maliciosa, puxando-o pela gravata folgada em seu pescoço. - Extremamente, sozinhos...Não, totalmente sozinhos não porque o Freddie está lá no quarto. - Ela mudou o semblante e abaixou olhar.
- Por que ele não veio, ele é de fazer uma festa quando nos ver. - Arthur franziu o cenho.
- Está meio depre a dias. - Afirmou. - Deve ser saudades de você.
- Vamos lá vê-lo então. - El sorriu suave. - Linda.
Ela também sorriu suave, e então piscou para ele. Em seguida, Arthur segurou sua mão, e foram em direção ao quarto. Freddie, o cachorro de estimação de Lua, estava um tanto pra baixo e isso já fazia alguns dias.

 Pov Amy Lee
Até que a aula foi aguentavel, explicando sobre o curso e cara, talvez eu começasse a gostar daquele ramo. Eu aprendi a amar o tênis, me espelhei na Lua, e realmente é magico. Mas aquela faculdade... Não, realmente não era nada do que eu imaginava. Longe de mim ser metida ou mimada, mas as pessoas... Nada me agradou.
- Onde mora?
- Ipanema. - Eu disse, guardando meu caderno na mochila. Todos estavam saindo. E a Géss, a menina que eu conheci logo cedo, tinha sentado ao meu lado.
- Resende. - Respondeu. - Longe pra caralho.
Sorri breve e coloquei a mochila no ombro.
- Moro aqui a exatamente 2 meses e alguns dias.
- E você morava onde antes?- Caminhamos para sair daquela sala. Era uma sala grande e clara. - E por qual motivo veio para cá?
- Barcelona até os 8 anos. Depois vim para o Brasil e fiquei 2 semanas. Em seguida voltei para Barcelona, mudei para Inglaterra, Paris e França, fiquei até os 18 e agora estou aqui de novo. - Expliquei. Já estávamos caminhando pelo corredor, e ela estava boquiaberta caminhando e me olhando sem pestanejar. - Que foi? - Ri.
- Você é podre de rica?
- Não. - Ri de novo. - Talvez eu seja um puco, mas ainda não perguntei para o meu pai e a minha mãe, o quanto a conta bancaria deles cresceu depois do casamento. - Disse, brincalhona. - Digo... Juntando o dinheiro dela com o dele.
- Sua historia é meio... - Deixou a frase inacabada, e então eu parei diante dela. Olhando-a e com uma vontade imensa de rir de novo.
- Louca? - Maneei a cabeça. - Sou filha da Lua Blanco. Conhece? - Claro que ela conhecia.
- Você é filha da TENISTA BLANCO? - Ué, um choque? Não segurei o riso. Aquela menina era um pouco boba, acho que iriamos nos dar bem. Isso se ela não fosse uma fã da minha mãe, se caso fosse.... Relações cortadas desde já.
- Ah cara, você conhece? - Ironizei, me mostrando aborrecida. - Que merda hein,
- Quem não conhece? - Tornamos a andar, agora, saindo da faculdade. - Ela ´é a tenista mais conhecida do Brasil todo, cara.
- Então deixa eu te contar um segredo.... - Paramos novamente, e eu me aproximei do ouvido dela colocando a mão no lábio. - Meu pai é Arthur Aguiar... - Sussurrei.
- NÃO BRINCA. - Alterou a voz, arregalando os olhos.
- Shiiiii... - Ri. - Nos vemos amanhã. - Revirei os olhos e virei
- Calma. - Correu para me alcançar. - Como posso ter a certeza de que não e invenção sua?
- Fica na dúvida. - Disse após inclinar o corpo para trás para olhá-la, Pisquei e sorri. - Tchau, Géss.
Ela não disse nada. Parecia que estava realmente surpresa. O motorista da minha mãe estava na frente da faculdade. De lá iriamos buscar o Théo na escola. E talvez a Thammy, Isso se a Lua estiver esquecido de buscá-la a uma hora atrás . O relógio batia exatamente 13;15. Quando cheguei diante do carro, virei para trás e acenei para a Géss, que ainda me olhava. Parecia em transe, acenou para mim de longe e eu entrei no carro.
- Vou matar a mamãe. - Thammy entrou em casa aborrecida.
- Relaxa, matamos juntas. - Amy entrou por ultimo, fechando a porta.
- MÃE. - Théo falou num tom alto, largando a mochila no chão e se jogando no sofá. - TO COM FOME.
Thammy também sentou-se no sofá. Foi quando Lua e Arthur saíram do quarto. Amy ergueu o olhar e logo abriu um sorriso largo e surpreso.
- PAI!  - Surpresa, ela soltou a mochila n sofá, perto dos gêmeos, e alongou os passos até chegar perto de Arthur que logo lhe apertou em um abraço.
- Princesa grande. - Ele lhe abraçava forte. Queria matar um terço da saudade que estava.
Thammy Encarrou Lua que naquele instante lembrou que teria esquecido de lhe buscar na escola. Arregalou os olhos sentindo-se culpadona. Théo ergueu-se no sofá, contente em ver Arthur.
- Você não chegaria as 14? - Amy inclinou o corpo, para olhar para Lua encarando-a.
- Ei. - Se defendeu. - Ele chegou de surpresa.
- Verdade. - Arthur sorriu. - Uma surpresa básica. - Apertou ela novamente em um abraço.
- Não vai e abraçar não? - Théo, bem atrás de Amy, questionou.
Arthur largou Amy Lee, e olhou para ele. Sorriu e agachou. Amy mudou o semblante, parecia um tanto sentida, por Arthur ter lhe largado.
- E ai, garotão? - Era estranho para os dois, afinal eles ainda não puderam ter um contato firme de pai e filho. Mas tanto Théo quanto Thammy, aceitou e passou a amar Arthur desde o primeiro instante.
- Demorou hein. - Ele disse, olhando-o.
- Saudades? - Arthur sorriu e então lhe abraçou. Théo era um pouco mais baixo que Thammy, e se parecia bastante com Arthur.
- Esqueceu a garota lá. - Amy sussurrava, reprimindo Lua.
- Foi sem querer. - Ela tentava se defender. - Dá um desconto. - Também sussurrava.
- Eiiiii.... - Thammy Pulou o sofá ficando por trás de Arthur, com a mão na cintura. - E eu?
Arthur rompeu o abraço com Théo e logo virou-se ainda agachado, olhou para Thammy e sorriu. Antes era apenas uma para abraçar, quando chegava de viagem, agora eram 3. E aquilo lhe fez sentir muito completo. Abriu os braços e ela então oi de encontro a ele. Abraçando-o. Amy não estava com uma cara muito boa. Parecia um pouco enciumada. Tinha os braços cruzados, fitando Arthur agachado ali, entre Théo e Thammy. Soltou um suspiro fundo e olhou para Lua.
- Que foi? - Lua notou que havia algo de errado.
- Estou sobrando aqui. - Disse irritada.  E então em passo rápidos, entrou no novo corredor que tinha naquela casa, o corredor que dava acesso ao seu quarto e a um dos banheiros daquela casa. Lua franziu o cenho e Arthur levantou-se, confuso.
                                                                                                  Continua.............
2 Capitulos

10 comentários: