Aquilo mais parecia uma indireta e eu não encostaria nem mesmo um dedo em um fio de cabelo seu.
P.O.V's Lua Blanco
Acordei em um ambiente completamente branco, bem iluminado e silencioso. Minha cabeça latejava com pontadas dolorosas, talvez seja por causa do efeito de algum remédio, em meu rosto tinha uma mascará de oxigênio e alguma veia de meu braço era perfurada pela agulha que me aplicava o soro.
-Olá. -disse a ruiva que estava sentada na poltrona e até o momento, eu ainda não havia a notado.
-Oi. -murmurei.
Eu lembrava dela. Um dos amigos de Arthur estava sendo acompanhado por ela durante a festa na mansão. Ela é ruiva, pele clara, olhos azuis e tem os cabelos lindos, lembrava Sophia. Senti um aperto no peito. Eu precisava vê-la.
-Como está se sentindo? -Levantou da poltrona e veio caminhando até o lado de minha maca.
-Com dor de cabeça. -Sorri fraquinho por conta da mascará e ela retribuiu.
-Já irá passar.
-Será que posso tirar isso? -perguntei me referindo á mascará.
-Espere um pouco que irei chamar a enfermeira. -Assenti.
Em poucos minutos, ela estava atravessando a porta novamente, acompanhada por uma senhora de poucos cabelos grisalhos e baixinha.
-Aposto que está com dor na cabeça. -Sorri assentindo. -Mas você ainda está fraca e irá ficar aqui até amanhã, e provavelmente de manhã será liberada. Irei tirar sua mascará de oxigênio, e a deixarei no seu lado, caso precise -finalizou.
Logo, depois de cumprir seu trabalho e me dar remédio para a dor na cabeça, Denise -o nome que estava escrito em seu crachá- saiu do quarto, me deixando a sós com a moça desconhecida por mim.
-Como se chama? -perguntei, querendo acabar com o silêncio.
-Rayanna, e você é a Lua. -Sorriu.
-Como você sabe?
-Arthur me falou sobre você antes de ir embora.
-Ele esteve aqui? -Assentiu. -E o que ele disse sobre mim?
-Ele não entrou em detalhes sobre você, ele é bem reservado. Disse apenas o necessário. -Queria saber o que significava o "necessário", mas preferi ficar calada.
-Vocês têm alguma... coisa? -perguntei sem jeito, e ela deu uma risada baixa.
-Claro que não. Sou namorado do Fábio, um dos amigos de Arthur.
-Desculpe.
-Tudo bem. Você gosta dele?
-Eu não sei.
-Você tem muitas concorrentes, está consciente disso?
-Arthur é um homem muito bonito, então eu sei que tenho. -Suspirei.
-Mas, o que ele tem de bonito, tem de cafajeste e ignorante.
-Vocês não se "bicam"? -Fiz aspas com os dedos e ri baixinho.
-Ele vive tentando afastar Fábio de mim, para levá-lo a festas cheias de maconha, e putas que os aguardam de pernas abertas por livre e espontânea vontade. Tudo bem que Fábio não é um santo e sei que fuma por vontade própria... Ah, você entendeu. Aguiar quer foder com nosso relacionamento.
-Entendo. Ele ficou aqui comigo? -perguntei esperançosa.
-Ele ligou pra Fábio, e implorou para que eu viesse ficar com você, pois a mãe dele viajou para o Canadá e quando cheguei, você estava desacordada e ele fazia carinho no seu cabelo. Ele trocou poucas palavras comigo, como de costume -Revirou os olhos- Apenas pediu para que eu ficasse com você porque ele tinha assuntos para resolver e disse que passaria aqui amanhã de manhã.
-Fazendo carinho nos meus cabelos? -Sorri ao imaginar a cena.
-Sim e antes de ir embora lhe deu um selinho.
-Você está me iludindo que eu sei. -Ri sentindo meu rosto esquentar.
-Eu acho que ele está caidinho por você. -Escondi meu rosto entre as mãos.
-Boa noite, Rayanna. -Ela riu e mexeu em sua poltrona, fazendo com que a mesma ficasse deitada.
-Boa noite, Lua.
P.O.V's Arthur Aguiar
-Brandon encomendou uma grande quantidade de drogas do fornecedor Milton Wagnes. Ele é maluco, se algo der errado no pagamento das drogas, ele pode se considerar um homem morto. -Fábio explicava de frente para o seu computador.
-O pagamento só ocorre depois da entrega ou antes? -perguntei, traçando o plano em minha mente.
-Parece que é antes, porque Wagnes gosta de testar seu compradores.
-Ótimo! Nós iremos trocar as drogas por embalagens de farofa, e então Brandon não irá enviar o pagamento a Milton.
-Arthur, isso é pedir pra ser morto. Os caras do navio que fazem o contrabando para Milton não são burros. Nós não somos ninjas para trocar a droga por farofa sem que eles percebam.
-Não somos nós que vamos fazer isso, teremos que contratar profissionais. –Chay comentou.
-Isso é o de menos, pois de qualquer forma, teremos que bolar um plano. Um plano bom. –falei.
-E temos quanto tempo para fazer isso?
Fábio olhou para o seu computador e respondeu:
-Ele encomendou as drogas para daqui a um mês.
-Ótimo, está facilitando para nós. Aprenderá a nunca mais mexer em carregamentos que não lhe pertence.
-Vamos embora agora que preciso foder umas gatinhas e tomar vodca até não conseguir ficar mais em pé. –Micael disse, levantando e pegando sua jaqueta.
-Não vou exagerar hoje, preciso pegar Lua amanhã cedo no hospital.
-Está apaixonadinho por ela. –Fábio fez graça, fazendo os outros rirem.
-Não viaja, cara. Eu sou de todas. E o seu casamento com a patricinha da Rayanna, já marcou? –Ele fechou a cara.
-Ela não é patricinha.
-Só vive a custa dos pais que moram em Paris e enviam mais de dois mil dólares para ela por mês.
-Sem brigas por causa de mulher, por favor. –Chay interrompeu. –Qual é, Arthur? O Fábio gosta da mina, mesmo ela sendo patricinha, deixa ele se aventurar no romance dele. –zombou e Fábio lançou uma taça de vidro em sua direção, porém ele desviou.
-Cansei de vocês. Qual é a boate de hoje? –perguntou se levantando e guardando seus itens de trabalho.
-A mesma de sempre, Avalon NightClub.
-Beleza. Até mais tarde.
Trancamos o galpão e nos dirigimos, cada um para o seu carro.
Calcei meu Supra preto, calça preta e camiseta da mesma cor. Coloquei minha corrente de ouro, o boné, óculos escuros e passei meu perfume Calvin Klein.
-Rose, irei sair e só voltarei pela madrugada. Lua só voltará amanhã, então já pode descansar. –falei, enquanto colocava meu celular e carteira no bolso.
-Obrigada, Sr. Aguiar... e quanto a menina Lua, ela está bem?
-A última vez que a vi, ela ainda estava desacordada, mas me ligaram do hospital hoje e disseram que ela acordou.
-Obrigada, Deus!
-Até amanhã, Rose.
-Até, Sr. Aguiar.
-Eu odeio que me chame de Sr.
-Desculpe, Sr... Arthur. –Sorri. –Tenha uma boa noite.
-Você também.
Entrei em minha Ferrari amarela e sai cantando pneu.
A frente da boate estava cheia e isso é ótimo, porque quanto mais gente, mais lucro.
-Boa noite, Rick. –cumprimente o segurança da porta dos fundos, e ele tirou a fita de seu lugar, permitindo minha entrada.
-Boa noite, Sr. Aguiar.
Chay, Micael e Fábio já estavam na área VIP. Havia várias mulheres ao redor deles, e bebidas diversificadas. Chay estava com duas morenas o fazendo carícias, Micael estava com uma loira em seu colo e uma ruiva ao seu lado, e Fábio conversava com Christina, não sei o que essa vagabunda está fazendo aqui hoje.
Christina era minha prostituta de luxo especial, raramente estava na boate, e hoje nenhum homem tinha marcado programa com ela. Ela era especial porque é filha de uma amiga da minha mãe e Kátia passou a considerar mais ela já que não tinha ninguém, depois de Jenna –sua mãe- que havia falecido, então Christina escolhia os homens com quem deitaria, e só iria a motel 5 estrelas, ela se recusava a deitar em uma cama da boate. Por mim, ela nem estaria aqui, só está por pena e porque não aceita trabalhar em outra coisa que a deixe afastada de mim, então Kátia insistiu para que a deixasse como “especial”.
-E aí, caras? –os cumprimentei e me servindo com uma dose de vodca.
-Hoje, a donzela demorou mais em frente ao espelho.
-Oi, Arthur. –Christina sentou ao meu lado e me deu um selinho.
Ela estava usando um vestindo preto colado ao corpo, batom vermelho que deixava seus lábios chamativos e o cheiro do seu perfume era divino. Estava bem gostosa.
Apertei sua nádega e ela soltou risinho safado perto do meu ouvido, enquanto castigava seu lábio superior.
-Você está lindo, e gostoso nessa camiseta. –sussurrou.
-Você não está nada mal. –murmurei. Ela não merecia só aquilo, mas eu não queria a deixar com a bola toda. –Vem, vamos dançar. –Segurei sua mão e desci com ela para a pista de dança.
Eu não fazia ideia de que música tocava, mas era de alguma cantora que tinha a voz sensual pra porra. Christina começou a rebolar na frente do meu pau. Roçava, ora com agilidade, e ora lentamente. Segurei o cabelo dela e empurrei sua cintura para trás que foi de encontro a minha, e a vadia jogou a cabeça para trás. Eu já estava ficando duro e a ponto de explodir.
-Vamos pro meu escritório. –sussurrei em seu ouvido e ela viu de frente pra mim.
-Já? –fez graça.
Segurei seu pulso com força e subimos para o terceiro andar aos amassos. Christina era uma puta de uma gostosa, nenhuma homem resistiria a ela. Talvez, ela seja até a cura gay.
Entramos no meu escritório e a empurrei para cima da minha mesa, derrubando alguns itens. Depois, eu compraria novos se necessário.
Levantei seu vestido até metade de sua barriga, ganhando a visão de sua lingerie preta que escondia o brinquedinho lindo que Christina escondia por baixo.
Aproximei meu tronco de seu peito, e comecei a estimula-la, sentindo leves arranhões no inicio da minha costa, que pioraram quando penetrei dois dedos de uma vez em sua vagina completamente molhada e sedenta por sexo.
-Quero você dentro de mim, Agui-ar. –ela sussurrou com dificuldade.
-Como se pede? –eu estava torturando a mim mesmo, mas era maravilhoso lhe ver implorando.
-Por favor!
Abaixei minha calça junto da cueca, e pincelei sua vagina duas vezes, antes de penetrá-la lentamente, fazendo-a me sentir por completo e soltar um gemido duradouro e arrastado no cômodo.
Fazia movimentos rápidos e fortes dentro de Christina, e a esse ponto ela já gemia, e ora gritava, parecia uma cadela no cio. Suas paredes me apertaram violentamente e logo ela gozou me lambuzando todo. Dei mais algumas estocadas nela, e tirei meu membro de dentro de sua vagina já que estava sem camisinha.
-Isso foi maravilhoso! –ela disse indignada.
Abri uma das gavetas de madeira da mesa, e tirei de lá dois cigarros de maconha e o isqueiro. Os acendi, e dei um para Christina.
Deitei no sofá, e ela se aconchegou ao meu lado. Fechei os olhos soltando a fumaça que me deixava relaxado e escutando a música alta que atravessava as portas.
-Ainda farei você se apaixonar por mim, Aguiar. –Christina murmurou firme.
-Eu nunca vou ter dona. –respondi.
-É o que vamos ver. –retrucou e fiquei calado antes que me irritasse com aquela conversa.
Assim que terminei o cigarro, o apaguei no chão mesmo e depois me deixei levar pelo sono.
O meu celular despertava e eu estava prestes a jogar aquela merda no chão e voltar a dormir, quando lembrei que Lua sairia do hospital ás 10 a.m. e o relógio marcava 11:35.
Merda, eu estava muito fodido.
Alice me mandou outro capítulo. Só eu amo essa web?
postaaaa
ResponderExcluirAmei posta ++++
ResponderExcluirAhhhh ameiii posta outro capitulo logooo!!! por favor essa web eh ótima... Tadinha de Lua so sofre com Arthur...
ResponderExcluirMais!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirEu tb amo essa web.
Nao, eu tambem amooo essa web
ResponderExcluirArthur é cafageste de merda.posta mais !?
ResponderExcluirAmamos Cris
ResponderExcluirO Arthur tem que dechar de ser galinha e ficar com a Lua
Esse thur e um retardado -_- ele tem que sofrer por ela !
ResponderExcluirAlice
maissssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
ResponderExcluirArthur é um puto argh! E não, você não é a única que ama essa fic haha.
ResponderExcluirNatália
Maaais!
ResponderExcluir+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
ResponderExcluir