Peça-me o que quiser (Adaptada)- Capítulos- 117 e 118

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Capítulo 117:



Os homens continuam atrás de nós. Dá pra perceber que estão embriagados e eles continuam com as grosserias.

Quando chegamos ao carro, exijo que Frida me dê as chaves. Está tão nervosa que tenho de pegar nas suas mãos e então sinto que um desses caras está atrás de mim e põe a mão na minha bunda. Dou uma bela cotovelada no peito. Frida grita e ele solta uns palavrões. O outro tenta agarrar Frida e, para isso, me empurra e eu caio na areia. É a gota d’água para mim, e me levanto rapidamente.

O sujeito que me tocou se aproxima para me imobilizar, mas eu sou mais rápida e lhe dou um soco no queixo que o faz gritar. Eu grito também, mas de dor: machuquei meus dedos. Em seguida ele se levanta e me joga de novo no chão. Meus dedos doloridos se chocam na areia e nas pedras. Isso me enche de raiva e eu decido acabar com essa situação toda. Me levanto com a adrenalina a mil, me posiciono diante do cara e lhe dou um novo soco na bochecha e um chute na boca do estômago. Depois, agarro o sujeito que imobiliza Frida pelo cabelo e lhe dou um chute que o faz voar alguns metros. Olho para Frida e digo:

— Vamos. Entre no carro.

Os dois homens estão no chão e aproveitamos para fugir. Assim que saímos do estacionamento e chegamos a uma rua com gente sentada nas varandas, eu paro o carro. Me viro pra Frida, afastando uma mecha de cabelo do rosto.

— Você está bem?

Frida, um pouco assustada, faz que sim.

— Onde você aprendeu a se defender assim?

— Caratê. Meu pai nos matriculou, minha irmã e eu, num curso quando éramos crianças. Sempre disse que tínhamos de aprender a nos defender e, veja só, ele tinha razão!

— Você mandou muito bem. É minha heroína! — diz Frida, sorrindo. — Esses caras tiveram o que mereceram e... Ai, meu Deus, Lu, sua mão!

Nós duas olhamos pra minha mão direita. Os nós dos dedos estão vermelhos e inchados. Mexo os dedos o máximo que consigo e tento não dar importância a isso.

— Não é nada... não se preocupe. Mas vou precisar de gelo para diminuir o inchaço.

Você poderia dirigir?

— Claro.

Frida desce do carro e nós trocamos de lugar. Ela entra e arranca para o chalé.

Quando chegamos, a luz da sala está acesa e, segundos depois, os rapazes aparecem para nos receber. Nós duas sorrimos, mas, à medida que nos aproximamos, Arthur repara na minha mão e vem rápido.

— O que aconteceu com você?

Vou responder, mas Frida se adianta.

— Quando saímos do pub, uns caras tentaram nos agarrar. Ainda bem que Lu soube nos defender. Foi incrível! Você tinha que ver os chutes e socos que ela deu neles. Aliás, precisamos pôr gelo. E já!

Arthur faz cara de espanto, enquanto Frida descreve de novo o episódio e fala sem parar.

Está tão impressionada que não consegue ficar quieta. Andrés, ao ver que nós duas estamos bem, abraça a mulher. Arthur continua a um passo de mim com expressão severa.

Noto pelo seu olhar angustiado que levou um susto e tanto. Por fim, pra tentar encerrar o assunto, lhe dou um beijo.

— Não se preocupe. Não foi nada. Só uns idiotas que estavam pedindo pra levar um bela surra.

— Entra no carro, Lu — exige Arthur de repente.

— O quê?!

Descontrolado, ele tira as chaves da mão de Frida.

— Você vai me dizer quem são esses filhos da mãe e eles vão se ver comigo.

Andrés e Frida se colocam rapidamente ao seu lado. Andrés pega as chaves e Frida diz:

— Posso saber aonde você vai?

— Dar a esses caras o que eles merecem. Me devolve as chaves, Andrés.

Arthur respira com dificuldade. Seus olhos estão furiosos.

— Para com isso, Arthur — digo, querendo que desista dessa bobagem. — Não foi nada.

O que você quer? Que realmente aconteça alguma coisa que a gente tenha que lamentar depois?

Meu grito o faz olhar para mim. Bate com força a porta do carro, e vem passar a mão pela minha cintura:

— Você está bem?

— Estou, sim. Está tudo bem. Só preciso de água oxigenada pra limpar os machucados e gelo para o inchaço.

— Meu Deus, pequena... — balbucia, encostando sua testa na minha. — Podia ter acontecido algo contigo.

— Arthur... não aconteceu nada. E mais: você precisava ter visto como esses sujeitos ficaram. — Enquanto Frida e Andrés entram na casa, acrescento: — Acabei com eles.

Me abraça. Me aperta contra si e coloca o rosto no meu pescoço. Permanecemos assim durante alguns minutos.

— Lembre-se do que eu te disse: campeã de caratê.

Noto que ele sorri e seus músculos relaxam. Por fim beija meus lábios com ternura.

— Ah... pequena, o que eu faço com você?


Capítulo 118:



Os maravilhosos dias juntos continuam, e aquele episódio vira apenas mais uma história para contar. Passamos o tempo pegando sol, conversando e curtindo a companhia um do outro. Os torpedos da tal de Betta continuam chegando e eu tento não pensar nisso. Não devo. Fernando também me manda mensagens, e Arthur não fala nada.

Certa manhã, vamos os quatro à cidade de Tarifa para ver as ruínas romanas de Baelo Cláudia em Bolonia. Almoçamos num delicioso restaurante das redondezas e, quando vamos pagar, encontramos Björn, o amigo de Arthur, e outro amigo.

Eles, muito simpáticos, falam connosco, e vamos todos juntos tomar um café numas mesinhas ao ar livre. Fico sabendo que Björn é um advogado alemão e que está de férias pelo sul. O outro amigo, um tal de Fred, é um viticultor francês. Conversamos qualquer besteira, mas percebo os olhares que Björn me lança de vez em quando. Arthur também nota e chega perto do meu ouvido.

— Björn está louco pra te provar de novo.

— E você não se incomoda com isso?

Arthur sorri e beija meu pescoço.

— Não. É um grande amigo e sei que nunca faria nada sem minha permissão. Além disso, estou com vontade de te oferecer a ele de novo, se você quiser.

O calor toma conta do meu rosto e me abano com um leque, enquanto Arthur sorri.

— Ficou com calor, pequena?

— Fiquei.

Passa a mão pelas minhas coxas, como dono delas, e vejo que Björn nos observa. Arthur, atento a tudo, murmura:

— Você quer que a gente vá a um hotel e te coma?

— Arthur!

— Ou melhor... O que acha de irmos à praia e na água a gente...?

— Arthur!

— Só de pensar em como você abre a boca quando geme, eu já fico duro.

Rindo, ele tira a mão das minhas pernas. Diverte-se com suas provocações e meu calor aumenta. Me abano e Arthur sorri.

Após os cafés, quando vamos nos despedir, ouço Andrés perguntar:

— Björn, Fred, querem jantar lá em casa?

Aceitam imediatamente e sinto ainda mais calor. Depois de nos despedirmos deles e marcarmos o jantar pras nove horas, caminho junto com Frida até o carro.

— Uaaaaau...! Hoje à noite teremos festinha particular.

Durante todo o trajeto de volta, Arthur não faz outra coisa além de me olhar e sorrir. E, quando chegamos em casa e tomamos banho, ele me provoca e me sussurra ao ouvido que hoje à noite vai me oferecer. Pede que eu coloque para o jantar um vestido verde e uns sapatos de salto de que ele gosta, e me sugere que eu não use nada por baixo.

Às nove, Björn e Fred chegam. Sinto como Björn percorre meu corpo com o lhar. Isso me inquieta, já que sei o objetivo da sua visita.

Andrés prepara o jantar. É um cozinheiro fantástico e, sentados à mesa, nós seis saboreamos a carne assada. Durante o jantar, Arthur não tira os olhos de mim e vejo que sorri ao notar meus mamilos duros como pedras marcando o vestido. Está curtindo meu nervosismo e isso me deixa ainda mais histérica.

Assim que terminamos o jantar, Arthur se levanta impaciente, pega minha mão e uma garrafa de champanhe e, após olhar para Björn, balbucia:

— Vamos pra sobremesa.

Björn limpa sua boca com o guardanapo, sorri e anda na direção de Arthur. Fico sem palavras.

Me deixo conduzir por Arthur. Ele me leva ao quarto azul com a cama redonda. Assim que nós três entramos, me solta e diz:

— Não se mexa.

Eu paro de repente e vejo que ele se senta na cama. Põe três taças sobre uma mesinha e começa a enchê-las. Meu calor aumenta. Em cima da cama há vários potes e... e... o vibrador. Começo a arder. Fico olhando os lençóis. Brilham. Parecem de plástico e nesse instante sinto Björn atrás de mim. Arthur pega uma das taças e começa a beber.

— Sobremesa maravilhosa — diz, após um gole —, não acha, Björn?

Em décimos de segundo, as mãos de Björn pousam na minha cintura e descem pela minha bunda, enquanto Arthur nos observa. Björn me aperta e diz:

— Hummm... que delícia.

Me mexo enlouquecida enquanto esse homem continua me tocando sem pudor. Os olhos de Arthur faíscam de excitação quando nota que meu movimento facilita as carícias de Björn. Por alguns minutos, ele se limita a me tocar por cima do vestido. Meus mamilos arrepiados estão marcados no tecido, e ele pousa sua boca ali. Brinca com eles até que Arthur diz:

— Vem, Lu... vou tirar sua roupa.

6 comentários:

  1. Epaaaa
    Luinha se convertendo !!
    Posta ++++++
    Ameeii *-*

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  2. Eitaaa que esse casal tá que taa.... Abalando o bambu!!! Adorando de maiss!! Posta maisssss!!!

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  3. Uaiii MDS ... Vai pega fogo agora .. Hahahaha posta mais hoje só mais um por favorr

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  4. Lua é mulher macha sôr que botei fé 👏Ó/
    eitaaaa noite vai render u.u kkkkkkk Lua fica doidinha

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