Paixão Sem Limites - Capitulo 19

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Capitulo 19

Foi maravilhoso ouvir a respiração pesada de Arthur enquanto sentia o seu corpo sobre o meu. Eu queria mente-lo ali, ainda lá dentro. Exatamente daquele jeito.
Quando ele moveu os braços e saiu de cima de mim, abracei-o com mais força e ele deu uma risadinha.
- já volto. Primeiro tenho que cuidar de você - falou e me deu um selinho antes de me deixar sozinha na cama.
Admirei a sua bunda nua e perfeita atravessar  o quarto e entrar no que parecia ser o banheiro.
Ouvi água correr e, em seguida, ele tornou a aparecer, de frente e nu em pelos. Baixei os olhos na hora. Ouvi-o dar uma risadinha e fechei os olhos, com vergonha de ter sido surpreendida espiando.
- Não vá bancar a tímida agora - provocou ele, então estendeu a mão para tornar a abrir os meus joelhos. - Abra para mim - falou, suave, fazendo força nos meus joelhos para abri-lhos. Reparei pela primeira vez na luva de banho que ele estava segurando. - Não precisa abrir demais - disse ele, limpando entre as minha pernas enquanto eu o observava, fascinada. - Etá doendo? - perguntou ele, preocupado, enquanto passava o pano delicadamente pela região sensível.
Neguei com a cabeça. Agora que não estávamos enlouquecidos de paixão, aquilo era constrangedor. Mas o fato de ele me limpar também era fofo. Será que era assim que os caras agiam depois do sexo? Nunca tinha visto isso em filme nenhum.
Parecendo satisfeito com a limpeza, ele jogou a luva de banho usada no cesto de lixo ao lado da cama. Tornou a deitar ao meu lado e me puxou para junto de si.
- Ué, Arthur, pensei que você não ficasse abraçadinho - falei enquanto ele alisava o meu pescoço com o nariz, sentindo o meu cheiro.
- Não ficava, mesmo. Só com você, Lua. É a minha exceção - sussurrou ele.
Então aninhou a minha cabeça sob o seu queixo e puxou as cobertas por cima de nós dois. O sono veio depressa. Eu me sentia segura e feliz.
Minha primeira sensação foram beijos lentos na parte interna da minha panturrilha e no arco do pé Forcei os meus olhos a se abrirem. Ajoelhado ao pé da cama, Arthur beijava os meus pés e ai subindo pela lateral da minha perna com um sorriso travesso no rosto.
- Ah, finalmente. Eu estava começando a me perguntar o quanto teria que beijá-la para você acordar. Na verdade, não me importaria em subir mais, mas com certeza isso iria levar a mais uma transa incrível e você agora só tem vinte minutos para chegar ao trabalho.
O trabalho. Ai, merda. Sentei-me na cama e Arthur soltou a minha perna.
- Tem tempo ainda. Vou preparar alguma coisa para você comer enquanto se arruma - tranquilizou-me ele.
- Obrigada, não precisa. Eu pego alguma coisa na sala dos funcionários quando chegar lá.
Eu estava tentando não deixar o constrangimento da manhã seguinte se instalar. Tinha transado com aquele cara. Uma transa ótima, ou pelo menos era o que eu achava. Agora era dia e eu estava pelada na cama dele.
- Quero que você tome café aqui. Por favor.
Ele queria que eu tomasse café com ele. Meu coração bateu com mais força no peito.
- OK. Tenho que ir ao meu quarto tomar uma chuveirada.
Ele olhou para o seu banheiro, depois para mim.
- Estou dividido: quero que você tome banho no meu banheiro, mas acho que não vou conseguir sair daqui sabendo que está nua e toda ensaboada dentro do meu boxe. Vou querer acompanhar você.
Segurando o lençol na frente do peito, sentei-me e sorri pra ele.
- Por mais atraente que essa possibilidade soe, eu iria chegar atrasada no trabalho.
Ele suspirou e concordou.
- É. Melhor tomar banho no seu quarto.
Olhei em volta á procura das minhas roupas, mas não as vi em lugar nenhum.
- Vista isto aqui. A Henrietta vem hoje. Vou pedir para ela levar e passar as sua roupas de ontem.
Ele me lançou a camiseta que estava usando na noite anterior. Senti o seu cheiro quando a peça bateu no meu peito. Seria muito difícil eu devolver aquilo. Um pouco envergonhada, tentei vestir a camiseta sem deixar cair o lençol.
- Agora levante. Quero ver você - murmurou ele, recuando.
Usando apenas uma calça de pijama, ele se afastou da beirada da cama e esperou eu me levantar.
Deixai o lençol cair e me levantei. A camiseta dele batia logo acima dos meus joelhos.
- Não dá para você dizer que está doente? - perguntou, descendo os olhos pelo meu corpo.
Senti umas cócegas quentes me percorrerem.
- Eu não estou doente- retruquei.
- Tem certeza? Porque acho que estou com febre - disse ele, dando a volta na cama e me puxando para junto de si. - Ontem foi sensacional - Falou, com o rosto enterrado nos meus cabelos.
Eu não esperava aquele tipo de reação da parte dele. estava preocupada que ele fosse me dispensar de manhã, mas não. Ele estava sendo fofo. E era tão incrivelmente gostoso que fiquei mesmo tentada a avisar no trabalho que estava doente.
Só que esse era o meu dia no carrinho de bebidas. Se eu não aparecesse, Mel teria que percorrer o campo inteiro sozinha em plena sexta-feira. Seria uma crueldade. Eu não podia fazer isso.
Arthur deu um passo para trás.
- Eu sei. Corra, Lua. Desça essa sua bundinha linda e fique pronta. Não posso prometer que vou deixar você ir se ficar aí parada por mais tempo.
Rindo, passei por ele correndo e desci a escada. A risadinha bem-humorada que deixei no meu rastro foi perfeita. Arthur era perfeito.

O calor só fazia piorar. Eu queria muito mesmo que Carla me deixasse prender os cabelos. Estava prestes a pegar uma garrafa daquelas água gelada e despejar em cima da cabeça. Com aquele calor estaria seca em segundos. Por que homens jogavam golfe com aquele tempo? Eles eram malucos?
Quando voltei com o carrinho ao primeiro buraco, reparei na cabeleira escura de Fernando. Ai, que saco, Eu não estava com a menor disposição para ele. Mas Chay devia mesmo estar querendo esperar Mel passar. Não haveria problema se eu pulasse aquele buraco. Só que Fernando se virou e me viu. Um sorriso se insinuou nos seus lábios.
- Voltou ao carrinho hoje, é? Por mais que eu goste de vê-la no salão, o golfe fica muito mais divertido com você aqui - disse ele em tom de provocação enquanto eu encostava o carrinho ao seu lado.
Eu não iria dar corda para a sua azaração, mas ele era o meu chefe, então não podia deixá-lo zangado.
- Para trás, Fernando. Você está meio perto demais.
Ouvi a voz de Arthur atrás de mim. Quando me virei, eu o vi andando na nossa direção usando um short azul-marinho e uma polo branca. Será que ele estava jogando golfe?
- Então foi por causa dela que você de repente quis jogar com a gente hoje? - indignou Fernando.
Não tirei os olhos de Arthur enquanto ele se aproximava. Ele tinha ido lá por minha causa. Pelo menos eu estava quase certa disso. Mais cedo, durante o café, ele tinha me perguntando onde eu iria trabalhar.
Ele me segurou pela cintura. Puxou-me para junto de si, abaixou a cabeça e sussurrou no meu ouvido:
- Está sentindo alguma dor?
Ele se mostrara preocupado que eu ficasse dolorida e tivesse que trabalhar em pé o dia toso. Respondi que estava bem. Mas ele continuava preocupado, ao que parecia.
- Estou bem - respondi, baixinho.
Ele me deu um beijo na orelha.
- Está se sentindo dolorida? Dá para sentir que eu estive aí dentro?
Disse que sim, sentindo os joelhos bambearem um pouco com o tom da sua voz.
- Ótimo. Gosto de saber que você sente onde eu estive - disse ele, então se afastou de mim e encarou Fernando.
- Imaginei que isso fosse acontecer - disse Fernando com um tom de irritação.
- A Gi já sabe? - perguntou Chay.
O lourinho deu um tapa no seu braço e fez uma cara feia para ele.
- Isso não é da conta dela. Nem da sua - retrucou Arthur com um olhar irado para Chay.
- Eu vim aqui jogar. Vamos deixar esse papo para outra hora. Lua, por que não serve as bebidas de todo mundo e segue para o próximo buraco? - sugeriu Fernando.
Senti o corpo de Arthur ficar tenso ao meu lado. Fernando estava nos testando. Queria ver se eu iria agir diferente agora que Arthur estava alardeando publicamente o nosso envolvimento. Eu estava ali a trabalho. O fato de ter transado com Arthur não modificava o meu lugar no contexto mais amplo. Eu sabia disso.
Eu me afastei do abraço de Arthur, abri o cooler e comecei a distribuir as bebidas de cada um. Minhas gorjetas não foram tão boas quanto costumavam ser com aquele grupo. Com exceção de Fernando, claro. Imaginei que isso também fosse mudar depois desse dia.
Pude ver a nota de 100 dólares que Fernando pós na minha mão, e tenho certeza de que Arthur também viu. Fechei a mão depressa e enfiei o dinheiro no boldo. Eu me entenderia com ele mais tarde, sem Arthur por perto. Arthur se aproximou e enfiou a sua gorjeta no meu bolso. Ele me deu um beijo de leve e piscou o olho para mim antes de ir pegar um taco de golfe.
Não dei motivo algum para Fernando me repreender. Voltei rapidamente ao carrinho e segui para o buraco seguinte. O celular vibrou no meu bolso e me assustou. Arthur o pusera ali antes de eu sair de manhã. Eu vivia me esquecendo que tinha celular.
Parei o carrinho e peguei o aparelho.
Sinto muito pelo Fernando. Arthur.
Sentia muito pelo que? Ele não tinha motivo nenhum para sentir muito.
Está tudo bem. Ele é o meu chefe. Não foi nada de mais.
Depois de responder, tornei a guardar o celular no bolso e fui em direção da minha próxima parada.                          
                                                                                                                                                               Continua....

3 comentários:

  1. Cooooooontinua amooo dms sua weeeb

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  2. Arthur seu fofo *-* amei ! Quero mais mine maratona :/ dane -se historia de amigos,concordo !
    Alice

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