Peça-me o que quiser (Adaptada)- Capítulos 10, 11, 12 e 13

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Capítulo 10:
Eu o cumprimento. Ele retribui.
— Tomás, tenho reserva no Moroccio — diz Aguiar assim que entra no carro.
Dito isso, aperta um botão e um vidro opaco se interpõe entre nós e o motorista.
Olha para mim e eu não sei o que dizer. Minhas mãos suam e eu sinto que meu coração vai pular do meu peito.
— Está tudo bem?
— Sim.
— Então por que está tão calada?
Olho para ele e encolho os ombros sem saber o que responder.
— Nunca tive um encontro como este, senhor Aguiar — consigo dizer. — Em geral, quando saio para jantar com um homem, eu...
Sem me deixar terminar a frase, me encara com seus penetrantes olhos azuis.
— Sai para jantar com muitos homens?
Aquela pergunta me surpreende. Por acaso esse cara se acha o último macho do planeta? Respiro fundo e me contenho para não responder com alguma grosseria.
— Sempre que tenho vontade — esclareço.
Levanto o queixo com orgulho e, quando penso que não vou dizer mais nada, eu solto:
— O que eu não entendo é o que faço aqui, em seu carro, com o senhor e indo jantar.
Isso é algo que ainda não consigo entender.
Ele não responde. Apenas me olha... me olha... me olha e me deixa perturbada com seu olhar.
— O senhor vai falar alguma coisa ou pretende passar todo o tempo me olhando?
— Olhar a senhorita é muito agradável.
Xingo e suspiro. Em que furada eu fui me meter? Mas, como não consigo ficar quieta, pergunto:
— Qual é o motivo desse jantar?
— Sua companhia me agrada.
— E por que perguntou se saio com muitos homens?
— Só por curiosidade.
— Curiosidade? — repito, coçando o pescoço, desconfiada. — Por acaso um homem como o senhor leva uma vida solitária?
— Não, senhorita.
— Fico feliz em saber, porque eu também não.
— Pare de coçar o pescoço, senhorita Blanco — ele sussurra, curvando os lábios. — As brotoejas...
Cansada de tanta formalidade e levando em conta tudo o que já foi dito, eu protesto.
Vamos parar com isso logo de uma vez!
— Por favor... Pode me chamar de Lua ou Lu. Deixemos a formalidade para o horário do expediente. Tudo bem, o senhor é meu chefe e eu lhe devo respeito, mas me incomoda jantar com alguém que fica me chamando pelo meu sobrenome.
Ele faz que sim. Parece ter ficado satisfeito com minhas palavras. Seus lábios me lançam um sorriso, e seu rosto se aproxima do meu.
— Acho ótimo, desde que a senhorita me chame de Arthur — sussurra. — É desagradável e muito impessoal jantar com uma mulher que se dirige a mim pelo meu sobrenome.
Após suspirar novamente, aceito e lhe estendo a mão.
— Combinado, Arthur, prazer em te conhecer.
Ele pega minha mão e, para minha surpresa, dá um beijo nela.
— Digo o mesmo, Lu — acrescenta numa voz dócil.
Nesse instante, o carro para e, já do lado de fora, Tomás abre a porta para nós. O senhor Aguiar... digo, Arthur desce e me oferece sua mão para sair. Quando já estamos os dois na rua, o motorista entra de novo no BMW e vai embora. Então Arthur me segura pela cintura e eu leio um letreiro que diz “Moroccio”.
Entrar naquele restaurante bonito e iluminado me deixa de bom humor. Sempre quis ir ali. Além disso, estou faminta; quase não comi nada na hora do almoço e estou com uma fome absurda. Ao entrarmos, observo as mesas do lugar e, em especial, os pratos que os garçons servem. “Meu Deus, esses pratos estão com uma cara maravilhosa!” Ao avistar Arthur, o maître sorri e se dirige a nós.
— Acompanhem-me — ele diz após nos cumprimentar.
Arthur me segura pela mão e eu me deixo levar. Vejo algumas mulheres olhando para ele, o que me enche de orgulho por ser eu quem está a seu lado, e não elas. Ao atravessar o salão onde as pessoas estão jantando, chegamos a um espaço reservado com divisórias em tecido de cetim dourado. Não consigo esconder a surpresa, e, quando o maître abre uma dessas cortinas e nos convida a entrar, quase pulo de felicidade.

Capítulo 11:
É um lugar luxuoso e iluminado por velas. Num canto há uma poltrona que parece confortável e, no centro, uma mesa redonda e arrumada para dois. Arthur sorri do meu espanto, e percebo que ele dirige um olhar ao maître para nos deixar a sós. Chega perto de mim e, num gesto de cavalheirismo, puxa uma das cadeiras para eu me sentar.
— Gostou?
— Gostei...
Enquanto me acomodo na cadeira, ele dá a volta na mesa e senta na minha frente.
— Nunca jantou aqui?
— Já passei mil vezes pela porta, mas nunca tinha entrado. Só de olhar do lado de fora, já dá pra saber que os preços são proibitivos para uma assalariada modesta como eu.
Em resposta ao que digo, Arthur torce o nariz e estende sua mão sobre a mesa até alcançar a minha. Começa a acariciar meu pulso, desenhando com o dedo suaves movimentos circulares.
— Para você, poucas coisas são proibitivas — murmura.
Isso me faz rir.
— Mais do que você imagina.
— Duvido, pequena. Tenho certeza de que é você quem impõe os limites.
Seu olhar, sua voz rouca e seu jeito de me chamar de “pequena” me cativam. Meu corpo inteiro fica arrepiado. Ele. O senhor Aguiar, meu chefe, me fascina a cada segundo que passa.
Aperta um botão verde que fica na lateral da mesa e, após alguns segundos, aparece um garçom com uma garrafa de vinho. Enquanto serve a bebida, leio no rótulo “Flor de Pingus. Ribera del Duero”. Cara, eu detesto vinho! E estou doida por uma Coca-Cola bem gelada. Arthur pega a taça que o garçom serviu, chacoalha um pouco, aproxima do nariz e toma um pequeno gole.
— Excelente.
O garçom enche o restante da taça e depois dá a volta na mesa e me serve também.
E agora? Instantes depois, ele se retira, nos deixando a sós.
— Prova o vinho, Lu. É maravilhoso.
Pego a taça e faço cara de séria. Mas, quando vou levá-la à minha boca, sinto a mão dele sobre a minha.
— O que houve? — ele pergunta.
— Nada.
Aguiar inclina a cabeça.
— Lu, eu te conheço pouco, mas já estou vendo as brotoejas aparecendo no seu pescoço — diz, surpreendendo-me. — Você mesma me falou sobre isso. O que aconteceu?
Sem conseguir me conter, abro um sorriso. Esse senhor Aguiar não perde uma.
— Quer saber a verdade?
— Sempre — insiste.
— Não gosto de vinho e estou morrendo de vontade de tomar uma Coca geladinha.
Chocado e irônico, olha para mim como se eu tivesse dito que os Teletubbies são meu seriado favorito e que Bob Esponja é meu namorado.
— Você vai gostar desse vinho cor de rubi escuro — murmura com uma voz rouca porém gentil. — Faça isso por mim e prove. Se não gostar, é claro que eu peço uma Coca pra você.
Sem dizer nada, eu tomo um gole depressa.
— Que tal? — pergunta sem tirar de mim seus olhos penetrantes.
— Uma delícia. Melhor do que eu imaginava.
— Quer que eu peça a Coca?
Sorrio e digo que não com a cabeça. Instantes depois, a cortina se abre de novo e surgem dois garçons com vários pratos.
— Tomei a liberdade de fazer o pedido para nós dois. Tudo bem?
Faço que sim. Não me resta alternativa. E pouco depois saboreio um delicioso coquetel de camarões, uma sofisticada pasta de berinjela e, em seguida, um ótimo salmão ao molho de laranja. Enquanto isso, nós dois conversamos. Arthur Aguiar se tornou de repente um homem com grande senso de humor, e isso me atrai muito.
Então me dou conta de que uma luz alaranjada se acende no canto direito da sala.
— O que é isso?
Sem precisar olhar, Arthur sabe a que me refiro.
— Talvez depois da sobremesa eu te mostre.
Isso me faz sorrir e eu tomo um gole do vinho que, por sinal, acho cada vez mais saboroso.
— Por que só depois da sobremesa?
Minha pergunta parece diverti-lo. Ele me encara e se recosta em sua cadeira.
— Porque primeiro eu quero jantar.
  
Capítulo 12:
Não pergunto mais e, quando termino o salmão, os garçons entram para recolher os pratos. Segundos depois, entra outro garçom e deixa à minha frente uma fatia de torta de chocolate acompanhada de uma bola cor-de-rosa.
— Hummmm, que delícia. — E, ao ver que não lhe servem, pergunto: — Você não vai comer sobremesa?
Não me responde. Limita-se a levantar, pegar sua cadeira e se acomodar a meu lado.
Fico meio nervosa. É tão sexy que é impossível não pensar em mil safadezas nesse momento. Pega a colherzinha, parte um pedaço da torta, coloca um pouco de sorvete e diz:
— Abre a boca.
Pisco os olhos, surpresa.
— Quê?
Não repete o que disse. Me aponta a colher e, automaticamente, abro a boca. Me sinto extasiada. Enfia a colher devagar na minha boca e eu logo fecho os lábios. Me olha. Fico excitada e sorrio com timidez. Após engolir essa iguaria, tento dizer alguma coisa, mas ele me interrompe:
— Está gostoso?
Com meu paladar ainda adocicado pelo chocolate e o sorvete de morango, faço que sim com a cabeça. Ele chega mais pra perto:
— Posso provar?
Digo que sim, e minha surpresa é enorme quando o que ele prova na verdade são os meus lábios. Minha boca. Encosta seus lábios suculentos nos meus e os saboreia. Como fez de manhã no arquivo, primeiro põe a língua para fora, lambe meu lábio superior, em seguida o inferior, depois dá uma mordidinha e, por fim, sua língua sensual me invade e eu fecho os olhos esperando mais. Quando sinto sua mão sobre meu joelho, minha respiração se acelera, mas eu não me mexo. Quero mais. Lentamente ele vai subindo com a mão até chegar à parte interna das minhas coxas, e fica massageando. Sua mão sobe até minha calcinha e eu sinto seu dedo ali. Mas, de repente, ele se afasta de mim e volta à sua posição na cadeira.
Minhas bochechas estão pegando fogo. Ardem, assim como meu corpo inteiro está ardendo. Aquele contato íntimo me deixou a mil. O que está havendo comigo? Um beijo e um simples roçar de sua mão quase me levaram ao orgasmo, e isso acelera minhas pulsações. Arthur me observa. Vejo seus olhos ardendo de desejo.
— Eu tiraria sua roupa todinha aqui mesmo — murmura.
Estou tremendo. Meu Deus! Vou ter um troço!
Quero mais e desta vez sou eu que começo a beijá-lo. Ele aceita meus lábios mas, quando vou agarrá-lo pelo pescoço, segura minhas mãos e se afasta um pouco de mim.
— Até onde está disposta a ir? — pergunta, bem perto dos meus lábios.
Essa frase me tira dos eixos. Ele está se referindo a quê? Mas o desejo que sinto por ele agora é tão forte e tão safado que respondo completamente enfeitiçada:
— Até onde a gente for.
— Tem certeza?
— Bem — murmuro, extasiada. — Só não aceito sado.
Arthur sorri. Passa as mãos por baixo das minhas pernas e por minha cintura e me senta sobre seu colo. Vou explodir. Estou no colo do meu chefe! Esfrega seu nariz no meu pescoço e eu o ouço aspirar meu cheiro. Meu perfume. Aire de Loewe. Fecho os olhos e, quando os abro, vejo que está me olhando.
— Quer mesmo saber o que significa essa luz laranja?
Desloco meu olhar em direção à luz, que continua acesa, e faço que sim com a cabeça.
Arthur mexe a mão e aperta um dos botões que ficam na lateral da mesa. As cortinas de cetim que estão sob a luz laranja se abrem e um vidro escuro aparece. O que é isso? Arthur me observa. Instantes depois, o vidro se ilumina e vejo com toda a nitidez duas mulheres em cima de uma mesa fazendo sexo oral.
Alucinada, desconcertada e incrédula, assisto ao espetáculo que aquelas desconhecidas nos oferecem quando, de repente, Eric aperta outro botão e os gemidos das mulheres ecoam em nosso ambiente privativo. Não sei o que fazer. Nem sei para onde olhar.
— Está preparada para isso? — me pergunta.
Minha pele arde enquanto sinto seus dedos fortes acariciando minha cintura. Eu o encaro, confusa.
— Por que estamos vendo isso?
— Gosto de assistir. Isso não te excita?

Prendinha :) Capítulo 13:
Não respondo. Não consigo. Estou tão paralisada que nem mesmo sei se continuo respirando.
— Todo mundo tem seu lado voyeur. Ver algo supostamente proibido, bizarro ou excitante nos atrai, nos estimula e nos faz querer mais.
Volto a dirigir meu olhar ao vidro enquanto a respiração das duas mulheres ressoa pela sala, e então vejo Arthur apertando outro botão e as cortinas do lado esquerdo se abrindo. Ali havia uma luz verde. Segundos depois, o vidro se ilumina e vejo dois homens e uma mulher. Ela está deitada num divã. Um homem a penetra e o outro chupa seus seios enquanto ela, deliciada, curte o momento.
— Cenas como essa merecem ser vistas — prossegue Arthur. — As expressões da mulher enquanto permite que desfrutem de seu corpo e de sua feminilidade são enlouquecedoras. Olha como ela está excitada... Hummmm.... Está adorando o que fazem com ela. Entrega-se extasiada a eles, não acha?
— Não... sei.
— As mulheres são uma contínua fonte de excitação para mim. Vocês são deliciosas.
Com o coração a mil, pego a taça de vinho e bebo tudo de um gole só. Estou sedenta quando o ouço dizer:
— Fique calma. Eles não podem nos ver. Mas se deixam ser observados. A luz laranja permite ver, e a luz verde convida a participar. Você gostaria?
— De quê?
— De participar.
— Não — balbucio, super nervosa.
— Por quê?
Meu coração quase sai pela boca, e tudo o que consigo responder é:
— Eu... Eu não faço coisas desse tipo.
Ele franze as sobrancelhas e pergunta:
— Você é virgem?
— Nãããããooo! — respondo com extrema efusividade. — Mas eu...
— Tá bom. Entendo. Você faz sexo tradicional, né?
Como uma idiota, balanço a cabeça afirmativamente e ele segura meu queixo para que eu veja o trio, que continua com sua brincadeira voluptuosa.
— Eles também fazem sexo tradicional — acrescenta. — Mas às vezes brincam e experimentam algo diferente. É sério que isso não te atrai?
Sem conseguir tirar os olhos, eu os observo e um gemido acaba saindo instintivamente de dentro de mim quando vejo o tesão daquela mulher. Estou excitada.
— Não... eu... — respondo.
— Te incomoda falar de sexo?
Eu o encaro surpresa. Aonde ele quer chegar com essa pergunta?
— Seus olhos mostram que está nervosa, mas sua boca denuncia seu desejo — insiste.
— Você não pode negar que o que está vendo te deixa excitada e muito, certo?
Não respondo. Me recuso. E ele, no controle da situação, murmura perto do meu ouvido:
— Você se sairia muito bem. Muito bem, Lu. Eu iria te proporcionar todo o prazer que você quisesse. É só me pedir e eu te darei.
Como uma boba, faço que sim. Nunca pude imaginar algo assim na minha vida. Não sei para onde olhar. Estou tão excitada que sinto até vergonha de admitir. O lugar, o momento e o homem que está a meu lado não me deixam continuar pensando.
— Nessas salinhas privativas, quem quiser pode assistir a uma cena deliciosa e algo mais. Apenas um seleto grupo de pessoas pode entrar aqui. E, se depois de assistir à cena você quiser participar, é só apertar esse botão e os vidros desaparecerão.
De repente fico histérica. Muito nervosa. Não quero nada do que ele está me oferecendo. Tento me levantar, mas Arthur me segura. Não permite que eu me mexa, e, com a respiração super acelerada, eu sussurro:
— Quero ir embora.
— Ainda são onze horas.
— Não importa... quero sair daqui.
— Por quê, Lu? — Ao ver que não respondo, acrescenta: — Pelo que eu me lembre, você disse que estava disposta a tudo.
— Não me referia a isto. Eu... eu não faço essas coisas.
Segurando-me com mais força, Arthur me obriga a olhar para ele e, após cravar seus olhos claros em mim, murmura perto da minha boca:
— Você se surpreenderia se experimentasse.
—Arthur, eu não...
— Lu, sexo é um jogo muito divertido. Só precisa ter coragem de experimentar.
Nego com a cabeça, desconcertada. Não quero experimentar. O sexo normal, que conheço, é mais que suficiente e me satisfaz. Após alguns segundos que me parecem uma eternidade, Eric aperta os botões, e os gemidos somem. Instantes depois, os vidros se tornam escuros e as cortinas se fecham.
— Obrigada — consigo balbuciar.
Me levanta de seu colo e me olha com expressão séria.
— Vamos, Lu. Vou te levar pra casa.
Meia hora mais tarde e após um estranho mas não incômodo silêncio, rompido apenas por sua conversa ao telefone com uma mulher, chegamos à minha rua. Ele desce do carro comigo e me acompanha. Sua atitude volta a ser fria e distante. Tomamos o elevador. Quando estamos diante da minha porta, quero convidá-lo a entrar, mas ele me interrompe:
— Foi um jantar muito agradável, senhorita Blanco. Obrigado por sua companhia.
Dito isso, beija minha mão e vai embora. Estou excitada e sem palavras às onze e meia da noite. Voltei a ser a senhorita Blanco?


Meninas Postei um capitulo a mais, vocês merecem porque são lindas e fieis. Muito Obrigada pelo vosso carinho amores :)

10 comentários:

  1. Não acredito :o
    Eu acho que a Lua fez certo em não aceitar, que isso, logo no primeiro encontro ? Kkkkk
    Posta ++++++++
    Ameeii *-*

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Arthur seu safadoo :o,Posta maaais please necessito se nao vou morrer

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  4. Awwn <3 . web mto pftaaa , amando a web cada dia mais ...

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  5. Ainda bem que a lua nao aceitou!!!!!! Credo arthur mau safado

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  6. Amandooo a web sempre qerooo ler maaais

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  7. Que Arthur doido eu dava um tapa nele kkk pra quê se expor tanto melhor o sexo que ela queria o tradicional e ainda chamou ela dr Blanco de novo esse Arthur se n fosse tão lindo

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  8. Ameiiiiiii ,Aguiar safadooooo

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