Treinando a Mamãe 2

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Capitulo 7

- Como posso te conhecer se você não me dá brechas?
- Você quer essas brechas? - Estava sendo rude. Era efeito da tristeza que lhe dominava.
- A culpa dessas lágrimas é minha?
- Não. - Tornou a abaixar o olhar. - Me desculpa mãe. Você não tem culpa de nada. Eu não sei o que há comigo...... Não sei. Odeio chorar, uma filha da Lua Blanco nunca chora. - Chorava de cabeça baixa.
Lua suspira fundo e levantou-se. Colocou a mão na cintura e caminhou de um lado para o outro devagar.
- Vou te dar 3 segundos pra enxugar essas lagrimas, erguer a cabeça e dizer um palavrão bem foda para descarregar toda essa tristeza e raiva.- Disse olhando para ela, apontando o dedo indicador em direção a mesma. - Mas claro, eu no papel de mãe, terei que te bater caso você fale palavrões na minha frente.
- Assim não vale. - Olhou-a com o rosto molhado pela lágrimas e um sorriso escondido entre aquela tristeza.
- Eu tampo os ouvidos. - Piscou. - Vou contar de um até três. - Levou as mãos para os ouvidos. - Um...Dois....Três.
Amy enxugou as Lágrimas. ficou de joelhos, e fechou os olhos.
- Nunca mais vou chorar por aquele filho da puta.
Lu sorriu, olhando-a ter a força de vontade de ficar bem. Logo Amy abriu os olhos e pode encontrar o olhar de Lua que estava o tempo todo fitando ela. Abriu os braços ainda de joelhos na cama, e então Lua se aproximou abraçando Amy, só que Lua permaneceu de pé fora da cama.
- Não vou te dar outro celular. - Em meio ao abraço, Lua deu um tapa leve no bumbum de Amy, que por estar encima da cama, estava mais alta que ela. Lua se afastou e caminhou até a parede da lateral do quarto e agachou pegando o celular quebrado. Só restou os restos mortais do tadinho.
- Quero meu celulaaaaaaar. - Fez bico, em um tom manhoso, após virar o corpo em direção onde Lua estava. Permaneceu de joelhos. - Não posso ficar sem celular.
- Pensasse nisso antes de jogar um iphone na  parede. - Olhou para ela, e piscou irônica. - Com capa rosa ainda mais. o judiação.
- Barbaridade. - Cruzou os braços. - Tenho outro, babaca. - Mostrou a língua e conseguiu então abrir um sorriso.
- Então não precisa pedir outro se já tem um. - Caminhou para a porta. - Não sabe mentir. - Riu. - Vem, vamos para a sala. Eles já devem ter terminado o almoço e a louça é sua hoje.
- Chataaaaa. - Desceu da cama. - Não posso ficar sem celular hein, mãe.
- PENSASSE NISSO ANTES. - Falou num tom alto, já no corredor.
Amy saiu do quarto fechando a porta e seguindo Lua.
- O que a Amy Lee tinha? - Arthur saiu do banheiro com uma toalha de rosto, nas mãos.teria acabado de escovar os dentes.
- Problemas amorosos. - Respondeu. - Mo, vem cá vem. - Ficou de joelhos na cama, olhando para ele. Já estava vestida para dormir. E ele apenas com uma cueca samba-canção.
- Que gatinha. - Sorriu malicioso, largando a toalha encima da Comoda e caminhado até a cama. Chegando lá, ele envolveu Lua pelas cintura, e ela envolveu o pescoço dele com os braços. - Estava louco para suspirar no meu quarto, sabendo que vou dormir na minha cama com a mulher mais boba que eu já dei uns pegas. - Piscou, prendendo um riso.
- Cachorro. - Sua voz soou risonha. - To doida por você.... - Passeou com nariz em todo o rosto dele lentamente. Arthur começou então a passar as mãos pelas curvas da cintura dela, e rapidamente Lua recuou de joelhos na cama dando espaço para que ele subisse.
- Também to doido por você, lora. - Faz ela cair na cama, e ficou encima dela, lhe encarando. - Doido de maluco.
- Meu maluco favorito. - Já estava começando a de ofegar. Suas mãos geladas por causa do Ar condicionado que estaria ligado, passearam pelas costas dele, fazendo-o se excitar com aquela sensação fria.
Arthur abaixou uma das alças da camisola de Lua. Ela estaria sem sutiã e ele sorriu malicioso ao notar aquilo. Logo fez com que um dos seios de Lua ficassem a mostra. Deu uma olhadela para Lua que assentiu com a cabeça, afirmando que ele poderia executar o que estava na mete dele. E então ele deu um breve aperto no seio esquerdo, fazendo ela estremecer ao sentir a mão grande e gelada dele dominar seu seio esquerdo. Quando ele ia levar os lábios até o seio de Lua, houve algumas batidas na porta. Automaticamente Arthur deu um pulo para fora da cama. Enquanto mandava com os olhos, Lua se recompor.
- Droga. - Lamentou em sussurro. Enquanto ele caminhou sereno para abrir a porta.
- Pai... - Thammy estava diante dele, com a cabeça inclinada para cima olhando-o com uma carinha entojada. - Tem uma barata lá no quarto. - Fechou os olhos, demostrando pavor r nojo.
- Barata? - Ela ainda se recuperava da perda de folego. Thammy levou o olhar para Lua, na cama que sorriu com uma cara de quem estava sendo pega em flagrante.
- Estavam fazendo... hum... Besteirinhas? - Ela franziu o cenho, olhando para ela, e em seguida inclinando a cabeça para olhar para Arthur.
Incrédulo ele olhou para Lua, que ergueu-se na cama, sentando-se.
- Thammy! - Lhe reprendeu. - Claro... Hã... Não. - Lua estava rubra e sem graça.
- Vocês estão com carinha de quem foi pego no ato.
- Menina! - Agora foi Arthur que lhe reprimiu. - Que isso? Uma mini adulta?
- Estava né... - Ela riu debochada, semicerrando os olhos. - Vem... - Puxou pela samba-canção de Arthur. - Vem matar a barata.

                                                                                                           Continua................

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