Peça-me o que quiser (Adaptada)- Capítulo 105

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Na cama, Frida coloca uma caixa quadrada e branca no meio do grupo. Ela está de frente para Andrés, e eu em frente a Arthur. Frida põe entre nós duas uma caixa quadrada e branca e pergunta:

— O que vocês querem jogar?

Sua pergunta me deixa sem ar. Não sei o que responder, até que ouço Arthur dizer:

— Algo suave.

Frida e Andrés fazem um gesto com a cabeça, e então ela olha dentro da caixa, retira dois vibradores como o que Arthur me deu de presente e se vira para mim.

— Está limpo, querida. Acima de tudo, a higiene.

Eu o pego, concordando.

Arthur segura minhas pernas e afasta meus joelhos. Minha vagina está ardente, encharcado e lateja sem vergonha.

— Se masturba pra mim, querida — diz Arthur.

— E você pra mim, Frida — pede Andrés.

Como um robô, de pernas abertas ao lado de Frida e em frente a Arthur e a Andrés, ponho o vibrador entre minhas pernas e ligo na potência 1. A vibração, o tesão me pedem mais e aumento para a 2. Ardo de tanto desejo. Estou com muito calor e sinto que vou explodir quando meu clitóris rapidamente reage e começa a me dar descargas de prazer.

Arthur, entre minhas pernas, olha para mim e coloca um preservativo enquanto entendo pela sua cara que ele quer que eu goze pra ele. Aumento a intensidade do vibrador, o que me faz contorcer e gritar. Um gemido ao meu lado me faz lembrar que Frida está na mesma situação e isso me estimula, ainda mais quando vejo Andrés afastar o vibrador para entrar nela. Seus gemidos se transformam em gritos de prazer, e isso me excita ainda mais. Ver os dois ao meu lado fazendo amor é algo totalmente novo para mim e não consigo deixar de olhar, até que eles acabam gozando, e seus gritos diminuem de intensidade.

Arthur não tira os olhos de mim. Está tão excitado quanto eu.

— Andrés, me ofereça a Lu — diz, surpreendendo-me.

Rapidamente Andrés se levanta, senta-se na beira da cama e me diz:

— Vem cá. Senta em mim.

Sem saber realmente a que ele se refere, me levanto e, quando vou sentar olhando para ele, Andrés me vira e me faz olhar para Arthur. Depois me faz sentar sobre suas pernas e me sussurra ao ouvido:

— Recoste-se em mim, coloque os pés na cama e abra as pernas. Eu vou te segurar pelas coxas para que Arthur te coma.

Muito excitada, faço o que ele pede. Sinto o pau dele roçar minha bunda enquanto ele me abre as coxas. Arthur se aproxima de mim, se coloca entre minhas pernas, me segura pela bunda e enfia lentamente seu pênis enquanto Andrés prende minhas pernas e me abre para ele. Arthur, após várias penetrações que me fazem gemer, fica parado e murmura:

— Isso é te oferecer a alguém. Gosta da sensação?

— Sim... sim...

— É assim que vou te oferecer a outros homens — sussurra enquanto entra em mim.

— Vou abrir suas coxas deixando que eles metam sempre que eu quiser, tudo bem?

— Sim... sim... — digo enlouquecida.

Me beija. Devora meus lábios e nós dois ouvimos Andrés dizer:

— Mais tarde, talvez Arthur te ofereça, e eu e Frida vamos te foder.

As palavras de Andrés me excitam, enquanto sinto Arthur dentro de mim duro e implacável. Ele move os quadris e isso me faz respirar ofegante, entra completamente e começa a se movimentar pra frente e pra trás, ao mesmo tempo que Andrés murmura:

— Você gosta, Lua?

— Sim... Ai... meu Deus.

A estimulação que estou sentindo é profunda e maravilhosa, enquanto Arthur avança com força e Andrés me oferece. Frida nos olha e vejo que se masturba com um vibrador.

Mordo os lábios, solto gemidos, me contorço.

— Vamos, menina... — diz Arthur de repente. — Me diz como você quer que eu te coma.

Como não respondo, Arthur me dá um tapa na bunda o que faz a penetração ficar mais profunda, e eu balbucio como posso:

— Rápido... forte.

— Assim, pequena? — Acelera e entra em mim ainda mais.

— Sim... sim.

Move os quadris com vigor e eu grito. A intensidade de seus movimentos aumenta a cada segundo, a cada penetração, e meu prazer cresce com a mesma força. Estou ardendo. Estou fora de controle. E, quando um calor inebriante me faz soltar um gemido, Arthur gira os quadris, enfia pela última vez e nós dois gozamos.

Após aquele primeiro orgasmo, chegam outros dois que voltam a me deliciar como uma louca e vejo o quanto Arthur gosta de me oferecer e me comer. Ele me fez descobrir um mundo até então desconhecido e só quero aproveitar... aproveitar e aproveitar.

Nessa noite, sozinhos no quarto, Arthur me abraça. Minhas pernas ainda tremem e não posso deixar de pensar no que aconteceu. Lembro as palavras de Fernando: “Eu quero que você seja só minha; ele não.” Isso me inquieta. Cenas de orgias passeiam por minha mente e fico excitada. De repente sua boca roça na minha testa e ele distribui pequenos beijos deliciosos. Arthur é doce e possessivo, e eu gosto disso. É algo que adoro nele. Não falamos sobre o que aconteceu. Não é necessário. Nossos olhos já dizem tudo, não precisamos nem de perguntas nem de explicações. Tudo foi feito com prazer e consentimento. Exausta, adormeço em seus braços.
 
 
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