Capítulo 26 - Night of sex‏

Point Of View Arthur Aguiar, LA.

-Arthur, vamos para o quarto. -Lua murmurou entre os beijos, e deitei seu corpo com gentileza no sofá.

-Pare de reclamar. -Rebati e distribui beijos por seu pescoço, fazendo com que ela puxasse meus cabelos com mais força.

-Desculpe por atrapalhar esse momento íntimo, mas eu só fui até a cozinha para pegar o aspirador pra limpar o sofá. –Rose disse nos olhando sem jeito e todo o sangue de Lua pareceu subir para sua cabeça.

  Suas bochechas ganharam um tom coral violentamente, seus lábios estavam inchados e mais rosados que o normal, seu cabelo completamente desgrenhado e seu vestido dobrado na altura de sua barriga, me dando a visão de sua lingerie preta de renda. Aquela mulher não fazia ideia do quanto era sexy.

-Oh meu Deus! –Ela se levantou apressadamente do sofá com a mão na frente da boca, indignada. Os olhos verdes estavam arregalados e perdidos. –Me desculpe, Rose.

-Está tudo bem. –Lhe respondeu.

-Arthur levante-se. –Lua ordenou, e eu sei que ela queria apenas fazer com que Rose esquecesse daquela situação logo.

-Rose, você deveria ir se deitar, pois já está tarde. –A repreendi e ela balançou a cabeça negativamente.

-Só falta isso. –Respondeu.

  Subimos as escadas em silêncio e separados, mas assim que chegamos ao último degrau, empurrei o corpo de Lua para o corredor e segurei sua cintura antes que ela caísse. A prensei na parede e segurei suas nádegas para dar impulso pra ela subir em meu colo. Lua entrelaçou suas pernas em minhas costas, e eu a segurei com um braço e atravessei o outro por sua costa tapada pelo vestido.

 Abri a porta do meu quarto, mas tive receio de entrar com Lua lá já que nenhuma outra mulher havia deitado naquela cama, depois que a outra foi tirada do quarto. Sua mão começou a fazer carinho em meu pescoço, enquanto ela distribuía beijos por meu rosto. Ela se afastou de mim, e me observou com um sorrisinho em seus lábios, e então escondeu seu rosto na curvatura do meu pescoço. Lua odiava esse tipo de atenção, e naquele momento parecia tão vulnerável. Entrei no cômodo com ela sem pensar mais vezes e a deitei na cama com cuidado.

-Você é lindo. –Sussurrou com a mão em meu pescoço, a outra contornado meus lábios e olhando meu rosto minuciosamente com apenas a luz do abajur ligado.

-Você é maravilhosa. –Falei e ela jogou a cabeça para trás, dando uma risada gostosa.

  Passei minha mão por baixo de seu vestido, e a deslizei por sua barriga até seus seios, apertando um de cada vez, levemente. A desci devagar e brinquei com meus dedos no cós de sua calcinha.

-Tire logo. –Pediu apressada e com uma expressão raivosa.

-Essa noite, nós vamos fazer tudo com calma. –Ela sorriu, pois sabia que isso era raro.

  Levantei seu tronco, continuando entre suas pernas, e Lua levantou os braços, me permitindo a tirar seu vestido. Seu corpo parecia ser esculpido, pois não havia nada para alguém colocar defeito. Nenhuma marca ou imperfeição.

-Arthur... –Sua voz arrastada se pronunciou, e então tirei meus olhos dos seus seios.

  Eu sabia que suas bochechas estavam em um tom coral, mas não era possível enxergar por causa da pouca luz no quarto.

  Abri o feixe de seu sutiã e ela colocou seus braços para frente, facilitando para mim. Seus seios macios, durinhos e médios que cabiam perfeitamente em minhas mãos... os mais bonitos que já vi e senti. Beijei um, depois o outro e comecei uma seqüência de chupões em sua pele aveludada. Ela gemia baixinho, tão baixo que se o quarto não tivesse completamente silencioso não seria possível escutar.

  Trilhei os beijos por seu corpo, e parei abaixo de seu umbigo, beijando aquela região para provocá-la, mas nem eu mesmo estava aguentando ficar só ali. Apertei suas pernas e rasguei cada lado fino de sua calcinha rendada. Ela resmungou, mas não argumentou. Passei meu nariz suavemente por sua vagina molhadinha, e então passei minha língua ali, assistindo-a arquear as costas. Eu iria dar tanto prazer a ela, que ela sentiria suas pernas bambas antes de terminarmos o que começamos.

  O abajur estava na direção do rosto de Lua, e eu conseguia ver suas expressões perfeitamente. Pressionei meu dedão em seu clitóris, e a chupei. Ela gemeu alto e castigou seu lábio. Continuei com aquilo, ora a chupava, ora a beijava, fodendo-a com minha língua e ela se contorcia deliciosamente. O orgasmo a atingiu e seu gemido alto e gostoso preencheu o quarto, enquanto eu a lambia sem deixar rastros do ocorrido.

-Você está todo vestido ainda. -Sussurrou cansada, me observando.

-O que você está esperando para tirar minha roupa? -Ela sorriu e deu de ombros. Ficou sentada, e eu de joelhos a sua frente, sem sair do meio de suas pernas.

  Suas unhas pintadas de vermelho-sangue arranhavam meu abdômen, enquanto ela subia minha camiseta. Seus lábios beijaram meu peito, e ela tirou minha camiseta, depois meu cinto com uma cara safada, mordendo os lábios. Tirei minha calça e a empurrei contra o travesseiro para acabar com aquela tortura que ela começando. Lua queria brincar comigo como brinquei com ela.

  A penetrei devagarzinho, observando todas suas expressões. Sua boca aberta, seus olhos pressionados, e seu gemido arrastado preguiçosamente. Sentia minha voz sendo arrancada de minha garganta e se arrastar assim como a sua. Era maravilhoso estar dentro dela, toda apertada. Eu não me incomodaria de passar dias na mesma cama que ela.

  Enquanto a penetrava devagar e saia com força, Lua agarrava os lençóis e se contorcia. Meus dedos passeavam por seu corpo, e suas pernas tremiam em baixo de mim. Ela estava fraca, e por seus gemidos mais altos, eu sabia que ela estava cada vez mais próxima do seu orgasmo. Entrei com mais força nela, e nossas vozes já estavam numa única, assim como nossos corpos. Pressionei meus lábios nos seus e atingimos ao clímax juntos.

-Céus... -Deitei meu corpo no seu e depositei um selinho em seus lábios molhados.

  Seus olhos estavam brilhantes, e eu podia sentir as batidas aceleradas de seu coração. Eu nunca havia a visto assim. Ela parecia renovada.

-Eu não estou sentindo minhas pernas, Arthur. -Falou baixinho, fazendo massagem em meus cabelos.

-Como na primeira vez. -Ela sorriu ao lembrar e piscou os olhos inocentemente. -Meu sexo é forte pra você, frágil Lua.

-Você que pensa. -Dito isso, ela empurrou meu corpo de cima do seu e montou em cima de mim.

  Segundo round. Eu adoro essa mulher.



Point Of View Lua Blanco, LA.

  Acordei sentindo dores em meu corpo, e relembrei da noite passada. Olhei para o lado e Arthur tinha o rosto afundado no travesseiro, sua boca carnuda e rosada entreaberta, e seus fios morenos todos desgranhados. Quem não o conhece diria que ele é um anjo, porém ele é, mas é o meu. O único que livrou minha alma de um abismo. Deitei minha cabeça em sua costa e fiz carinho em sua nuca.

-Bom dia. -Ele sussurrou com a voz completamente rouca e arrastada.

  Beijei sua testa e ele sorriu, ainda de olhos fechados.

-Bom dia.

-Ontem foi frenético. Você parecia uma louca, ficava rebolando tão gosto...

-Arthur para! -Ele riu e virou-se para me olhar. Franziu a sobrancelha por causa da luz que vinha das cortinas e fechou os olhos minuciosamente.

-Fecha pra mim. -Neguei com a cabeça,devagarzinho.

-Por favor.

-Pede com jeitinho. -Sussurrei em seu ouvido.

-Vou fazer um sexo gostoso com você em Bahamas depois da minha próxima missão. Em um hotel de frente pro mar, e a única coisa que vamos escutar são nossos gemidos e as ondas do mar. -Me arrepiei dos pés até a cabeça.

 Arthur Aguiar havia me enfeitiçado.

-Você quer me comprar, e isso não vale.

-Talvez. -Fez expressão pensativa e sorriu. -Por favor.

  Levantei da cama e tentei puxar o lençol, porém Arthur negou com a cabeça, se divertindo com minha situação. Andei até as cortinas e as fechei, observado a área da piscina, toda silenciosa, o contrário que eu escutava na mansão Blanco, a voz feminina e doce da minha pequena. Olhei para trás e ele estava com o seu celular na mão, em minha direção. Filho da puta.

-Você não tirou fotos.

-Você que pensa. –Respondeu e deu um sorriso sínico.

  Sentei ao seu lado e ele me cobriu com o lençol, apenas minhas pernas, e deixou da minha barriga para cima nua. Pressionou seus dedos na lateral do meu corpo e beijou meu ombro. Começou a passar minhas fotos nuas e de costas para ele no visor do aparelho.

-Eu gosto do seu cabelo pós-sexo. Você parece selvagem.

-E eu não sou?

-Só á noite. –Ele sorriu malicioso. –Eu gosto dessa. –Disse mostrando uma foto em que eu segurava a cortinha, e meus cabelos iam até o começo de minha bunda. Apenas assenti.

Ele colocou na tela principal de seu celular, e eu apenas balancei a cabeça negativamente.

-Vamos tomar banho e depois tomar café. –Murmurou depois de alguns segundos silenciosos.

-Estou com fome.

-Hoje vamos sair.

-Para onde?

-Vamos comprar um celular pra você.

-Obrigada. –Sorri docemente e fiz carinho em seu rosto. –Arthur, eu tinha marcado de fazer compras com a Mel.

-Eu posso lhe levar mais cedo, compramos e depois lhe deixo lá com ela.

-Tudo bem. Você pensou na minha proposta? –Perguntou, levantando de sua cama pelado.

-Arthur... –Mordi ao lábio ao olhar para seu membro.

-O que?

-Põe uma cueca.

-Você não se incomodou com isso ontem. –Reprimi uma risadinha. –Você pensou?

-No que?

-Em dormir comigo.

-Se você me dar mais noites como essa... Não posso resistir ao seu pedido.

- Em relação a isso... Irá ter todo o prazer que desejar. Eu não deixo nenhuma mulher na mão.

A Alice disse que irá se dedicar agora aos estudos e que irá demorar um pouco a postar o próximo capítulo, ok?