No capitulo anterior…
POV LUA
- E ele foi
carinhoso com você?
- Foi muito… - eu
relembrava os momentos – Foram momentos únicos, que eu sentirei saudade para
todo o sempre.
Esses momentos
únicos se tornara num momento de pesadelo.
Passaram-se dois
meses que o Arthur foi embora e adivinhem só? Eu fiquei sozinha! Sozinha,
completamente sozinha. Eu acho que ele me abandonou para todo o sempre e ainda
por cima, deixou um pouco dele em mim.
Não só no coraçao
como também na minha barriga.
Digamos que a
nossa primeira vez correu bem e mal. Bem pelo momento ter sido único e bem
perfeito. Mal, por ter falhado, por eu ter ficado grávida. Tudo se deve a falta
de uso das camisinhas. Droga! Como nos fomos esquecer daquilo?
- E agora, o que
você vai fazer? Vai tirar esse bebé? – perguntou a Carla
- Você é louca?
Eu sou nova, não quero sofrer
- E você prefere
sofrer durante 9 meses? É isso? ainda para mais, criar um filho sozinha não é
fácil
- Mas eu vou
falar com os meus pais e tudo vai dar certo.
- Você acha? Lua,
os seus pais são tao rígidos, tao duros… eles não vao gostar
- Qual é a mae ou
o pai que gosta de saber que a filha de 15 anos está grávida e que o pai do
bebé desapareceu?
- Você já tentou
ligar para ele?
- Carla… - eu
dizia chorosa – Eu liguei montes de vezes para a droga daquele celular, eu
deixei milhares de mensagens na caixa postal. Eu tentei as redes sociais mas
ele eliminou todas!
- O que? – ela
disse quase sem acreditar
- Isso mesmo… -
eu chorava pior dessa vez – Ele eliminou tudo e não me disse nada! Ele me
abandonou
- A Sophia tinha
razão. Esse cara não presta Lua!
- Eu estava
apaixonada Carla, apaixonada! Você sabe que “o que os olhos vêem, o coração não
sente”. Eu sabia que ele estava diferente comigo, mas nunca pensei que ele
fosse capaz de fazer uma coisa dessas. Será que ele não me amava? Pior! Será
que ele me usou?
- Você duvida
disso?
- Filho da mãe! –
eu chorava pior do que à pouco – Como eu pude ser tão burra? O Mica, a Sophia,
a Mel e o Chay me avisaram tanto
- Quer dizer que
eu não?
- Você também
claro… - eu tentava limpar as lágrimas – Porra! E agora?
- Bom, você tem
de contar para os seus pais
- Eles não me
xingar tanto
- Eu estou aqui.
Se você quiser, eu vou com você
- Não… eu vou me
virar sozinha. Obrigada por tudo!
Entrei em casa
meia sem chão. Mas segui em frente.
O meu pai estava
na sala, lendo o jornal e acho que assistindo tv. Ele aprecia relaxado após um
dia de trabalho, super cansativo, digo eu. Como a minha mãe não estava lá, tive
de ir chama-la à cozinha. O assunto era serio. eu nem sei como lhes ia dizer uma
coisa dessas.
- Você começa a
me preocupar! – disse a minha mãe
- O que
aconteceu? – perguntou o meu pai – Foi alguma coisa na escola? Alguém bateu em
você?
- Não pai… não
foi nada com a escola. É comigo mesmo.
- Mas tipo o quê?
– a minha mãe perguntou de novo
- Aconteceu uma
coisa comigo. Uma coisa que eu fiz, muito cedo. Um passo enorme que só os
adultos devem tomar. Mas no momento eu pensei que aquilo era o certo então, eu
fiz. Porém, deu errado
- O que você fez
afinal? – o meu pai levantou da cadeira, todo irritado e nem sabia metade da
história
- Eu não fiz
sozinha, mas sei que vou ter de levar com as consequências sozinha. Mas eu
estou pronta para isso
- Você se meteu
nas drogas? É isso? – perguntou a minha mãe, brigando muito
- Não mãe, deus
me livre!
- Então diga de
uma vez o que é! – ordenou o meu pai
- Vocês vão ser
avós! – eu deitei pra fora a frase que tanto me atormentava – Eu estou grávida
de aproximadamente dois meses!
- VOCÊ O QUÊ? –
meu pai gritou – ME DIZ QUE ISSO É MENTIRA!
- LUA MARIA! QUE
RESPONSABILIDADE É ESSA? ONDE VOCÊ ESTAVA COM O JUIZO!
- Aconteceu mãe…
- eu comecei a chorar
- ACONTECEU? VOCÊ
SABE QUE IDADE TEM? VOCÊ NEM SAIU DAS FRALDAS E JÁ FOI FAZER ESSAS COISAS COM
UM QUALQUER?!!
- Não foi um
qualquer – eu gritei, não mais que o meu pai – Foi o meu namorado… ou
ex-namorado. Eu já nem sei
- COMO ASSIM?
- a minha mãe estava muito exaltada
- Ele foi para
Londres à dois meses e agora eu não sei nada dele.
- Como você sabe
que está grávida de dois meses? Desde quando começaram as desconfianças? –
minha mãe me interrogava
- Eu comecei a
ficar atrasada. Eu comecei a sentir enjoos e um sono desgraçado durante as
aulas. Eu sabia o que tinha feito, então hoje fiz o teste. Eu fiz dois e tenho
a certeza absoluta que estou grávida.
- Ainda por cima!
– o meu pai pôs as mãos à cabeça – Você fez essa merda – ele apontou para a
minha barriga – Sem pensar na gente. por tanto é assim que você vai continuar!
Eu sou juiz, eu tenho uma reputação para manter! Eu não quero na minha família
pessoas que me envergonhem!
- Lhe
envergonhem? – eu perguntei, exaltada também – EU SOU SUA FILHA! – gritei
- PROBLEMA SEU!
DEIXA DE SER A PARTIR DE HOJE! VOCÊ ESTÁ EXPULSA DE CASA!
- Pai… - eu
chorei – Eu tenho 15 anos, eu estou grávida…
- SE VIRA! – ele
gritava – Tem 30 minutos para tirar tudo o que é seu daqui.
- Pai… por favor
- VAI EMBORA! –
ele voltou a gritar
- Mãe… - olhava
para ela, mas ela nem me ligava
A minha mãe é um
pau mandando. Tudo o que o meu pai diz, ela faz. O meu pai pensa que por ser o
único a trabalhar, que pode mandar na vida das pessoas. Mas que eu saiba, a
minha mãe é uma pessoa que tem vida própria, mas que pelos vistos não pode
tomar decisões.
Se ela falasse ou
me ajudasse agora, eu nem queria saber no que o meu pai era capaz de lhe fazer.
Mas se ele quer
que eu saia de casa, é isso que eu vou fazer.
Felizmente, ele
ganha muito bem e todos os meses me depositava dinheiro. É com esse dinheiro
que eu vou tentar me virar.
Estão gostando da web?
Obrigada pelos 150 seguidores. Eu disse que ia fazer twitcam, mas aquilo aparece sempre off-line, nao sei o que se passa :(
++++++....
ResponderExcluirVai postar mais hj ??
posta mais hoje, por favor..
ResponderExcluirposta mais ass catarina
ResponderExcluirMaais
ResponderExcluirAmeei , posta maais ?
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