O tempo cura tudo - 9º Capítulo

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POV NARRADOR

Arthur queria continuar a surpreender Lua. Nem que para isso tenha de caçar os anéis de saturno. Ele pensou que toda a mulher adora romantismo. Apesar dele nem sempre ser muito romântico, dessa vez ia tentar levar ela a um lugar diferente. Mas ele não tinha muito dinheiro, por isso ia fazer um jantar em casa e quem sabe depois eles poderiam ir para outro lugar.

- Você já me fez café da manhã, já encheu o nosso filho ou filha de carinhos, já me deu massagens nos pés… - Lua riu – Arruma a casa, a cozinha, o quarto… que mais surpresas vêm ai?
- Muitas mais. Vou fazer tudo isso até você me aceitar de novo, na sua vida.
- Mas você faz parte da minha vida. – ela sorriu, deixando ele todo bobo
- Ahh mais… - ele riu, envergonhado – Você sabe qul é aquele jeito que eu quero.
- Eu sei… - ela baixou o rosto – Posso lhe dizer que você já esteve mais longe. – ela suspirou – Estou tao feliz com a tua mudança Arthur. Pensei que nunca ia chegar o dia em que eu ia de novo poder dizer que estou completamente apaixonada por você. Pensei que nunca mais ia chegar o dia em que eu ia te ver assim, mais saudável, mais feliz e mais romântico. Apesar de alguns problemas que ainda temos.
- Eu faço isso por você. Eu sei que fiz promessas que não cumpri, mas dessa vez vai ser diferente! Eu juro – ele pegou as mãos dela – Eu disse que mudando por você ia dar certo, né?
- É… mas antes de fazer por mim, você tem de fazer por você.
- Mas foi por você que deu certo e é assim que eu vou continuar.

Lua estava alegre, estava radiante com toda a sua vida. É verdade que ainda tinham uns problemas financeiros, umas coisas por resolver. Mas ter Arthur daquele jeito, feliz, mudado, resolvia todos os problemas.

- Hoje quero que você saia um pouco de casa.
- Porque?
- Porque eu queria fazer uma coisa… - ele sorriu de lado – Vai, por favor. Não faz perguntas
- O que você anda a tramar? – Lua riu, fazendo ele rir junto
- Nada de mais… apenas umas coisas ai – ele colocou as mãos nos bolsos
- Você está com sorte. Hoje eu queria mesmo ir sair. Preciso de comprar umas calças para mim, porque já estou engordando um pouco – ela colocava as mãos sobre a barriga – Estou grávida, de féria e não faço outra coisa se não comer
- Vai lá. Pode demorar o tempo que quiser, até porque a surpresa é só pro jantar.
- Bobo! – ela riu – Bom, até logo então. A que horas devo chegar?
- 8horas da noite, tá bom?
- Sim. Estarei aqui a essa hora. – ela pegou a sua bolsa e deu um beijo no meu rosto – Juízo.
- Amo vocês! – Arthur disse sorrindo, fazendo Lua se sentir toda boba. Arthur deu um beijo na barriga de Lua e outro longo no seu rosto.

Lua saiu com um sorriso no rosto. Pra ela era um prazer sair à rua sem quilos de maquiagem para esconder o rosto marcado. Era um prazer ir pras ruas passando pelas pessoas de cabeça erguida e ainda dar os bons dias com um grande sorriso. Lua não era mais a mesma. Agora ela estava mudada e feliz com a sua “nova” vida.

Passou pelo shopping e selecionou algumas roupas que gostou e que viu que podia pagar. Comprou duas para ela e depois foi para uma loja de bebés. Ela se rendeu com cada coisa que via lá. Era uma calça, mais bonita que a blusa ou um vestido de para menina. Os sapatinhos eram a coisa mais fofa, já para não falar nos gorros ou nas luvas. Aquela loja enfeitiçava a cabeça de Lua, ou de outra qualquer mulher grávida.

Arthur estava em casa, atarantado de um lado para o outro. Não sabia o que fazer e além do mais nem sabia cozinhar, para falar a verdade.
Foi à internet e viu uma receita fácil.

- Bife de fígado com arroz? – ele lia no computador – Que porra é nessa? Lasanha de peixe? Não, ela não gosta muito de peixe. Ahh, já sei! – ele sorriu ao ver o prato que ele sabia fazer bem – Pronto, agora falta a sobremesa. Ahh, mas isso nem precisa procurar. Eu sei o que fazer.

Viu os ingredientes que tinha em casa e colocou “mãos à massa”. Ele ainda tinha tempo para fazer uma sobremesa, então fez uma bem simples também. Afinal, o que conta é a intenção.


Colocou a mesa da melhor forma que conseguiu. Arrumou a sala, colocou tudo organizado e perfeito para uma noite que supostamente vinha ai. Arrumou o quarto e depois foi tomar um banho e vestir uma das suas melhores roupas. Como viu que faltava um pouco para as 8horas da noite, saiu e foi comprar flores. As preferias da Lua, para ser mais exata.

Quando Lua chegou em casa, viu que ninguém estava. Tinha um bilhete na porta da cozinha, do Arthur “volto já. Não entre, por favor. Arthur!”.
Ela sorriu, chegou mesmo a gargalhar. O que vinha por ai?
Ela também queria se colocar à vontade para uma noite linda que vinha por ai. Foi tomar um banho e colocou um vestido longo, com o cabelo preso. Para terminar, colocou um sapato confortável e uma maquiagem básica.

Arthur chegou enquanto Lua ainda estava se arrumando. Ele foi para a cozinha, colocou as flores na água, em cima da mesa e esperou ela chegar.

- Posso entrar já? – disse ela sorridente, na porta da cozinha
- Po-pode… - ele babava ela, é esse mesmo o termo – Você está linda! – ele sorriu e ela também
- Você também… cheira bem, o que você fez?
- Você já vai ver.

Sentaram os dois na mesa. Arthur puxou a cadeira para ela sentar e serviu o jantar. Ele colocou, no rádio, uma música ambiente, para deixar melhor o clima.
Jantaram calmamente, com muitos sorrisos, gargalhadas e memorias boas que haviam guardado desde a adolescência.
No final, era hora da sobremesa.

- Eu sei que strogonoff e mil folhas de brigadeiro não são a coisa mais romântica de se preparar. Acontece que eu sou romântico e não cozinheiro.
- Arthur, está tudo ótimo! – ela riu – Alias, posso roubar um pouco da sua sobremesa?
- Deve! – ele chegou o prato para mais perto dela – Come o que quiser.
- Acho que estou com desejos. – ela se enchia de brigadeiro ~
- O que você mais quer?
- Tenho uma lista do que queria fazer agora…
- E o que era?
- É bobo de dizer… mas eu adorava estar em dois locais ao mesmo tempo.
- Isso é fácil.

Arthur levantou, pegou à mão dela e foram os dois até à porta do apê.

- Coloca um pé aqui e outro ali – ele aponto e ela assim o fez – Viu? Está dentro e fora de casa ao mesmo tempo.
- Bobo! – ela estapeou o braço dele – Não era desse jeito que eu me referia, mas também serve – eles deram umas gargalhadas e entraram de novo em casa – Escuta! – pararam os dois para ouvir a musica que passava na radio – É a minha musica preferida! Vamos dançar – Lua puxou ele para o meio da sala
- Arthur, você sabe bem que eu não sei dançar…
- Segue os meus passos, apenas

Lua colocou os braços sobre os ombros dele, enquanto ele colocou as suas mãos na cintura dela. Ela guiava ele em meio dos seus passos, enquanto ele não tirava os olhos dos pés dela para não a machucar.

- Você dança bem!
- Isso porque eu estou olhando os seus pés
- Então pare. Isso não é romântico – ela riu
- Tá bom! – ele riu, continuou os passos e olhou os olhos dela
- Assim está melhor

Eles foram dançando. Encostaram os narizes um no outro, as testas e de seguida os lábios. Eram beijos calmos, românticos e perfeitos quanto à sintonia. Se sentiam apaixonados, contentes com as ações um do outro.
A música acabou mas eles continuaram com a dança e com os beijos. Não por muito tempo, porque Lua se sentiu cansada.
Foram os dois para o quarto de Lua. A janela do quarto estava aberta e permitia que os dois vissem o céu estrelado. A lua hoje estava grande, bem bonita. Sentaram os dois na cama e observavam o céu em silêncio.


- Olha aquela estrela tão brilhante. Tá vendo? – ele apontava
- Sim, é enorme. É linda.
- Dei o nome de Lua… - ele sorriu, olhando para ela
- Bobo! – ela riu e se chegou um pouco para mais perto dele – Passaria a noite inteira assim.
- Fica então…
- Ficamos! – ela segurou o braço dele – Você não sai daqui, ou então deixarei de ter um encosto.

Ele virou novamente o rosto para ela e se aproximaram. Dessa vez foi um pouco mais rápido, com correria e desejo. Se beijaram logo. Lua grudou as mãos dela no cabelo dele, enquanto ele passava as mãos para o vestido dela.
Ela se levantou, ficou sentada no colo dele, com uma perna de cada lado. Sentiu logo um volume sobre sua intimidade. Riu, ao ver o estado nervoso de Arthur.

- Calma…
- Não consigo! – ele respondeu, ofegante entre beijos

Lua se levantou, puxou ele e tirou a blusa dele. Parecia que estava a ter de novo a primeira vez. Ela se virou, Arthur colocou as mãos na barriga dela e beijou o pescoço da pequena. Depois, foi tirando o vestido dela. Quando ele caiu no chão, Arthur olhou ela de cima a baixo e tirou a sua bermuda. Deitaram na cama, sobre os lençóis e Arthur ficou por cima beijando Lua. Primeiro a sua boca, de seguida, o pescoço, depois subiu de novo para morder a orelha de Lua e desceu de novo, passando pelos seus seios e barriga.
Lua puxou Arthur de novo para cima e enrolou as pernas sobre a cintura dele. Quando as roupas íntimas estavam longe dos corpos, os dois se amaram naquela cama, onde muitas outras vezes já haviam se amado. Arthur estava com medo de fazer investidas fortes, por isso começou de maneira calma. A amou como à muito tempo não faziam. Os gemidos de Lua e de Arthur eram abafados com o beijo de cada um. E assim continuaram noite fora.

Hey, capitulo bem grande pra compensar!
Rola 160 seguidores? #META #GOGOGO

6 comentários:

  1. Cris, juro que eu só li os capítulos na hora de postar! Sério.. Eu só vi depois de um tempo o email e tbm quase n tive tempo! Haha ficou pfto <3

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  2. faz ele arrumar um emprego honesto pf, eles merecem ser felizes
    ass Sophia

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