Peça-me o que quiser (Adaptada)- Capítulos 147, 148 e 149

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Capítulo dedicado á Alice


Capítulo 147:

— Admito que sempre que ouço essa música tenho vontade de dançar. Oi, sou a Sónia, mãe de Arthur, e você é...?
A mãe dele?
O que a mãe dele está fazendo aqui?
Me recomponho o melhor que posso, afastando o cabelo do rosto, e me apresento:
— Prazer em conhecê-la, senhora. Sou a Lua.
Ela me dá dois beijinhos. Depois olha para o filho, que não abriu a boca até agora, e pergunta enquanto calço os sapatos:
— E Lua... é?
Arthur olha para ela divertido.
— Mãe, ela é... Lu.
A senhora me olha e grita:
— Ah... que burra que eu sou, claro...! Lua é Lu...! Você é a namorada de Arthur!
Apoiada numa mesinha para me calçar, acabo caindo ao escutar isso. Namorada?
Arthur e sua mãe vêm correndo até mim.
— Está bem, filha?
— Sim... sim... não se preocupe, senhora. Eu escorreguei.
— Por favor, Lu... me chame de “você”.
— Ok, Sónia. Estou bem.
Arthur me levanta, me atrai para si e me olha.
— Você está bem, querida?
Como um bonequinho, balanço a cabeça afirmativamente, meus olhos ficam piscando e vai me subindo um calorão.
Namorada dele?
Acabo de conhecer sua mãe e ela já disse que sou a namorada dele?
Me sinto nas nuvens ao longo da meia hora seguinte. Sónia, a mãe de Arthur, é muito simpática e faladeira. Fisicamente não se parece nada com ele, exceto no jeito clássico de se vestir. É morena de olhos negros, como eu, e dá para perceber que é uma mulher que cuida da aparência. Quando sai para se trocar para o jantar, Arthur me olha e pergunta baixinho:
— Tudo bem?
— Vem cá, Arthur, sua mãe disse que sou sua namorada?
— Disse.
— E como ela ficou sabendo disso antes de mim?
Arthur me olha. Pensa... pensa... pensa e, quando me vê quase explodindo de alegria, diz:
— Você não sabia que era minha namorada?
— Não.
— Não?
Estou atordoada de alegria.
— Não. Não sabia.
Arthur insiste.
— Tem certeza, moreninha? Certeza, certeza?
— E como tenho. Eu... eu pensava que era sua... sua amiga... sua amante... seu casinho... sua garota, como você me apresentou a alguns amigos em Zahara. Mas... sua namorada?
— Mas lembro que no Moroccio você mesma disse que era a senhora Aguiar.
— É, mas...
— Nem “mas” nem meio “mas”... senhorita Blanco. Te chamei para morar comigo na Alemanha. Comentei isso com minha mãe e ela quis te conhecer.
— O quê?!
Arthur sorri e continua:
— Querida, diante da insistência da minha mãe pra eu voltar à Alemanha, não me restou outra opção a não ser explicar a ela que aqui há uma linda espanhola que me deixa louco e a quem estou convencendo a vir morar comigo. Ao saber disso, ela quis te conhecer, e é isso aí. Te amo e você é minha namorada. Assunto encerrado.
— Como assim “assunto encerrado”?
Seu olhar inquietante se fixa no meu e ele dá um passo à frente.
— Não quer ser minha namorada?
Meu coração dispara desenfreado, eu quero tudo o que ele quiser, absolutamente tudo, mas decido entrar num joguinho com ele e murmuro enquanto dou um passo para trás:
— Não sei, Arthur... não sei se você e eu...
— Você e eu o quê? — insiste e se aproxima de mim novamente.
— É que... você e eu somos muito diferentes e...
Ele percebe a brincadeira e isso o alegra, mas continua vindo mais para perto de mim.
— Você se lembra da nossa música?
Sorrio ao me lembrar de Blanco y negro, de Malú. É a nossa música.
— Lembro.
— Se você fosse tão rígida como eu em tantas coisas, te garanto que eu nunca teria ficado a fim de você. Gosto de você do jeito que você
é, como se comporta, como me desafia e, principalmente, como me faz ver a vida em cores e não em preto e branco.


Capítulo 148:

Uma expressão risonha se esboça nos meus lábios ao ouvir isso.
— Muito bem... senhor Aguiar, o senhor está muito romântico. O que houve?
Arthur vem para mim com a mão aberta e vejo uma caixinha de veludo vermelho.
Pisco os olhos... pisco e pisco de novo. Até que Arthur fala baixinho ao perceber o quanto estou confusa:
— Abre. É pra você.
Com as mãos tremendo, abro a caixinha e na minha frente surge um maravilhoso anel de brilhantes. Fico sem palavras.
— Gosta?
— Mas... mas... mas é muito exagerado, Arthur. Eu não preciso de nada disso.
Ele sorri, pega o anel e coloca no meu dedo.
— Mas eu, sim, preciso te dar. Quero encher minha namorada de presentes.
Depois que ele coloca o anel, eu olho admirada para minha mão. É lindo. Um solitário brilhante e elegante. Feliz pelo gesto, me agarro ao pescoço de Arthur.
— Obrigada, querido. É lindo.
— A partir de agora, você é oficialmente minha namorada.
Eu o beijo com paixão. Com amor. Com tesão.
— Senhorita Blanco, a senhorita está muito safadinha.
Isso me faz sorrir e meu lado pervertido se anima.
— Arthur... quando você vai me oferecer de novo?
Surpreso com minha pergunta, ele franze a testa.
— Não sei. Você me deixa tão louco que eu te quero todinha só pra mim. — Eu rio e ele pergunta: — Você está com vontade de que eu te ofereça?
— Estou... — respondo, vermelha como um tomate.
— Ok... ok... Está a fim de brincar, senhorita Blanco?
— Sim... muito a fim de satisfazer seus caprichos, senhor Aguiar.
Eu o olho enfeitiçada, e em seguida ele beija meu pescoço.
— Hummmmm... não me diga isso, senhorita Blanco, ou terei que lhe dar uma palmada enquanto mando outro homem te foder.
— Gosto de ser uma depravada.
— Depravada??
— Para o senhor... sim.
Achando graça, ele toca meus seios por cima do vestido.
— Estou com muita vontade disso também, senhorita. Mas devo lembrá-la de que combinamos de encontrar minha mãe, e esses joguinhos são só entre nós dois.
Me aprisiona contra a parede e isso me faz rir. Sua boca procura a minha e ele sussurra antes de me beijar:
— Você me deixa louco... fofinha.
Me beija com sofreguidão. Em suas mãos, como sempre, fico totalmente rendida, adoro quando me domina. Suas mãos percorrem meu corpo e, quando solto um gemido, ele aperta sua ereção em mim e volto a gemer. Estou pronta. Quero que ele tire minha roupa. Que arranque minha calcinha e faça comigo o que quiser. Lambe meu
queixo e, quando mais um gemido sai de dentro de mim, ele se afasta.
— Controle-se, senhorita Blanco. Sua sogra pode pensar que a senhorita é mesmo uma depravada. Vamos... ela está nos esperando na receção.
Seu comentário me faz rir. Sogra! Nunca tive sogra.
— Por essa você me paga — eu digo e em seguida o pego pela mão. — Não se esqueça disso.
— Hummmm.... não vejo a hora..


Capítulo 149:

A mãe de Arthur se revela uma mulher inteligente e encantadora.
Durante o jantar, ela ri e brinca o tempo todo e me faz sentir como se nos conhecêssemos a vida toda. Me conta histórias de Arthur quando era pequeno, e ele, horrorizado, a repreende mas logo sorri. Adoro ver como ele fica olhando para a própria mãe. Dá para perceber que ele gosta muito dela e isso me deixa imensamente feliz.
O celular de Arthur toca, e ele se levanta para atender. Nesse momento, Sónia olha para mim e diz:
— Obrigada.
— Por quê? — pergunto surpresa.
— Por fazer meu filho sorrir. Fazia anos que eu não o via tão feliz, e isso, para mim que sou sua mãe, enche meu coração de felicidade. Vejo como ele te olha, como você olha pra ele, e sinto vontade de pular da cadeira e gritar como louca: “Finalmente!
Finalmente meu filho se permite ser amado!”
Emocionada, e achando graça, sorrio e me aproximo dela.
— Foi um osso duro de roer. Te garanto!
— Sério?
— Sério.
— Meu Arthur é osso duro?
— Sim... seu Arthur.
Sónia solta uma gargalhada ao ouvir isso.
— Ah, Lu...! Não sei como uma moça tão simpática como você consegue aguentá-lo.
Arthur tem um gênio do cão. Bom... imagino que você já tenha percebido por conta própria.
Quando mete alguma coisa na cabeça, não para até conseguir.
— Mas posso te garantir que comigo foi um páreo duro. — Eu rio, divertida.
Olho para Arthur, vejo que nos observa do fundo do restaurante e suspiro ao admirar seu corpo. Está gatíssimo de calças escuras e camisa azul. Ele pisca para mim e estremeço.
Eu o desejo com toda a minha alma.
— Lu, posso te fazer uma pergunta?
— Claro, Sónia.
A mulher dá uma olhada rápida para o filho e diz:
— O que você sabe sobre Arthur?
Entendo aonde ela quer chegar e respondo:
— Se você está se referindo a Flyn, a Betta e à doença dele, sei de tudo. Ele me contou e eu o amo do mesmo jeito.
Sónia pega minha mão e percebo que ela faz um esforço imenso para não chorar. Vejo a emoção em seus olhos, mas ela se controla. Faz que sim com a cabeça e bebe um pouco de vinho.
— Arthur merece alguém como você. Uma pessoa que o ame e que o compreenda.
— É fácil amá-lo. Ele só tem que deixar. — Sorrio.
Ela concorda num gesto de cabeça e chega mais perto de mim.
— A desgraçada da Betta o fez sofrer muito. Arthur passou por poucas e boas, e eu pensei que ele nunca voltaria a sorrir por uma mulher. Mas você... você é namorada dele, e estou tão feliz por vê-lo feliz que
eu poderia passar a noite inteira te agradecendo por gostar assim dele.
Sorrio. Bebo um pouco de vinho e Sónia diz:
— Toda vez que me lembro da agonia dele, fico morrendo de raiva. Flagrar a própria namorada com o sem-vergonha do pai juntos na cama... Esse dia foi terrível... terrível.
— Calma, Sónia... calma — murmuro, tocando em sua mão ao perceber sua dor.
De repente, reconheço a mulher com quem Arthur está falando. É a loura que vi há alguns dias no escritório e com quem ele saiu do prédio. Sónia olha na mesma direção que eu.
— Minha nossa — sussurra. — O que ela está fazendo aqui?
Observo que Arthur a pega pelo cotovelo e lhe diz algo. Ela se solta e começa a caminhar até nossa mesa. Meu sangue ferve. Não sei quem é essa mulher. Só vejo a expressão ofuscada de Arthur e fico sem palavras. De repente, Sónia se levanta e pergunta:
— O que você está fazendo aqui?
Arthur chega ao mesmo tempo que a jovem, e ela não o deixa falar.
— Mãe, não estou nem aí se esse cabeça-dura me mandar ir embora outra vez. Vim atrás dele e não penso em voltar pra Alemanha sem ele.
Surpresa, olho para Arthur, que se aproxima de mim e diz:
— Querida, essa é minha irmã, Sophia.
A jovem loura com cara de criança me olha e sorri.
— Oi, Lua... Ouvi falar de você. Pouco, mas bem. Aliás, eu e você precisamos conversar sobre o cabeça-dura do meu irmão.
— Sophia! — protesta Arthur.
— Ah... Arthur, fica quietinho aí! Você já me irritou muito.
— Crianças... crianças... não comecem — intervém a mãe.
Sorrio para ela, e Sónia me explica:




Aí está agora é mesmo oficial. O que acharam da mae do Thur???? E a irmã???

16 comentários:

  1. Que capitulo perfeitooooooo,amei a mae do arthur e a irma tbm,NAMORANDO e isso msm produçao?kkkkkk.Ah eu com um namorado desse eim����
    Gabs❤️

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  2. Eebbbbbbaaaaa, Finalmenteee , Olha Eu Com Uma Sogra Ou Mãe Dessaaaa kkk, CONTINUAAAAA !

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  3. Adorei esse capitulo,Luinha namorando ser saber kkkk,amei a mãe do Arthur sogra dos sonhos

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  4. Gos teu da Sônia e da Sophia tbm, imaginei ela como sendo a Soft e ri muito imaginando as cenas kkkk...
    Daiane

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  5. Sogra dos sonhos ♡♥¤♥
    Kkkkk morri com a Lua caindo sabendo que é namorada do Arthur kkkkkk
    Sophia parece ser doidinha kkk
    ameiiiii ♡♥♡♥♡

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  6. Gente amando tudo , casada com essa web !!!

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  7. A mãe dele é uma fofa, muito simpática, a irmã dele vai ser amiga da Lua bem rápido. Mais?

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  8. Eu amei a mãe do Arthur ela é uma fofa e a irmã dele também.
    Posta maiss ++++++++

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  9. Adorei a familia dele,obg pela dedicaçao,estou viciada nessa web kkk maiss
    Ass:Alice

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  10. Essa web já passou do nível da perfeição simplesmente por fazer vc querer ler mais e mais capítulos. É uma história capaz de arrancar vários risos e tbm faz deixar nós curiosas com as "loucuras" da lua e do Arthur. Estou super viciada por essa web !!!
    Laryssa :)

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  11. FINALMENTE,Ai foi tao lindo.Sônia é um amorzinho *-*,LuPhia ❤.

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  12. FINALMENTE,Ai foi tao lindo.Sônia é um amorzinho *-*,LuPhia ❤.

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  13. FINALMENTE,Ai foi tao lindo.Sônia é um amorzinho *-*,LuPhia ❤.

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