"É estranho. Mas é do nosso jeito" - 24º capítulo

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P.O.V.'s Lua Blanco

   Na pausa da competição, Caio foi buscar algo para comer e aproveitei isso para falar com Arthur.

- Não gostei desse cara – disse Arthur
- O que tem? Ele é meu amigo
- Amigo? E de onde surgiu esse amigo? Porque nunca me falou dele?
- Isso são ciúmes? É sério Arthur! – suspirei – Eu não te falei por isso mesmo, não queria que você ficasse assim. Mas também está fazendo um drama por nada. O que você tem hoje? Está chateado? - peguei a sua mão
- Só você pode ter os seus dias maus? - ele tirou a sua mão da minha violentamente
- Você nunca foi o tipo ciumento. - o encarou
- Mas eu sou! – ele levantou a voz
- Ei, vem cá! – coloquei as mãos sobre o rosto dele e me aproximei para beijá-lo – Você… - parei – Você cheira a bebida. – me afastei brutamente dele e ele se recostou na cadeira
- Arthur, conto eu ou você conta? – Daniel se inclinou para a frente, ainda sentado na cadeira ao lado de Arthur. Ele olhou para mim, depois para Arthur.
- Contar o quê? – comecei a ficar irritada e curiosa
- Não se mete Daniel!
- Como assim não se mete? Eu te salvei de você não voltar a beber e você…
- Como é que é?
- É isso mesmo Lua! – Daniel baixou o rosto, mas não a voz – O Arthur voltou a beber. Eu peguei ele no quarto hoje. E depois o pai dele pegou uma das suas garrafinhas e brigou com ele, por causa da campanha do “fim com o álcool”.
- Olha Daniel, vá se fuder! – ordenou Arthur encarando o amigo – Vem cá, não quer contar pra ela também o número de vezes que eu fui no banheiro?
- Pára Arthur, ele está sendo seu amigo!
- Amigo? Amigo ajuda e não dá broncas dessas nem conta pra todo o mundo o que aconteceu
- Eu não sou todo o mundo. Eu sou a sua namorada! – o encarei – Você disse que não ia mais beber… desde aquele dia que… - suspirei e parei de falar, encarando o chão 
- Eu vou parar, eu prometo! – ele segurou a minha mão 
- Vamos embora. – pedi

   Me despedi do Caio e lamentei o nosso encontro não ter sido dos melhores. Daniel ficou lá com Caio, assistindo às competições, pode ser que ainda se tornem grandes amigos. Enquanto isso, levei Arthur em casa. Fomos de táxi. Ele permaneceu o caminho todo calado, provavelmente cheio de culpa. Eu estava com pena dele. Queria o ajudar mas não sabia como. 
   Chegamos em sua casa e demos de caras com o seu pai, que parecia estar esperando Arthur.

- Finalmente! – disse Carlos – Onde você se meteu?
- Eu fui sair… com a minha namorada. – ele segurou a minha mão
- Sua namorada? – ele me encarou – Deve ser mesmo por causa dela que eu venho notando esses seus comportamentos irresponsáveis dos últimos tempos! – ele gritou
- Claro que não! – Arthur gritou também – Ela tem me ajudado muito, ao contrário do senhor que só me usa para as suas campanhas
- O que se passa aqui? – Fernanda, mãe de Arthur, veio até à sala – Que barulheira é essa?
- É o pai. Ele está colocando a culpa de tudo em cima da Lua, quando ela foi uma das pessoas que mais me ajudou, nesses últimos tempos
- Carlos querido, o Arthur está certo.
- Até você? – Léo encarou a mulher
- Nós vamos subir. – disse Arthur, me puxando pelas escadas a cima.

   Entramos em seu quarto. Arthur estava tenso, triste e irritado. Andou de um lado para o outro o tempo todo, xingando o pai de todo o tipo de maneiras. 

- Calma. – pedi e segurei a mão dele – Senta aqui. – ele se sentou ao meu lado e colocou a cabeça sobre o meu colo – O seu pai não te conhece de verdade, por isso disse todas aquelas coisas. Talvez com o tempo ele…
- Ele o quê? – Arthur me encarou – Lua, ele nunca me vai entender. Nunca! – Arthur levantou do meu colo – Ele só quer que eu vá fazer a porcaria de uma terapia. Ele acha que eu sou louco por bebida. Eu só bebo por causa dele, a culpa é dele e não é com terapia que eu vou acertar nas coisas
- Mas terapia é bom. E você não bebe por causa dele. Ele não te obriga a que você coloque a bebida na boca
- Na boa! De que lado você está? – ele me encarou, mais uma vez
- Do seu, como é claro. Eu só te quero ajudar.
- Então me ajuda, fica do meu lado. Para brigar já basta o meu pai.

   Ele estava fazendo uma carinha triste, com um bico enorme que eu não resisti em beijar. Talvez esse garoto tenha falta de amor da parte dos pais. Do que depender de mim, terá todo o amor do mundo. 
Fomos nos beijando, até chegar ao pé da cama dele e caímos lá, bem devagar. Ele estava todo cuidadoso, tanto na forma como me beijava como me pegava pela cintura e pelas coxas.
   A certa altura, comecei a notar uma certa intensidade que nunca antes foi notada. Ele ficou por cima de mim, apertando as minhas coxas e chegou mesmo a puxar a minha blusa para cima. Eu estava ficando nervosa e fiquei pior quando ele levou a mão até mais a cima do meu corpo e apertou. 
   O celular tocou. Acho que aquilo era a minha salvação. 

- O celular… - tentei esquivar-me do beijo
- Deixa tocar – dizia sem parar de me beijar e elevando a minha saia
- Não… pode ser importante
- Deixa… - ele pediu e beijou o meu pescoço. O celular não parava de tocar
- Arthur… - tentei o empurrar
- Que droga! – ele se sentou na cama, todo irritado
- O que te deu também? Enlouqueceu?
- Até parece que não estava gostando! – ele jogou na minha cara
- Você realmente não me conhece! – endireitei a minha roupa e peguei o celular. Fui para perto da janela do quarto dele, atender a chamada da minha mãe. Era tarde e ela estava preocupada comigo. Ela não sabia se eu ia jantar ou não a casa. Eu disse-lhe que estava quase indo embora, que só me ia despedir de Arthur. 

   Quando me viro, depois de guardar o celular, vejo novamente Arthur com uma garrafinha. Ele não estava bebendo, apenas cheirando e sei lá, me deu uma raiva enorme!

- MENTIROSO! – gritei com ele
- O que foi? – ele me encarou – Eu não bebi, eu vou jogar fora!
- Então joga, joga na minha frente!
- Lua, na boa, você é minha namorada ou minha mãe?
- Antes de ser sua namorada, sou sua amiga! talvez o seu pai esteja certo! Você está obcecado por essa porcaria e é melhor mesmo você ser internado antes que acabe fazendo besteira na sua vida!
- Isso tá ficando chato já
- Está mesmo! vai achar o teu rumo! – fui em direção à porta
- Onde você vai? – ele perguntou
- Eu vou embora?
- Assim, desse jeito?
- Sim! – respondi confiante
- Se você sair assim, acabou.
- Dane-se! – respondi e virei as costas

Acabou? É isso produção?
"o arthur devia dar um baita gelo nela" cara, o que significa isso? kkkk #GringaNoSite 

15 comentários:

  1. dar um gelo é ficar frio, ignorar, essas coisas do tipo hahaha

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  2. Kkk "baita gelo" significa, ignora-la um pouco kkk. Aah faz a Lua tentar entender ele e que ele pare de beber.

    Naathy

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  3. ++++++++++++++++++++++++++++++

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  4. ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

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  5. Posta ++++++++
    Ameeii *-*
    O Arthur tem que ir mesmo em uma terapia, e a Lua ficar do lado dele !.!.

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  6. o Arthur tem que procurar ajuda

    Ana

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  7. Tadinhooii... Lua tbm n entende o lado dele ele sofre muito por causa do paii.. !!!! Amando posta mais hijeee!!!

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  8. Kkkkkkkkkk, Eu tbm não sabia oque era isso cris! Kkkkkkkkk. Aiin Amandooo! Miiil Bjooos
    By: Rafa

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  9. Lua é muito esquentadinha :/ ela tem que dar valor pra ele rum merece um gelinho só um pouquinho ta kkkk massssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

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  10. Eu quero muito q a Lua fique com o Thur,mas eu acho q a Lua deveria demonstrar mais o q sente,1 troca ele pelo Caio,depois aje como se isso ñ fosse nada ela nao parece gostar de verdade by:Raquel

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  11. Ele Fez certo vai se tratar, a lua ta chata

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  12. Eita o Arthur ficou bolado :/ ela devia entender ele e com carinho pedir pra ele se tratar e se cuidar se foce o caso mas ela ta errada sair com outro cara mesmo que seja amigo mas escondeu dele ela merece sofrer um pouquinho por ela ta muito confiante e deixando ele de lado ela ta muito chata :(
    posta mas e amando :)

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