Treinando a Mamãe - Capitulo 2 Parte 2

|


pov Amy Lee
Eu tinha que arrumar um jeito da fazer a minha mamãe querida me deixar dormir na cama macia dela, sob ar condicionado e almofadas de algodão. Quem olha para mim, vê uma simples garotinha de 8 anos de idade, porém o que eles não sabem, é que essa garotinha não é como as crianças comuns. Gente eu sou esperta poxa, sei da metade ou mais dos truques para deixar meu pai loucão da vida. Os meus vizinhos lá na Europa, se escondiam quando me viam passear com o Bob Marley na rua. Ah, Bob Marley é meu Doberman, meu cachorrinho de estimação.
pov Lua
A menina era ma verdadeira peste! O olhar era fofo,como de qualquer outra criança. Mas tinha algo nela que não me enganava. Ou melhor, era algo que eu tinha em mim também. Ela queria dormir na minha cama, chegou e já queria um espaço. Não tinha nem 2 dias ainda que ela tinha chegado na minha casa e já queria mandar em tudo. NÃOninguém manda nas minhas coisas, nem mesmo uma pirralha de 8 aninhos.
- Bom dia Mamãe!
- Bom dia. - Franzi o cenho, colocando a vitamina no meu copo. - Senta ai.
- Como dormiu? - Sentou sob a minha mesa, típica de uma cozinha americana.
- Dormi bem, e você? - Dei um gole, lhe olhando.
- Muito mal, obrigada. - Colocou o guardanapo no colo. Como se fosse criada, como uma daquelas princesas de antigamente.  - Você não tem pena de mim não? Uma criança como eu, dormindo a 2 dias num sofá?
- Não!
- Você não nasceu para ser mãe, é lamentável.
Era mania minha deixar o copo do liquidificador encaixado no motor, caso não ficasse no ponto que eu queria só era ligar novamente. Estava ele lá encima da mesa, paradinho, lindinho, como eu sempre deixei. Não falei nada, Falei nada, fiquei travada ao vê-lo colocando a mão para ligá-lo. Ela ficou erguida no ferrinho da cadeira com a barriga encima da mesa, esticando-se para ligar uma coisa que Estava sem tampa.
- AAA!- gritamos coral.
- Eu... Não.... Acredito- Hesitei, limpando o meu rosto.
Eu não enxerguei aquela menina. Minha cozinha estava completamente suja, eu estava suja, ela estava toda melecada com a vitamina de banana com cereais. Ainda me olhando de uma forma debochada, como se ela não tivesse culpa de nada, boquiaberta só estava esperando eu falar alguma coisa.
- O que... Foi... ISSO? - hesitei e gritei.
-Vitamina? - respondeu, debochando.
- Olha o que você fez, com a minha cozinha... - Eu olhava tudo, em câmera lenta. - Está tudo sujo.
- Desculpa. - Tinha trocado da máscara, agora iria dar uma de criança arrependida. Desceu da cadeira. - Foi um pequeno acidente. - Inclinou a cabeça para me olhar, batendo devagar uma mão na outra.
- Sabe o que significa restrito?
- Não. - franziu o cenho.
Eu não me movi, permaneci ali sentada. Quase estatua.
- Essa cozinha, meu quanto, meu banheiro, minhas coisas, MINHA VIDA. - levantei, segurando-a pelo braço e saindo da cozinha. - ESTÁ TUDO RESTRITO! NÃO CHEGUE PERTO. Não invada o meu espaço.
Eu empurrava-a na sala. Ela parou os passos e virou para trás, para me olhar.
- Não vou poder ir beber água na cozinha?
- NÃO!
- Vou morrer de cede?
- Vai!
- Não vou poder tomar banho na sua banheira?
- NÃO, NÃO E NÃO.
- Não vou...- Interrompi.
- Sobe... Vai tomar um banho, você está nojenta!- estreitei os olhos, entojada.
                                                                                                            Continua.....................

6 comentários: