O tempo cura tudo - 8º Capítulo

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POV NARRADOR

Lua saiu do bar com a garrafa na mão. Ela vinha toda feliz a gargalhar porque esta noite estava correndo muito bem, pensava ela.
A loirinha entrou em pânico quando não viu mais o Arthur na porta. Ela olhou para os lados, um tanto desesperada que nem viu o pobre coitado no chão, tremendo que nem um louco. Voltou a olhar para dentro e se arrepiou com certas coisas que via naquele bar. Pequenas tão novas se deixarem levar por garotos com a mania que não valem nada.
Veio de novo para a rua e finalmente encontrou Arthur, no chão. Ele tinha os olhos vermelhos, chorava e estava abraçando ao seu corpo, ainda tremendo.
Ela ficou em pânico. O que teria acontecido?

- Lua, Lua, Lua, me tira daqui, por favor – ele soluçava – Eu pensei que ia ser forte, mas eu não consigo… me tira daqui Lua – ele pedia, chorando e soluçando de mais

Lua não sabia o que fazer ou pensar. Mas fez o que ele disse. Pegou nele por uma mão, ajudando-o a levantar e caminharam para longe daquela praia. Aos poucos, Arthur foi deixando de tremer e de ter certos gestos estranhos.  Mas ele ainda chorava, por ter sido fraco, dizia ele.

- Você não foi fraco Arthur, pelo contrário – estavam os dois sentados num banco. Arthur estava de cabeça baixa, enquanto Lua mantinha a mão sobre as costas dele, quase o abraçando
- Logico que fui Lua! Eu vi aquilo tudo, bebida de um lado para o outro e essas coisas e eu fiquei com vontade de ir beber todas. Um cara me ofereceu um cigarro e se eu não me sentasse no chão, eu pegaria aquele e muitos mais. eu não me consegui controlar. O meu corpo quase não reagia ao que eu queria. Ele estava tipo, sendo dominado… - Arthur chorava de mais – Eu não presto Lua, não presto!
- Arthur… - dessa vez, Lua chorava – Eu estou orgulhosa de você. Orgulhosa viu? Você provou que quer mesmo mudar, ao não ter aceite nada aquelas coisas que só te fazem mal. Eu te avisei, não te avisei? Eu não falei que aquilo ia ser mau?
- Avisou… mas eu pensei que era mais forte. – ele suspirou e soluçou ao mesmo tempo
- Você foi forte, acredite
- Se eu fosse forte, eu estaria ainda naquela festa, pouco me importando com o que estava ou não à minha volta. Ainda por cima, você estava adorando… - ele finalmente olhou Lua nos olhos
- Eu estava adorando e me diverti muito enquanto estava lá. Foi o suficiente. Deixe de ser teimoso agora…
- Será que eu nunca vou conseguir me curar?
- Eu agora mais que nunca vou te apoiar e você vai conseguir, você vai ser – Lua abraçou ele forte – Estou aqui para tudo!
- Obrigado, mesmo. Muito obrigado!

Arthur e Lua se abraçaram, um de frente para o outro. Arthur colocou o rosto sobre os cabelos dela e pude sentir de novo os cheiro deles. Ele mantinha as mãos sobre a cintura da garota, puxando-a para si, enquanto a loirinha mantinha também o rosto sobre o ombro de Arthur e fechava os olhos ao sentir o seu corpo colado ao dele. Ela tinha as mãos embaraçadas nos cabelos dele, como antes fazia. Parecia que aos poucos, o casal LuAr estava voltando…

Na hora que se foram afastar, Arthur fez de propósito em aproximar o seu rosto ao de Lua e assim aproximarem também as suas testas. Lua estava grávida, carente e necessitava de um “ombro amigo”. Arthur estava no mesmo estado, não “grávido”, mas sim carente. Em uma fase terrível da sua vida e precisava daquele beijo urgentemente.
Foi Lua quem aproximou os seus lábios ao dele. Ela não conseguia acreditar no que estava fazendo, mas pensava que aquilo era o certo a fazer. Enquanto se beijavam, Lua de vez em quando abria os olhos, para ver como Arthur reagia a tudo aquilo. ele também tinha os olhos fechados e esboçava um sorriso, entre o beijo.
Aos poucos, foram se desapegando, parando aquele beijo único com vários selinhos. Arthur estava feliz com aquela aproximação entre eles dois, assim como Lua, que não parava de sorrir.

- Ter você assim perto de mim me dá forças para continuar com tudo, sabia? – ele sorriu
- Pois pode continuar assim, porque vai no bom caminho. – ela segurou a mão dele
- Esse beijo foi… - ele quis que ela completasse, com um sorriso nos lábios
- Esse beijo foi uma pequena recaída minha e sua. – ele levantou o cenho e começou a se afastar devagar de Lua – Mas que significou muito, entende? – Lua quis tê-lo de novo próximo dela – Foi especial.
- É uma volta?
- Ainda não… - ela sorriu – Mas continue assim.
- Até quando Lua? Quando vou poder te chamar novamente de minha namorada?
- Arthur, nos somos namorados, mas estamos em uma fase má do nosso relacionamento. Eu nunca deixei de te amar, apesar de tudo
- Eu sei que sou um monstro. Eu não mereço nem metade do seu amor
- Mas você tá deixando de ser esse ogro e esta de novo parecendo com aquele Arthur que eu conheci e me apaixonei.
- Ainda me ama?
- Sempre te amarei. – Lua confessou, nos olhos dele
- Apesar de tudo né? – ela assentiu – Também te amo muito, muito e muito! Aqueles dias em que eu te batia, que brigava com você e até te abusava… eu não fiz com querer, eu não queria de verdade. Mas é que eu estava possuído, entende?
- Entendo. Mas não vamos falar mais disso, ou então eu me lembrarei de tudo e começa tudo de novo
- Não, não falaremos mais sobre isso então. – Arthur sorriu

Arthur e Lua apanharam de novo outro ônibus e foram para casa. Quando chegaram, beberam um copo de água gelada cada um, por causa do calor e depois Arthur foi para o sofá, onde dorme à muito tempo já. Lua estava na cozinha ainda com a porta aberta, vendo Arthur se trocar, com uma carinha meia triste e teve pena dele. Queria muito o poder levar de novo para a sua cama, mas pena que ainda é cedo para isso. por enquanto, ele ainda ficara no sofá dormindo. 

Postei mais cedo porque estou sozinha em casa! 
Comentem por favor amores..  Daqui a pouco eu posto "Não foi um erro" e "Plano B"! 

7 comentários:

  1. Comecei lê essa web hj, e estou amando posta mais

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  2. amando aproximação deles, lindo demais
    ass Sophia

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  3. faz ele ficar mais forte com o carinho da Lua e o amor pelo bebé, eles merecem ser felizes. faz ele emcontrar um emprego e procurar ajuda nos centros de reabilitação pf

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  4. ameeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei

    Ana

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