Paixão Sem Limites - Capítulo 22

|
Maratona surpresa

Não tornei a ver Arthur depois que ele me deixou na porta da cozinha com um beijo rápido. A noite parecia não acabar nunca; eu estava exausta. Preparar comida era mais difícil do que parecia.
Depois que o salão ficou vazio e os móveis foram retirados, ainda tivemos que limpar tudo.
3 horas mais tarde, eram quase quatro da manhã. Praticamente cambaleei para a escuridão da madrugada e segui em direção á picape. Parte de minha imaginação que Arthur fosse estar me esperando, mas nesse caso ele teria que dormir no carro, o que seria ridículo.
Dei a partida na picape e segui em direção á casa dele. Não precisava trabalhar de manhã, então poderia dormir. Tampouco precisaria encontrar outro lugar para morar. Assim que encostei o carro, olhei para cima e vi que a luz do quarto de Arthur ainda estava acesa. O último andar da casa todo aceso, se destacava em meio á escuridão do resto.
Como a porta da frente estava destrancada, entrei sem fazer barulho e a fechei atrás de mim. Será que Arthur ainda estaria acordado á minha espera ou acabara adormecendo com as luzes acesas? Será que eu deveria ir para o meu quarto ou para o dele?
Quando subi a escada, encontrei-o sentado no chão, encostado na sua porta e olhando bem na minha direção. O que ele estava fazendo?
Quando o seu olhar cruzou com o meu, ele se levantou e andou até mim a passos largos. avancei também ao seu encontro. Ele parecia desesperado, mas eu não conseguia entender por que.
- Preciso que você vá lá para cima. Agora - falou, com uma voz tensa, descontrolada.
Meu coração disparou. Será que tinha alguém ferido? Será que ele estava bem?
Subi apressada atrás dele. Ele fechou a porta e trancou. Nunca trancava a porta. Então, antes mesmo de subirmos a escada, ele começou a me agarrar.
Foi como se um homem primitivo o tivesse possuído. Ele desceu as mãos pelo meu quadril, alisou a minha bunda e tornou a subir. Segurou a minha blusa e a arrancou; ouvi um botão se soltar e fiz uma careta. Aquela blusa era do uniforme. Comecei a lhe perguntar qual era o problema, mas ele tapou a minha boca com a sua enfiou a língua lá dentro. Encontrou o fecho do meu short, abriu e começou a puxá-lo para baixo. Os pequenos grunhidos excitados que ele dava fizeram o meu corpo reagir: fiquei molhada entre as pernas e senti começar de novo o mesmo latejar urgente.
Arthur me derrubou para trás nos degraus, arrancou os meus sapatos e tirou o meu short e a minha calcinha, Então segurou os meus dois joelhos e os afastou. Não tive nem tempo de entender o que estava acontecendo quando ele caiu de boca em mim e começou a lamber as minhas dobras e a enfiar a língua lá dentro. Meu sexo, ainda sensível por causa da nossa transa enlouquecida da noite anterior, se mostrou extremamente receptivo a cada caricia da sua língua. Comecei a gritar o nome dele. Caí de costas, apoiada nos cotovelos, e fiquei olhando enquanto ele cobria as minhas coxas de beijos e tornava a enterrar o rosto entre as minhas pernas, fazendo-me ofegar e implorar por mais.
- Minha. Você é minha - entoava ele como um possuído, recuando para me olhar lá embaixo.
Correu o dedo pelo meio do meu sexo com delicadeza, depois ergueu os olhos para me encarar. - Minha. Essa bocetinha deliciosa é minha, Lua.
Eu estava disposta a concordar com qualquer coisa, contanto que ele me fizesse gozar. Só que antes queria que ele metesse em mim.
- Diga que ela é minha - ordenou ele.
Quando assenti, ele enfiou um dedo lá dentro e me fez soltar outro gemido.
- Diga que ela é minha - repetiu.
- Ela é sua, agora mete em mim, Arthur, por favor.
Ele arregalou os olhos, levantou-se e abaixou a calça do pijama que estava vestindo. Seu pau duro surgiu, empinado e orgulhoso.
- Hoje vai ser sem camisinha. Eu tiro antes. Só preciso sentir você todinha - disse ele, levantando os meus joelhos e se abaixando até encostar a cabeça do pau na minha entrada. Não enfiou tudo de uma vez como eu esperava que fizesse. Foi entrando devagar.
- Está doendo? - Perguntou ele, parando acima de mim.
Estava, um pouco, mas eu não ai admitir isso. Queria que ele perdesse o controle.
- Está uma delícia - afirmei.
Ele mordeu o lábio inferior e tirou devagar.
- Essa escada é dura demais para você. Venha cá.
Abaixando-se, ele me pego no colo e começou a subir a escada. Nenhum cara nunca tinha me carregado, e devo dizer que foi uma experiencia maravilhosa. Ser carregada contra o peito nu de Arthur foi incrível.
- Faz uma coisa para mim? - pediu ele, baixando a cabeça para dar beijinhos no meu nariz e nas pálpebras.
- Faço - respondi.
Ele parou ao lado da cama e me abaixou devagar até os meu pés tocarem o chão.
- Fique de joelhos e apoie o peito no colchão. Estique os braços acima da cabeça e deixe a bunda arrebitada.
Hã... tudo bem. Não perguntei o motivo, pois já tinha entendido. Mantendo os pés no chão, curvei-me para frente e me posicionei na cama como ele pedira.
Arthur alisou a minha bunda e a sua garganta emitiu um ruído de aprovação.
- Você tem a bunda mais perfeita que eu já vi - falou, co um tom de veneração.
Ele segurou o meu quadril com as duas mãos e me penetrou devagar, puxando´me para junto de si enquanto metia. Naquela posição conseguia entrar mais fundo.
- Arthur! - gritei, sentindo uma leve dor com aquela penetração tão profunda.
- Caralho, como eu estou fundo - grunhiu ele.
Ele tirou devagar e iniciou a já conhecida cadencia do quadril. Eu me segurei nos lençóis á medida que o meu corpo iniciava a escalada em direção ao orgasmo. Sabia o que estava por vir e senti minhas pernas começarem a tremer por causa do prazer que ia se acumulando dentro de mim.
Arthur desceu uma das mãos até tocar o meu clitóris inchados e começou a esfregar o polegar ali.
- Nossa, como você está molhada - falhou, ofegante.
Minhas pernas se retesaram no momento do orgasmo e comecei a arquear o corpo, sem conseguir suportar a sensação de Arthur ainda me penetrando. O prazer foi tão grande que chegou a doer.
Antes se eu conseguir implorar misericórdia, ele me segurou pela cintura e tirou depressa.
- AAAHHH! - urrou, enquanto eu desabava na cama sem ver se ele tinha tirado antes de gozar.
- Gata, você nem imagina como a sua bunda está incrível agora - disse ele, inda sem ar.
Sem forças para levantar a cabeça, virei- a de lado e olhei para ele.
- Por que?
Uma risadinha grave brotou do seu peito.
- Digamos apenas que eu preciso limpar você.
Aos poucos entendi e um calor n minha bunda que eu não havia percebido antes de repente chamou a minha atenção. Deixei escapar uma risadinha e enterrei o rosto nas mãos.
Fiquei deitada e o escutei abrir a torneira e tornar a sair do banheiro. O calor da luva de banho quando ele limpou o seu esperma de cima de mim era gostoso e, aos poucos, comecei a pegar no sono. Estava exausta. Não sabia se um dia tornaria a acordar.
                                                                       Contínua......

3 comentários: