Adivinha quem sou (Adaptada) - Capítulo 29

|





Coloca uma mão em meu estômago para me segurar, enquanto a outra agarra meu cabelo e me puxa a cabeça para trás.

Devagar, e pausadamente, entra e sai de mim, enquanto eu arqueio para receber de novo e de novo.

Ele chupa o lóbulo da minha orelha e em um ponto ele murmura:

— Eu não sou gay.

Essas palavras me fazem reagir, mas o prazer que eu sinto é tão intenso que, sem parar de mover-me no ritmo dele pergunto:

— Como?

— O que você ouviu, linda. – Dá-me uma palmada na bunda, juntamente com um novo impulso que me faz gemer de prazer, e repete: — Eu não sou gay.

— Oh... Deusssssss!! – grito ao ouvi-lo.

Eu ouço sua risada junto com o esforço do ato e, em seguida, acelera sua investida. Toma meu corpo com prazer, fazendo-me tocar o céu com suas fortes penetrações. De repente, sem chegar ao orgasmo diminui sua intensidade e acrescenta:

— Eu amo as mulheres. Eu não sei onde você tirou que eu sou gay, mas logo você vai me esclarecer.

Agora quem está desconcertada sou eu. Mas eu não posso nem quero parar a maravilha que estou vivendo, enquanto Arthur retorna acelerar suas investidas com força.

— Diga-me que pelo menos está feliz em saber o que eu disse.

Fico feliz. É claro que eu estou feliz! Mas eu não posso falar.

Eu estou pensando quão ridícula pareci em toda minha vida, quando ele insiste, agarrando minha cintura e afundando cada vez mais:

— Diga-me que você está contente.

Minha respiração ofegante se torna um grito e solto:

— Eu... Eu estou feliz.

Eu o escuto rir. Muda o ritmo novamente e com as mãos me levanta do chão. Meus pés no ar e, separando minhas pernas, me faz apoia em duas caixas e sussurra no meu ouvido:

— Deixe-me te foder como eu sempre quis.

Oh, Deusssss, que rude soou isso!

O prazer que me dá é tão grande, tão enlouquecedor, tão devastador que eu não posso protestar ou raciocinar. Eu posso apenas me deixar levar pelo momento e permitir que continue a penetrar-me com luxúria de novo e de novo, enquanto ofego e desfruto do que me faz sentir.

— Tem-me louco, desde o primeiro dia que te vi em Barcelona, na Starbucks com sua amiga. Seu rosto, seus olhos, seu atrevimento.

Sua voz.

Suas palavras.

Sua revelação.

Suas mãos fortes nos meus quadris e sua penetração impaciente me enlouquecem. Eu tremo. Tudo em mim treme com satisfação e me curvo para receber o que eu exijo sem palavras.

Suspiro profundamente e eu mordo meu lábio inferior enquanto Arthur me faz tocar o céu. Tira uma mão da minha cintura, busca com ela meu mamilo e me belisca. Uma dor gostosa faz mover-me e quando eu chego ao clímax, Arthur acelera suas estocadas e, depois de um rosnado viril e sexy no meu pescoço, cai sobre minhas costas e envolve os braços em volta de mim.

Durante de um par de minutos continuo olhando para as caixas que eu tenho à frente, enquanto minha cabeça roda e ouço a respiração rápida do homem atrás de mim.

Acabo de conseguir o que desejei semanas e o melhor de tudo, não é gay?

De repente, não sei se é para pular de alegria ou esbofeteá-lo por fraude. Mas, claro, ele nunca me enganou. Fui eu quem montou todo esse filme.

A voz de Marc Anthony toca no armazém, cantando valió la pena e sorrio.

Isso não tem importância. Definitivamente valeu a pena o que eu fiz. E faria mil vezes mais.

Eu ainda estou em uma nuvem, riscando o céu.

Esse plano de virar tigresa por um homem, como eu fui desta vez, foi uma bomba. Quando Arthur saiu de mim, me dá uma volta para me encarar e pergunta:

— Ficou claro que eu não sou gay?

Assento. É evidente que eu toquei no seu orgulho de macho e maliciosamente sugeri:

— Bissexual?

Arthur balança a cabeça com sua cara de malandro, explica:

— Não. Eu só gosto de mulheres.

Eu rio sem poder ajudá-lo e ele coloca seus olhos em branco. Ainda em uma nuvem pela descoberta, pergunto:

— Por que então você nunca esteve com uma mulher do barco?

Ele muito safado sorri de uma forma que me deixa sem palavras e, tirando o preservativo, responde:

— Quem disse que eu não estive? E antes de dizer qualquer coisa, ele acrescenta: — Há mulheres tão discretas como eu.

Meu estômago cai e me enche de fúria.

Quem esteve com ele no barco?

Deve ser pela minha expressão que ele pergunta com um sorriso:

— Ciumenta?

Piscando para isso. Foda-se tudo o que mexe! Mas não querendo admitir o que eu nunca quis sentir, eu respondo:

— De jeito nenhum. – E para mudar de assunto, eu acrescento: — Quanto ao que você fosse gay, eu disse a você que vi você na cabine 21 dias atrás. O passageiro pediu comida e...

Arthur sorri novamente. Esse sorriso já me toca moral, mas, colocando um dedo na minha boca para que me cale. Explica:

— Conheço o passageiro, Tony, certo? – assento e explica. — Havia quebrado a ducha da cabine. Ao arrumar me molhei e Tony o passageiro me deu uma calça. Não costumo trabalhar de cuecas. E sim, quando eu terminei, vi que havia pedido comida para três pessoas e agradeci o gesto. Nem todos se preocupam pelos funcionários do barco. - soltando uma risada, ele insiste:

— Você achou que eu era gay só por isso?

Um pouco confusa digo:

— Eu já vi você algumas vezes com Tony e seu parceiro, é que vocês são amigos?

Arthur ri com vontade. Eu não sei onde ele vê a graça, mas finalmente explica:

— O que faz você assumir que eles são um casal?

Irritada com a risada dele, olho para ele e respondo:

— Por favor... É só olhar pra eles para saber o que são, gays, é claro.

Meu moreno continua rindo e adiciono:

— Como havia evidência que indicavam que você também era.

Arthur ficou sério. Oh... Oh... Acabo de ferir seu orgulho masculino de novo. Cortou seu sorriso.

— Que provas?

Relembrando tudo o que eu imaginava suspirei e respondi:

— Você sempre está impecável, nunca parece sujo ou desarrumado,

 como muitos de seus pares. Certamente, Tony e Tito também sempre estão tão limpos e perfumados.

— Eu gosto de estar limpo e eu imagino que eles também.

— Você coloca creme nas mãos e usa luvas para trabalhar. Quem usa luvas de látex em seu trabalho?

Ele sorri e diz, tocando meus seios:

— Eu simplesmente cuido minhas mãos. Eu quero mantê-las macias, não calejada e áspera.

Seu toque e como me olha enquanto me toca me deixa louca, mas prossigo:

— Nenhuma mulher que eu conheça te levou pra cama. – Ele sorri maliciosamente e eu continuo: — desviou de mim quando eu tentei te beijar e...

— Se eu não tivesse desviado de você aquela noite, eu teria feito amor ali mesmo e não planejei ser visto nesta forma na cobertura.

Ouvindo isso me aquece até a alma e continuo:

 

.

— Bebe em copo, não no gargalo, como a maioria dos caras. Você diz que beber direto da garrafa ou lata não é higiênico e, para piorar as coisas, você bebe água de design e você sabe todas e cada uma de suas propriedades.

— Sendo um homem culto é gay?

Incomoda-me porque tudo ele rebate insisto:

— E se adicionar tudo isso ao que você estava na ducha do camarote do Tony sem roupa, o que queria que eu pensasse?

Arthur franziu ainda mais o cenho. Ele é tão sexy...!

Vendo sua expressão, sorrio e ele me solta:

— Eu não sei onde você vê graça. Eu não sou gay.

Não querendo me debruçar sobre o acontecido, eu me aproximo desejosa de tudo, menos de discutir e beijo-o na boca, murmuro:

— Você sabe, valeu à pena vir até o armazém atrás de você... Bombom.

Olha-me. Esquece sua raiva fingida, porque eu achava que ele era gay e aceita meu beijo.

Desfruta tanto quanto eu ao separar-nos, sussurra:

— Você não correu perigo nem nada.

Divertida com o seu comentário, respondo:

— Muito. Principalmente porque eu geralmente consigo o que eu proponho.

— Quantos anos você tem?

— Vinte e seis.

Arthur inclina a cabeça e acena com a cabeça lentamente. Não sei o que esse gesto significa e pergunto:

— Jovem demais para você?

—Não. Se você não se incomoda.

Sua resposta me chamou a atenção.

— Quantos anos você tem?

—Trinta e sete.

Eu sorrio e me pergunta:

— Muito velho para você?

Rapidamente, balanço a cabeça e respondo:

— Não. Se você não se incomoda. Além disso, eu sempre acreditei que a idade é importante apenas se você é queijo ou vinho.

Acha graça da minha resposta. Dá-me um rápido beijo nos lábios e diz:

— Vá, caprichosa, se vista.

Ele se limpa com um lenço de papel que tira do bolso do macacão e quando acaba começa a vestir-se.

— Vamos, senhorita. Pode entrar alguém a qualquer momento.

Em uma fração de segundo, ambos estão prontos. Arthur me agarra pela cintura, me aproxima dele e beijando meus lábios, murmura:

— O que aconteceu deve ser apenas entre você e eu. Prometa-me.

A pequena frase me incomoda. Será que diz isso a todas? No entanto, assento. Não quero que ele veja que o que ele disse me incomoda e soltando-me, acrescenta:

— Não se esqueça que você tem um compromisso comigo, coelhinha.

Esse apelido ridículo me faz sorrir, como pode ter-me ocorrido algo tão brega? Digo que sim com a cabeça. Como posso esquecer esse encontro?

Na verdade, eu já estou ansiosa para que chegue para poder apreciá-lo novamente.

Sem tocar-nos, caminhamos até o cubículo de vidro, onde há luz, e, quando me aproximo, escuto que toca uma nova música de Marc Anthony. Qué precio tiene el cielo e canto:

“Qué precio tiene el cielo,

que alguien me lo diga,

yo pago con mi alma sin temor a nada

yo te doy mi vida...”

 

Encantada, eu assisto Arthur jogar no lixo o lenço de papel que levava na mão

 

e quando o paro de cantar, eu pergunto:

 

— Você gosta da música de Marc Anthony, certo?

 

Ele balança a cabeça e responde:

 

— Ele é uma boa pessoa e também a sua música é a melhor, você não acha?

 

Isso me faz rir.

 

— Agora que entendoooooooo. Maxwell, Marc e você são todos os três de

 

Porto Rico. A faixa de terra, hein?

 

Arthur ri novamente.

 

— Você dança salsa? – Me pergunta.

Assento com convicção. Ainda que eu só tenha dançado salsa com meu irmão Argen!

De repente, ele pega a minha mão e me puxa. Eu deixo.

Surpreendida pelo Arthur que eu conheci esta noite na privacidade da loja, danço salsa com ele dentro do escritório e compreendo que é um grande dançarino.

— Quem te ensinou a dançar?

— Minha mãe. – Ele sorri e acrescenta: — Mas só danço em privado.

De repente, vejo o homem calado, estranho e evasivo que eu achava que era não tem nada a ver com Arthur que eu tenho na minha frente.

Este é alegre, engraçado, louco, ousado. Eu adoro! Nós rimos enquanto nos misturamos, dançamos salsa e esfregamos os corpos novamente e novamente com provocação e nós nos olhamos com desejo até que a música termina e Arthur me beija nos lábios e sussurra:

— Foi um prazer estar com você... Caprichosa.

Assento, deixando-me levar pelo que eu sinto assento:

— Digo o mesmo, bombom.

6 comentários:

  1. Será que Arthur tem ciúmes da lua com Tomás !? Podia ter ne :)

    ResponderExcluir
  2. Aiiii que tudooo *O*
    kkkkkk poxa feriu orgulho mesmo chamado ele de gay kkkkkkkkkk
    Perfeitoooo sem mais Jess

    ResponderExcluir
  3. Jah que ele não é gay, qual é o segredo que ele quer contar pra Lua? Ta começando a esquentar essa web.

    ResponderExcluir