Capítulo 23- Party and Fuck

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Aquilo mais parecia uma indireta e eu não encostaria nem mesmo um dedo em um fio de cabelo seu.

  P.O.V's Lua Blanco

  Acordei em um ambiente completamente branco, bem iluminado e silencioso. Minha cabeça latejava com pontadas dolorosas, talvez seja por causa do efeito de algum remédio, em meu rosto tinha uma mascará de oxigênio e alguma veia de meu braço era perfurada pela agulha que me aplicava o soro.

-Olá. -disse a ruiva que estava sentada na poltrona e até o momento, eu ainda não havia a notado.

-Oi. -murmurei.

  Eu lembrava dela. Um dos amigos de Arthur estava sendo acompanhado por ela durante a festa na mansão. Ela é ruiva, pele clara, olhos azuis e tem os cabelos lindos, lembrava Sophia. Senti um aperto no peito. Eu precisava vê-la.

-Como está se sentindo? -Levantou da poltrona e veio caminhando até o lado de minha maca.

-Com dor de cabeça. -Sorri fraquinho por conta da mascará e ela retribuiu.

-Já irá passar.

-Será que posso tirar isso? -perguntei me referindo á mascará.

-Espere um pouco que irei chamar a enfermeira. -Assenti.

  Em poucos minutos, ela estava atravessando a porta novamente, acompanhada por uma senhora de poucos cabelos grisalhos e baixinha.

-Aposto que está com dor na cabeça. -Sorri assentindo.  -Mas você ainda está fraca e irá ficar aqui até amanhã, e provavelmente de manhã será liberada. Irei tirar sua mascará de oxigênio, e a deixarei no seu lado, caso precise -finalizou.

  Logo, depois de cumprir seu trabalho e me dar remédio para a dor na cabeça, Denise -o nome que estava escrito em seu crachá- saiu do quarto, me deixando a sós com a moça desconhecida por mim.

-Como se chama? -perguntei, querendo acabar com o silêncio.

-Rayanna, e você é a Lua. -Sorriu.

-Como você sabe?

-Arthur me falou sobre você antes de ir embora.

-Ele esteve aqui? -Assentiu. -E o que ele disse sobre mim?

-Ele não entrou em detalhes sobre você, ele é bem reservado. Disse apenas o necessário. -Queria saber o que significava o "necessário", mas preferi ficar calada.

-Vocês têm alguma... coisa? -perguntei sem jeito, e ela deu uma risada baixa.

-Claro que não. Sou namorado do Fábio, um dos amigos de Arthur.

-Desculpe.

-Tudo bem. Você gosta dele?

-Eu não sei.

-Você tem muitas concorrentes, está consciente disso?

-Arthur é um homem muito bonito, então eu sei que tenho. -Suspirei.

-Mas, o que ele tem de bonito, tem de cafajeste e ignorante.

-Vocês não se "bicam"? -Fiz aspas com os dedos e ri baixinho.

-Ele vive tentando afastar Fábio de mim, para levá-lo a festas cheias de maconha, e putas que os aguardam de pernas abertas por livre e espontânea vontade. Tudo bem que Fábio não é um santo e sei que fuma por vontade própria... Ah, você entendeu. Aguiar quer foder com nosso relacionamento.

-Entendo. Ele ficou aqui comigo? -perguntei esperançosa.

-Ele ligou pra Fábio, e implorou para que eu viesse ficar com você, pois a mãe dele viajou para o Canadá e quando cheguei, você estava desacordada e ele fazia carinho no seu cabelo. Ele trocou poucas palavras comigo, como de costume -Revirou os olhos- Apenas pediu para que eu ficasse com você porque ele tinha assuntos para resolver e disse que passaria aqui amanhã de manhã.

-Fazendo carinho nos meus cabelos? -Sorri ao imaginar a cena.

-Sim e antes de ir embora lhe deu um selinho.

-Você está me iludindo que eu sei. -Ri sentindo meu rosto esquentar.

-Eu acho que ele está caidinho por você. -Escondi meu rosto entre as mãos.

-Boa noite, Rayanna. -Ela riu e mexeu em sua poltrona, fazendo com que a mesma ficasse deitada.

-Boa noite, Lua.



P.O.V's Arthur Aguiar

-Brandon encomendou uma grande quantidade de drogas do fornecedor Milton Wagnes. Ele é maluco, se algo der errado no pagamento das drogas, ele pode se considerar um homem morto. -Fábio explicava de frente para o seu computador.

-O pagamento só ocorre depois da entrega ou antes? -perguntei, traçando o plano em minha mente.

-Parece que é antes, porque Wagnes gosta de testar seu compradores.

-Ótimo! Nós iremos trocar as drogas por embalagens de farofa, e então Brandon não irá enviar o pagamento a Milton.

-Arthur, isso é pedir pra ser morto. Os caras do navio que fazem o contrabando para Milton não são burros. Nós não somos ninjas para trocar a droga por farofa sem que eles percebam.

-Não somos nós que vamos fazer isso, teremos que contratar profissionais. –Chay comentou.

-Isso é o de menos, pois de qualquer forma, teremos que bolar um plano. Um plano bom. –falei.

-E temos quanto tempo para fazer isso?

  Fábio olhou para o seu computador e respondeu:

-Ele encomendou as drogas para daqui a um mês.

-Ótimo, está facilitando para nós. Aprenderá a nunca mais mexer em carregamentos que não lhe pertence.

-Vamos embora agora que preciso foder umas gatinhas e tomar vodca até não conseguir ficar mais em pé. –Micael disse, levantando e pegando sua jaqueta.

-Não vou exagerar hoje, preciso pegar Lua amanhã cedo no hospital.

-Está apaixonadinho por ela. –Fábio fez graça, fazendo os outros rirem.

-Não viaja, cara. Eu sou de todas. E o seu casamento com a patricinha da Rayanna, já marcou? –Ele fechou a cara.

-Ela não é patricinha.

-Só vive a custa dos pais que moram em Paris e enviam mais de dois mil dólares para ela por mês.

-Sem brigas por causa de mulher, por favor. –Chay interrompeu. –Qual é, Arthur? O Fábio gosta da mina, mesmo ela sendo patricinha, deixa ele se aventurar no romance dele. –zombou e Fábio lançou uma taça de vidro em sua direção, porém ele desviou.

-Cansei de vocês. Qual é a boate de hoje? –perguntou se levantando e guardando seus itens de trabalho.

-A mesma de sempre, Avalon NightClub.

-Beleza. Até mais tarde.

  Trancamos o galpão e nos dirigimos, cada um para o seu carro.



  Calcei meu Supra preto, calça preta e camiseta da mesma cor. Coloquei minha corrente de ouro, o boné, óculos escuros e passei meu perfume Calvin Klein.

-Rose, irei sair e só voltarei pela madrugada. Lua só voltará amanhã, então já pode descansar. –falei, enquanto colocava meu celular e carteira no bolso.

-Obrigada, Sr. Aguiar... e quanto a menina Lua, ela está bem?

-A última vez que a vi, ela ainda estava desacordada, mas me ligaram do hospital hoje e disseram que ela acordou.

-Obrigada, Deus!

-Até amanhã, Rose.

-Até, Sr. Aguiar.

-Eu odeio que me chame de Sr.

-Desculpe, Sr... Arthur. –Sorri. –Tenha uma boa noite.

-Você também.

  Entrei em minha Ferrari amarela e sai cantando pneu.



  A frente da boate estava cheia e isso é ótimo, porque quanto mais gente, mais lucro.

-Boa noite, Rick. –cumprimente o segurança da porta dos fundos, e ele tirou a fita de seu lugar, permitindo minha entrada.

-Boa noite, Sr. Aguiar.

  Chay, Micael e Fábio já estavam na área VIP. Havia várias mulheres ao redor deles, e bebidas diversificadas. Chay estava com duas morenas o fazendo carícias, Micael estava com uma loira em seu colo e uma ruiva ao seu lado, e Fábio conversava com Christina, não sei o que essa vagabunda está fazendo aqui hoje.

  Christina era minha prostituta de luxo especial, raramente estava na boate, e hoje nenhum homem tinha marcado programa com ela. Ela era especial porque é filha de uma amiga da minha mãe e Kátia passou a considerar mais ela já que não tinha ninguém, depois de Jenna –sua mãe- que havia falecido, então Christina escolhia os homens com quem deitaria, e só iria a motel 5 estrelas, ela se recusava a deitar em uma cama da boate. Por mim, ela nem estaria aqui, só está por pena e porque não aceita trabalhar em outra coisa que a deixe afastada de mim, então Kátia insistiu para que a deixasse como “especial”.

-E aí, caras? –os cumprimentei e me servindo com uma dose de vodca.

-Hoje, a donzela demorou mais em frente ao espelho.

-Oi, Arthur. –Christina sentou ao meu lado e me deu um selinho.

  Ela estava usando um vestindo preto colado ao corpo, batom vermelho que deixava seus lábios chamativos e o cheiro do seu perfume era divino. Estava bem gostosa.

  Apertei sua nádega e ela soltou risinho safado perto do meu ouvido, enquanto castigava seu lábio superior.

-Você está lindo, e gostoso nessa camiseta. –sussurrou.

-Você não está nada mal. –murmurei. Ela não merecia só aquilo, mas eu não queria a deixar com a bola toda. –Vem, vamos dançar. –Segurei sua mão e desci com ela para a pista de dança.

  Eu não fazia ideia de que música tocava, mas era de alguma cantora que tinha a voz sensual pra porra. Christina começou a rebolar na frente do meu pau. Roçava, ora com agilidade, e ora lentamente. Segurei o cabelo dela e empurrei sua cintura para trás que foi de encontro a minha, e a vadia jogou a cabeça para trás. Eu já estava ficando duro e a ponto de explodir.

-Vamos pro meu escritório. –sussurrei em seu ouvido e ela viu de frente pra mim.

-Já? –fez graça.

  Segurei seu pulso com força e subimos para o terceiro andar aos amassos. Christina era uma puta de uma gostosa, nenhuma homem resistiria a ela. Talvez, ela seja até a cura gay.

  Entramos no meu escritório e a empurrei para cima da minha mesa, derrubando alguns itens. Depois, eu compraria novos se necessário.

  Levantei seu vestido até metade de sua barriga, ganhando a visão de sua lingerie preta que escondia o brinquedinho lindo que Christina escondia por baixo.

  Aproximei meu tronco de seu peito, e comecei a estimula-la, sentindo leves arranhões no inicio da minha costa, que pioraram quando penetrei dois dedos de uma vez em sua vagina completamente molhada e sedenta por sexo.

-Quero você dentro de mim, Agui-ar. –ela sussurrou com dificuldade.

-Como se pede? –eu estava torturando a mim mesmo, mas era maravilhoso lhe ver implorando.

-Por favor!

  Abaixei minha calça junto da cueca, e pincelei sua vagina duas vezes, antes de penetrá-la lentamente, fazendo-a me sentir por completo e soltar um gemido duradouro e arrastado no cômodo.

  Fazia movimentos rápidos e fortes dentro de Christina, e a esse ponto ela já gemia, e ora gritava, parecia uma cadela no cio. Suas paredes me apertaram violentamente e logo ela gozou me lambuzando todo. Dei mais algumas estocadas nela, e tirei meu membro de dentro de sua vagina já que estava sem camisinha.

-Isso foi maravilhoso! –ela disse indignada.

  Abri uma das gavetas de madeira da mesa, e tirei de lá dois cigarros de maconha e o isqueiro. Os acendi, e dei um para Christina.

  Deitei no sofá, e ela se aconchegou ao meu lado. Fechei os olhos soltando a fumaça que me deixava relaxado e escutando a música alta que atravessava as portas.

-Ainda farei você se apaixonar por mim, Aguiar. –Christina murmurou firme.

-Eu nunca vou ter dona. –respondi.

-É o que vamos ver. –retrucou e fiquei calado antes que me irritasse com aquela conversa.

  Assim que terminei o cigarro, o apaguei no chão mesmo e depois me deixei levar pelo sono.

  O meu celular despertava e eu estava prestes a jogar aquela merda no chão e voltar a dormir, quando lembrei que Lua sairia do hospital ás 10 a.m. e o relógio marcava 11:35.

  Merda, eu estava muito fodido.

Alice me mandou outro capítulo. Só eu amo essa web?

12 comentários:

  1. Ahhhh ameiii posta outro capitulo logooo!!! por favor essa web eh ótima... Tadinha de Lua so sofre com Arthur...

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  2. Mais!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Eu tb amo essa web.

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  3. Arthur é cafageste de merda.posta mais !?

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  4. Amamos Cris
    O Arthur tem que dechar de ser galinha e ficar com a Lua

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  5. Esse thur e um retardado -_- ele tem que sofrer por ela !
    Alice

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  6. maissssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

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  7. Arthur é um puto argh! E não, você não é a única que ama essa fic haha.
    Natália

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  8. +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

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