Peça-me o que quiser (Adaptada)- Capítulos 135, 136 e 137

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Capítulo 135:

— Eu te perdoei antes mesmo de você ir embora.
— Ah é?
— É... ursinho panda.
— Ursinho panda? Como se não bastassem “pequena”, “moreninha” e “Lu”... agora você também vai me chamar de “ursinho panda”?
Achando graça, me leva até um dos espelhos e, quando descubro o motivo do novo apelido, caio na gargalhada. Um dos meus olhos está totalmente borrado e preto. Ele ri também.
— O que você estava fazendo pra estar com o olho assim?
— Tirando a maquiagem. Eu me produzi toda pra você pelo seu aniversário e aí vem você agora e aparece no momento menos glamoroso.
Arthur sorri.
— Pra mim você está sempre linda, querida.
Aninhada em seus braços, vamos até o quarto. Ele me solta na cama e deita sobre mim.
— Meu Deus, menina, adoro seu cheiro.
Com cuidado, tiro seu paletó e começo a desabotoar a camisa branca enquanto Arthur passa as mãos pelo meu corpo e me dá beijos delicados no queixo e no pescoço. A ponta de seus dedos roçando pelas minhas costelas me provoca um calafrio e sorrio de prazer.
Toco seu abdômen. Rígido e forte como sempre.
— Tenho um presente pra você.
— Meu melhor presente é você, pequena.
Beijos... carícias... palavras de carinho e de repente Arthur murmura:
— Preciso falar uma coisa com você, Lu.
— Daqui a pouco... daqui a pouco...
Quando tiro sua blusa e ele fica apenas de calça, minhas mãos deslizam até o botão.
Eu abro e, com cuidado, abaixo o zíper. A pele de Arthur arde, e eu também. E, quando enfio a mão por dentro da cueca e pego o que eu estava desejando, solto um gemido.
Arthur se mexe. Escapa das minhas mãos e volta a me beijar.
— Se você continuar me tocando assim, não vou durar nem dois segundos... Você ainda está tomando pílula?
— Aham...
— Que boooommm.
Isso me faz rir, enquanto ele tira a calça do meu pijama. Logo me levanta de frente para ele, aproxima a boca do meu púbis e me dá mordidinhas por cima da minha calcinha. Me livro da parte de cima do pijama e Arthur me observa. Seus dedos rompem a tirinha da minha tanga, e ele lê:
— “Peça-me o que quiser.”
Arthur me acaricia. Pega um dos meus seios e com ternura o enfia na boca e chupa meu mamilo. Depois faz o mesmo com o outro seio. Me põe sentada em seus joelhos. Por um momento se entretém com meus seios, chupa e lambe até me arrancar um gemido de prazer.
— Pequena... senti tanto a sua falta...
Levanta-se comigo nos braços e volta a me colocar na cama. Beija meus lábios e começa a descer sua língua pelo meu corpo. Vai ao pescoço, de lá aos seios, segue pelo umbigo e, quando chega ao púbis, quem solta um gemido é ele.
Sem resistência, abro as pernas antes que ele peça e sua língua rápida e voraz entra em mim. Usa os dedos para me abrir e deixar sua língua molhada me dar mais prazer. A excitação faz meu corpo se erguer.
— Ai, Arthur... assim... assim.
Ele se ajeita na cama para ficar mais confortável e põe minhas pernas sobre seus ombros. A pressão no clitóris aumenta, e meus gemidos são cada vez mais frequentes, até que um orgasmo fortíssimo me invade toda e eu seguro a cabeça de Arthur, apertando-o contra mim.
Meu orgasmo foi tão intenso que estou sem forças. Arthur então vem para cima de mim e me beija. Meu sabor na sua boca é salgado e isso me excita muito.
— Vou te foder, querida.
Sim. Eu quero isso!
Tira a calça, depois a cueca, e, com um olhar de lobo que me faz gemer, sorri.
Desnorteado pelo desejo, fica em cima de mim e me acomoda melhor na cama. Ele vai se metendo em mim e, diferentemente do que fez outras vezes, vai devagarzinho enquanto me contorço satisfeita. Quero mais e lhe dou um tapa no traseiro.
— Por que isso, pequena?
— Quero que você entre logo... o seu é tão grande... tão gostoso. Continue...
Arthur sorri e me preenche de uma só vez. Grito e solto um gemido, enquanto ele entra e sai várias vezes e finalmente me sinto preenchida e enlouquecida. Minha respiração se acelera e meu prazer
me deixa louca. Uma... duas... três... quinze vezes ele me penetra e eu grito e me contorço de tanto prazer.
De repente, ele diminui o ritmo.
— Alguém te tocou nos últimos dias?


Capítulo 136:
A pergunta me pega tão de surpresa que só consigo piscar os olhos. Não sei o que dizer, e Arthur me dá um empurrão que me faz gritar de novo.
— Diz a verdade, quem te comeu?
Sua expressão se contrai e ele volta à carga. Me dá um tapa no traseiro que chega a arder.
— Quem?
Só vou responder se ele também me contar tudo. Tiro forças não sei de onde e o desafio:
— E você?
Ele me olha e eu insisto:
— Jogou com alguém esses dias?
— Sim.
— Com Amanda?
— Sim. E você?
— Com Fernando.
Por alguns segundos nos olhamos. O ciúme volta a nos dominar e ele me come com fúria. Nós dois gememos. Me agarra pelo ombro e se enfia todo de novo. Vejo seus olhos ficarem escuros. De raiva pelo que não quer ouvir.
— Te vi com Amanda entrando no hotel e decidi continuar minha vida. Procurei Fernando, me masturbei pra ele e depois me ofereci.
Arthur me olha. Está furioso. Tenho medo de que vá embora, mas então me dou conta de que ele também tem medo de que eu desapareça. Me segura pelos quadris e começa a me comer num ritmo enlouquecido.
— Você é minha e só quem eu quiser pode te tocar.
Me olha, esperando minha reação, enquanto eu, sem forças pela maneira como me come, me mexo debaixo dele. Calor... estou com muito calor. mas entendo o que ele está me pedindo. Ponho a mão em sua barriga e me afasto um pouco para trás. Ele sai de dentro de mim.
— Eu só vou ser sua, se você for meu e só puder te tocar quem eu quiser.
Sua resposta é imediata. Vem para mim e me beija, enquanto seu pau golpeia minhas coxas duro como uma pedra e me deixam louca. Eu o pego e enfio de novo dentro de mim e, com sua boca sobre a minha, ele murmura:
— Sou seu, pequena... seu.
Arthur entra em mim agora com delicadeza e eu levanto um pouco o corpo para que ele entre todo em mim. Ele move os quadris e eu o pressiono por dentro.
— Querida... vou gozar.
O tom de sua voz. Sua cara. Seu gesto e seu olhar me fazem sorrir. Estou chegando ao orgasmo.
— Mais rápido, amor... eu preciso.
Arthur me dá mais um tranco uma...duas... três vezes. Morde seus lábios para me dar o que eu quero, até que de repente nós dois nos contorcemos e chegamos juntos ao prazer total.


Capítulo 137:
Passamos o dia todo de sábado dedicados ao sexo, beijos e carícias. Cada vez que tentamos conversar sobre a relação, acabamos nus e gemendo. Arthur é meu vício e eu o dele. Estarmos juntos sem nos tocar é impossível e, como nós dois desejamos um ao outro, nos deixamos levar pela luxúria. No domingo, mais do mesmo, mas desta vez, ainda na cama, Arthur diz:
— Lu... Lembra que eu precisava ter uma conversa contigo?
— Lembro.
O susto toma conta de mim de repente. O que será que ele quer me falar?
— É importante que a gente converse, devo te contar uma coisa.
— Você deve? — pergunto surpresa.
— Sim, querida...
Me esqueço totalmente do sexo e me concentro em Arthur. Seus olhos fogem de mim e isso me perturba. Arthur se senta ao meu lado, aos pés da cama.
— Escuta, há algo que você precisa saber e que não te contei até agora. Mas quero que você saiba que, se eu não te disse, é porque...
— Meu Deus! Você é casado?
— Não.
— Vai casar com Betta? Com Sophia?
Surpreso com minhas perguntas e com o tom áspero da minha voz, ele volta a dizer:
— Não, querida. Não é nada disso.
Suspiro aliviada. Seria demais para mim.
— E quem são elas?
Arthur suspira resignado.
— Morei com Betta por dois anos e há algum tempo terminei com ela. — Faço que sim e ele continua: — Nosso relacionamento acabou no dia em que a encontrei na cama com meu pai. Nesse dia decidi cortar relações com os dois. Espero que, sem precisar te explicar mais nada, você entenda por que nunca quero falar sobre meu maravilhoso pai.
Fico super triste ao escutar a história. Jamais esperaria algo assim.
— Ela nunca quis aceitar a separação e tenta se reaproximar o tempo todo. Me pediu perdão de todas as maneiras que você possa imaginar e, por mais que isso tenha me custado, acabei perdoando, mas não quero mais nada com ela. Essa é a razão de suas mensagens e de sua insistência. Naquele dia na praia, quando me aborreci e voltei ao chalé sem deixar você ir comigo, eu fiquei daquele jeito porque ela tinha me mandado um torpedo avisando que estava na porta da casa de Andrés e Frida. Eu não queria que você voltasse comigo da praia pra você não ver a cena que ela ia armar. Não queria que você presenciasse isso. Mas também não fui sincero contigo ao não te contar o que estava acontecendo. Tentei evitar um problema pra mim, mas acabei piorando as coisas.
— Você deveria ter dito. Eu...
Por alguns segundos Arthur me observa, põe um dedo na frente dos meus lábios e passa a mão pelo contorno do meu rosto.
— Você é maravilhosa, Lu... Só quero você.
Me aproximo e beijo seus lábios, mas ele me afasta um pouquinho.
— Sophia é minha irmã.
Irmã? Isso me surpreende. Miguel comentou comigo que Arthur só tinha uma irmã, mas Arthur prossegue:
— Lembra que eu te contei que minha irmã Hannah tinha morrido num acidente? — Faço que sim com a cabeça. — Hannah tinha um filho que agora está sob minha responsabilidade. Era mãe solteira. O menino se chama Flyn e tem 9 anos. Desde o acidente de Hannah, virou uma criança muito difícil e nos causa muita preocupação. Em julho, quando tive que voltar à Alemanha e interromper a viagem às sucursais, foi por causa de um problema com ele. Minha irmã e minha mãe não conseguem controlá-lo e por isso recebo tantas ligações de Sophia. Flyn só respeita a mim, e por isso Sophia insiste todo tempo para que eu volte à Alemanha. — Ouvir isso me deixa em alerta e ele continua: — Escuta, Lu, amo você, mas também amo Flyn e não posso abandoná-lo.
Posso ficar aqui contigo vários dias, mas cedo ou tarde vou precisar voltar à minha rotina na Alemanha. Não posso mudar de país. Os psicólogos acham que não seria bom para Flyn passar por outra grande mudança de vida e, por mais que possa parecer uma loucura um tanto precipitada, eu gostaria que você viesse morar comigo na Alemanha. — Arregalo os olhos e ele acrescenta: — Eu sei, pequena, eu sei. Sei que é uma loucura, mas eu te amo, você me ama e eu gostaria que você pensasse nisso, ok?
Vou concordando com a cabeça, enquanto tento processar toda essa informação, e, quando vou dizer alguma coisa, Arthur põe de novo um dedo na minha frente e continua:
— Ainda não acabei, Lu. Tenho mais coisas pra te explicar. Se, quando eu terminar, você ainda quiser me beijar e continuar ao meu lado, não serei eu a te impedir. — Suas palavras me surpreendem, mas ele continua: — Lembra quando eu te disse que não queria que você sofresse?
— Lembro.




Meninas sei que os capítulos estão pequenos e muitas de vocês ja me disseram, só que agora eu não posso mudar porque ia levar algum tempo e com eu estou a adaptar a outra web já não tenho tempo para modificar nada nesta. Quando eu estava a dividir pensei que iam ficar maiores porque no word ocupavam 3 páginas o problema é que aqui a letra fica mais pequena.
Espero que compreendam e por isso estou a posta 3 capítulos.

Ai estão os tão esperados segredos. Agora só falta revelar a doença e é já no próximo capítulo fiquem atentas ;)
O que acham da Lu ir morar com ele na Alemanha ???

13 comentários:

  1. Ta perfeitaaaa Jess ♡♥♡♥♡♥
    Se a Lua ñ for eu vou u.u kkkkkkkk ( ó as ideias ) kkkkkkk
    socorro num gou aguentar Arthur jogando as cartas pra Lua meu core num guenta ♡♥♡♥♡

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  2. Posta nais hj , pelo amor de deus ,morrendo de anciedade ,para saber a reaçao da lua quanto a doença dele ,e pffff ela tem q ir cm ele para a alemanha

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  3. Aii, Eu Acho Que Ela Deveria Ir, Ir Ser O Maximo Hahaha, Continua !

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  4. Eu acho que ela vai...curiosa pra saber a doença do thur

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  5. Mto lindo, tomare que a Lua aceite...

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  6. Super curiosa, eu acho q a Lua deveria ir com ele mas deixar o pai sei lá.

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  7. Perfeito Jel ❤,A Lu tem que ir morar com ele na Alemanha sim,Ai meu Deus doida pra saber esse ultimo segredo.Posta mais hoje please

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  8. Perfeito Jel ❤,A Lu tem que ir morar com ele na Alemanha sim,Ai meu Deus doida pra saber esse ultimo segredo.Posta mais hoje please

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  9. Mdsss precisando do próximo capítuloooo... Perfeito de maisss!!! Posta maisssss!!

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  10. Quero mais um hoje... Super lindo ele contando a história dele

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