Arthur - Too Far 1.1 - Capitulo 25

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Arthur
Eu não estava no clima para isso, mas eu disse a Giovanna ela poderia ter
sua festa. Eu deveria ter esperado que ela iria exagerar, sem me dar todas as
orientações. Eu não estava bebendo esta noite. Eu pretendia passar a minha
noite com Lua. Os caras podem ter sido informado sobre o fato de que Lua
estava fora dos limites, mas as fêmeas não aceitaram que eu não estava
disponível. Eu balancei a cabeça para outra das amigas da Gi, que estava se
oferecendo para me dar uma chupada bem na frente de todos.
Os olhos de Guga encontraram os meus, por cima da multidão. Ele foi
derrubado de volta no sofá, com uma menina que eu tinha dito não
anteriormente, meio sentada em seu colo. Ele revirou os olhos e tomou um gole
de sua cerveja. Eu tinha pedido a ele para vir e monitorar as coisas esta noite.
Eu não queria interrupções. Ele concordou, desde que ele poderia ficar em seu
quarto habitual, se uma das fêmeas despertasse seu interesse.
Eu não ligava para o que ele fazia, desde que ninguém se preocupasse
com Lua e eu. Eu balancei a cabeça na direção da garota que eu tinha acabado
de mandar embora. Se ele quisesse sexo fácil, aventureiro, eu tinha certeza de
que era uma boa escolha.
Ele ergueu as sobrancelhas em interesse e observou-a passear na sala de
estar. Eu estava indo para cima e esperar por Lua em seu quarto. Ela não
deveria demorar muito mais tempo agora.
- Você vai para cima? - perguntou Gi.
Eu balancei a cabeça. - Sim. Guga está aqui, se você precisar dele.
- O que tem ela? Ela vai ficar lá em cima, também? - Gi perguntou,
tentando parecer que ela não se importava com o que Lua fazia.
- Lua estará comigo. Boa noite, Giovanna. Aproveite a sua festa. - Ela girou
sobre os calcanhares e saiu para a cozinha.
Eu me virei para olhar para trás, Guga apenas balançou a cabeça.
Ele sabia que Gi estava me dando a mínima sobre Lua. Eu poderia
dizer que ele não concordava com a ideia de “não-dizer” a Lua. Ele achou que
eu deveria dizer a ela agora, antes que fosse longe demais.
O problema era que eu já tinha deixado ir longe demais.
O quarto de Lua já cheirava como ela. Eu não acendi as luzes. Eu podia
ver o luar no Golfo melhor na escuridão. Sentando-me na ponta da cama dela, eu
inalei, tentando alimentar minha fome dela. Ela estaria aqui a qualquer minuto.
Mas eu estava ficando impaciente. Se eu pudesse levá-la a parar de trabalhar e
me deixar cuidar dela, eu o faria, mas eu sabia que não devia sugerir isso. Lua
teria um ataque.
Eu tive que mentir para ela pegar o celular maldito. Ela ainda estava
planejando me pagar pela comida na minha cozinha. Eu estava indo para
encontrar uma maneira de colocar isso de volta em suas economias. De algum
modo. Mulher teimosa não levaria nada de mim, somente o meu corpo. Sorri com
esse pensamento. Eu estava mais do que disposto para dar-lhe o meu corpo. Ela
também aceitaria de bom grado a minha língua. Ela tinha uma coisa com minha
língua. A forma que seus olhos dançaram com antecipação quando ela viu meu
piercing, era tão sexy.
Ouvi passos e me virei para ver Lua entrar no quarto. Ambas as mãos
voaram para a boca, para cobrir um grito de espanto, que morreu no momento
em que ela percebeu que era eu. Levantei-me e caminhei em direção a ela. Eu
não podia deixar de tocá-la por mais um momento.
- Hey. - eu disse.
- Hey. - ela respondeu, em seguida, uma carranca puxou seus lábios. - O
que você está fazendo aqui?
Onde mais eu estaria? - Esperando por você. Eu meio que pensei que era
óbvio.
Ela abaixou a cabeça para esconder o sorriso satisfeito que eu vi em seus
lábios. - Eu posso ver isso. Mas você tem convidados. - disse ela.
Eu já tinha esquecido que eles estavam aqui. Meu foco tinha sido
completamente nela. – Não são os meus convidados. Acredite, eu queria uma
casa vazia. - eu assegurei a ela, e segurei o lado de seu rosto. - Vamos lá em
cima comigo. Por favor.
Ela jogou a bolsa em cima da cama, em seguida, enfiou a mão na minha. -
Mostre o caminho.
Consegui deixá-la chegar ao último degrau antes de puxá-la em meus
braços e pressionar os meus lábios nos dela.
Durante todo o dia, eu tinha pensado sobre o quão bom era seu gosto e
como eu adorava a sensação de sua língua deslizando contra a minha.
Ela colocou os braços em volta do meu pescoço, me beijando de volta
ansiosamente. A saudade em seu beijo correspondeu ao meu e eu sabia que
tinha que parar agora se eu pretendia ter uma conversa com ela esta  noite.
Eu me afastei dela. - Conversar. Vamos conversar primeiro. Eu quero ver
você rir. Eu quero saber qual era seu programa favorito quando você era criança e
quem fez você chorar na escola e os pôsteres de que banda você pendurou em
sua parede. Então eu quero você nua na minha cama de novo. - eu disse.
Ela sorriu e caminhou até o sofá. Imagens dela nua na minha grande cama
passou pela minha cabeça e eu tive que agitá-la para parar. Não é o plano, Arthur.
- Está com sede? - eu perguntei, abrindo a geladeira eu tinha no meu
quarto.
- Só um pouco de água gelada seria bom.
Eu comecei a preparar um copo de água gelada e pensando em tudo o que
eu queria saber. Não como ela me olhou quando ela veio esta manhã quando a fiz gozar.
- Rugrats¹ era o meu show favorito. Rafael me fez chorar, pelo menos
uma vez por semana, mas depois ele fez Estela chorar e eu fiquei brava e ia
machucá-lo. Meu ataque preferido e mais bem sucedido foi um chute nas bolas.
Eu tenho vergonha de admitir, mas os Backstreet Boys cobriam minhas paredes.
- Lua tinha respondido cada pergunta que eu tinha mencionado.
Entreguei-lhe a água e me sentei ao lado dela no sofá. - Quem é Estrela? -
eu perguntei. Ela nunca tinha mencionado seus amigos. Eu achava que ela não
tinha muitos por causa de sua mãe.
Lua ficou tensa ao meu lado e meu interesse se intensificou ainda mais.
Estrela a tinha machucado? - Estrela era minha irmã gêmea. Ela morreu em um
acidente de carro há quatro anos. Meu pai estava dirigindo. Um ano mais tarde,
ele saiu de nossas vidas e nunca mais voltou. Mamãe falou que tínhamos que
perdoá-lo, porque ele não podia viver com o fato de que estava dirigindo o carro
que matou Estrela. Eu sempre quis acreditar nela. Mesmo quando ele não veio
para o funeral da minha mãe, eu queria acreditar que ele simplesmente não
podia enfrentá-lo. Então, eu o perdoei. Não o odiei, nem deixei a amargura e
ódio me controlarem. Mas eu vim aqui, e. . . bem, você sabe. Eu acho que
mamãe estava errada.
1 série de desenho animado norte-americano.
Merda. Puta merda. Meu estômago se sentiu doente. Eu me inclinei para
trás no sofá e coloquei minha mão sobre ela. Eu queria puxá-la no meu colo e
consolá-la. Dizer a ela que eu faria qualquer coisa que ela pedisse para fazer
isso melhor. Para corrigir isto. Para mudar o passado, eu iria mover o céu e o
inferno. Mas eu não podia fazer isso. Então eu disse tudo o que podia dizer. - Eu
não tinha ideia que você tinha uma irmã gêmea. - Isso foi uma mentira. Eu tinha
conhecido. Mas era tão fácil esquecer que a garota que eu conhecia desses
fatos, era a mesma mulher que eu estava completamente apaixonado. A única
que sofreu com o que eu tinha feito.
- Nós éramos idênticas. Não dava para distinguir uma da outra. Tivemos
muita diversão com isso na escola e com rapazes. Somente Igor podia nos
diferenciar.
Enfiei minha mão em seu cabelo e brinquei com os fios de seda. - Quanto
tempo seus pais se conheciam antes de casar? - perguntei. Eu queria ouvir dela.
Havia tanta verdade que eu não sabia, que eu estava com medo. Tantas mentiras
que eu tinha acreditado.
- Foi amor à primeira vista. Mamãe visitava uma amiga dela em Atlanta.
Papai tinha recentemente rompido com sua amiga e ele veio uma noite, quando
mamãe estava sozinha no apartamento dessa amiga. Sua amiga era um pouco
selvagem. Papai olhou para mamãe e ele foi fisgado. Eu não posso culpá-lo.
Minha mãe era deslumbrante. Ela tinha a minha cor de cabelo, mas ela tinha
os maiores olhos que quase pareciam como joias. Ela era divertida. Você
ficava feliz só de estar perto dela. Nada a abatia. Ela sorria através de tudo. A
única vez que a vi chorar foi quando ela foi informada sobre Estrela. Ela caiu no
chão e chorou naquele dia. Teria medo se eu não sentisse da mesma maneira.
Foi como se parte da minha alma tivesse sido arrancada. - Lua parou e senti
sua ingestão rápida de ar. Eu não poderia imaginar perder Giovanna ou Guga. No
entanto, ela perdeu sua irmã gêmea. Depois seu pai. Em seguida, sua mãe. Meu
peito se contraiu de dor.
Segurei-a contra mim. – Eu sinto muito, Lua. Eu não tinha ideia.
Lua virou a cabeça para cima e pressionou seus lábios nos meus
avidamente.
Ela estava à procura de conforto e essa era a única maneira que sabia
como conseguir. Eu queria que ela soubesse que ela poderia subir para os meus
braços e que eu abraçaria forte sempre que ela precisasse de mim. Mas eu não
poderia dizer isso agora. Ainda não.
- Eu as amo. Eu vou sempre amá-las, mas estou bem agora. Elas estão
juntas. Elas tem uma a outra. -ela disse, puxando para trás do beijo. Ela estava
tentando me fazer sentir melhor. Ela tinha perdido e ela estava tentando me
confortar com isso.
- Quem você tem? - Eu perguntei, sentindo mais emoção do que eu já tinha
sentido em toda a minha vida.
- Eu tenho a mim. Descobri há três anos, quando a minha mãe ficou doente,
que enquanto eu não me esquecesse de quem eu era, eu sempre estaria bem. -
disse ela com determinação.
Eu não conseguia respirar. Foda-se isso. Eu não merecia respirar.
Ela era tão forte. Ela enfrentou o inferno e ela ainda estava encontrando
motivos para sorrir. Ela achava que não precisava de ninguém. Mas Deus, eu
precisava dela. Eu não era tão forte quanto ela. Eu não a merecia. Mas eu não
era um bom rapaz. Eu nunca faria a coisa certa de parar com isso, porque eu
não seria capaz de ver ela se afastar fisicamente. Pânico e desespero se
estabeleceram em meu peito.
- Eu preciso de você. Agora. Deixe-me te amar aqui, por favor. - eu implorei
a ela. Eu estava pronto para suplicar. Isso não estava certo. Ela precisava de
alguém para ouvi-la e abraçá-la, mas aqui eu estava implorando a ela para tomar
conta de mim.
Lua puxou a camisa e estendeu a mão para a minha. Ergui os braços e a
deixei tirar de cima de mim. Eu gostei dela me despindo. Alcançando atrás dela,
eu desabotoou o sutiã e o joguei de lado. Colocando seus seios em minhas
mãos, eu deixei seu peso preencher minhas palmas.
- Caralho, você é incrivelmente linda. Por dentro e por fora. - eu disse a ela.
- Por mais que eu não mereça, eu quero estar enterrado dentro de você. Eu não
posso esperar. Eu só preciso ficar o mais perto possível de você, simples assim. Lua me afastou, fazendo com que seus seios balançassem e saltassem.
Minha boca encheu de água e minhas palmas das mãos coçaram para estender a
mão e espremê-los. Acariciar sua perfeita pele de cetim em minhas mãos,
novamente.
Então ela começou a tirar os sapatos. Meus olhos caíram para as mãos,
que estavam agora trabalhando no botão de seus calções. Ela estava se
despindo para mim. Sem pudor sobre seu corpo como esta manhã. Eu não ia ter
que persuadir a tirar as roupas novamente.
                                                                          Continua.........

4 comentários:

  1. Essa temporada já está terminando ??? Xx adaline

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  2. Essa web tá perfeita, emocionante, um amor só.
    Posta mais, e parabéns linda
    Xx Mila Mozart

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  3. É paixão demaaais pra um casal só <3
    Adorandoooo *O*

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  4. Já espero ansiosamente pelo próximo capitulo u.u melhor casal 😍.. Mas dá um aperto só de pensar no sofrimento que ela passou 😔

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