Treinando a Mamãe - Capitulo 23

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- Lua... - Suspirou ele ao me ver diante da porta. Antes que eu respirasse para indagar alguma coisa ele me agarrou pela cintura e me beijou.
Aquele beijo foi... hã... Obstinado. Eu gemi entre o beijo profundo e então minha língua encontrou a dele. O que estava acontecendo ali? Como ele estava de ante de mim? e os e-mails? e Barcelona? e... e? Eu não consegui pensar mais em nada. Ele me envolveu nos braços e me arrastou para junto de si, prendendo-me. Levou uma das mãos no meu cabelo enquanto a outra desceu pela minha coluna até a cintura.
Suspirei em sua boca. Estava um possível de conter os meus sentimentos.
- Ah, Lua. Você está linda.
Fiquei rubra. Coloquei uma camisa grande nas pressas, não poderia abrir a porta apenas de calcinha e sutiã, apesar de que ele já havia me visto muitas vezes assim antigamente. Fiquei digamos que.... Sexy.
- O que... hã... o que faz aqui?
- Voltei á negócios, desde ontem de madrugada. Resolvi vim te ver.
Me ver ou me tacar um beijo desses? Por que ele fez isso? Por qual motivo estava no meu apartamento?
- E Amy?
- Ficou com a Sheron. Vou ficar aqui 2 dias, e ela não pode ficar sem escola. - Disse intenso. me olhando nos olhos. ainda estávamos diante da porta.
Sheron? E quem é Sheron? - Deve ser a namorada dele, uma loira com cabelos lindos, ou uma morena com um corpo estupidamente perfeito. Quem sabe uma ruiva formal? - Meu inconsciente me aperreava.
- Quem é Sheron? - Fechei a cara.
- A babá. - Sorriu sagaz. Eu revirei os olhos sem perceber, querendo impedir um sorriso.
- Lua! - Me reprimiu. - Não revire os olhos.
- Por que me beijou?
- Me deu vontade. - Disse simples, e continuou me olhando dos pés a cabeça.
- E é assim, deu vontade, beija? Desde quando? - franzi a testa. Que louco!
- Agora é. Faço tudo que me dá vontade Lua.
Quem é você e o que faz com o Arthur? Cara, ele estava muito diferente. Não na aparência porque continua lindo e maravilhoso, e gato e gostoso.... e.. Ah! Arthur.
- Você mudou.
- Você esperaria, um moleque que chorou ao ir embora a 9 anos atrás? Ah, você esqueceu do aniversário da Amy. E relaxa, ela não ficou sentida.
Putz! Esqueci do aniversário, esqueci.... como? eu esqueci? Não é possível. Droga Lua, Droga. Abaixei o olhar, não tinha nada para falar, minha cabeça deu uma volta agora, e meu estomago gelou.
- Só vim matar a saudade dessa tua boca. Estou indo.
- Ar... - Dei um passo a frente quando ele segurou a porta. - Fica.
- Eu nunca fico!
- Por que?
- Não se encaixa comigo. Se quer me ver, vai no meu hotel. O mesmo! - Piscou. - Adoraria te ver lá.
Então ele saiu fechando a porta. Meu coração baqueou. em passos rápidos segui para a porta, rodei a chave ainda pasma. virei e costas e me deixei escorregar ali.

O Arthur chegou, me tacou um beijo ''tira-folego'', me viu semi-nua, me chamou de linda e me deixou constrangida. Falou que nunca fica, e que se eu quisesse vê-lo eu teria que ir em seu hotel, vai ficar no Rio 2 dias e eu estou deprimida, sozinha e desolada... Ou melhor, eu estava. Agora eu estaria em frente ao seu quarto tomando coragem para bater na porta. Estava com um short jeans curto com dobras na barra, uma blusa preta simples e um salto digamos que numero 8, me deixando mais mulher. Uma rápida secada de cabelo, desmanchando os cachos e deixando-o ondulado.
Respirei fundo e bati na porta.
- Sabia que viria. - Ele me olhou intensamente.
- Você aprendeu a saber de tudo muito rápido, não acha?
- Vinho? Champanhe? Drink? Cerveja? Suco? Água?- Perguntou por vez.
esbocei um sorriso suave e larguei a bolsa na poltrona que tinha naquele quarto.
- Vinho branco.
- Ótima escolha.
- Por que eu tive que vim até você? - franzi a testa, e o  acompanhei com o olhar. Ele se dirigiu para um frigobar e pegou as bebidas. Só tornou a falar quando entregou uma taça com vinho branco, que por sinal estava maravilhoso.
- Porque tem que ser assim.
- Por que?
- Esse é o meu jogo Lua. Se não souber jogar aprende, e se não querer aprender... Lamento.
Oi? Do que ele estava falando? Era um jogo? aquele beijo fez parte do jogo então, pelo que eu entendi. Ah, isso foi extremamente intrigante.
- Digamos que eu entendi. Você quer jogar comigo agora?
- Agora? - Sorriu malicioso. - Não queira saber o que eu quero fazer com você agora Lua.
- Dá pra conversar, sem sagacidade? - Revirei os olhos, sem notar.
- Você acabou de revirar os olhos pra mim.
- Eu? - Fiquei aturdida. Aquele olhar dele me assustou. Quase engasguei com o vinho. Pela primeira vez, eu estava perturbada pela presença de m homem na minha frente. Era o Arthur, caramba, O que ele tinha para me deixar assim? O que ele estava pensando em fazer comigo?
Nada do que você já possa imaginar, tolinha. - Preferi não dá ouvidos ao meu inconsciente, se bem que ele não pede permissão para me aperrear.
- Lua... Lua... - Tirou a taça da minha mão e colocou encima da comoda que tinha no quarto atrás dele. Logo virou para mim, novamente. O olhar dele era amedrontador, ou atraente... Prefiro a segunda opção. - Disse que não era para revirar os olhos pra mim.
- Eu não revirei. - Consegui indagar. sem tirar os olhos dele.
Ele levantou s braços e tirou a camisa de linho, cinza, pela cabeça. Arregalei os olhos e gelei. Que... Gostoso. Engoli a seco e pestaneie rapidamente. Ele começou a caminhar lentamente em minha direção, e eu dei passos recuados, até sentir a cama, na dobra dos meus joelhos por trás, e me sentir encurralada.
               
                                                                                                                     Continua..................

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